Injertos suprageniculares con politetrafluoroetileno. Factores que pueden influir en su permeabilidad

Summary

Objective

To assess possible factors that may have some influence in above-knee polytetrafluoroethylene (PTFE) femoropopliteal grafts patency.

Patients and methods

One hundred above-knee femoropopliteal grafts were carried out in 98 patients (77 male and 21 female, with a mean age of 69 years; r= 49-90). In 90 cases surgery was performed for critical limb ischaemia and in 10 for intermittent claudication. Retrospective observational study, with a mean follow-up of 5 years. The following parameters were evaluated: age (older or younger 65 years), gender, cardiovascular risk factors, ankle/brachial index pressure, run-off capabilities (distal anastomotic vessels patency), fibrinogen (above and bellow the mean of 5.7 g/L) and blood cell count: hematocrit< 45%, leukocytes< 10,000 and platelets< 250,000. Cox regression and Kaplan-Meier was used for statistical analysis.

Results

The 30 days postoperative patency was of 99%, and the cumulative at 1, 2 and 5 years was 75, 56 and 41%, respectively. Patency at 18 months was 67%, which means that 75% of all occlusion were produced along the first 18 months of the postoperative period. In this period of 18 months only fibrinogen and blood cellularity were statistical significant (p< 0.05). The same parameters at 5 years shows differences according to distal outflow (p= 0.01), fibrinogen (p= 0.001) and blood cellularity (p= 0.001). Secondary late patency rate was of 41% and the limb salvage rate of 82% at 5 years.

Conclusion

Raised fibrinogen and blood cellularity may influence negatively in keeping above-knee PTFE grafts patent.

Resumen

Objetivo

Identificar posibles factores relacionados con la oclusión de los injertos suprageniculares de politetrafluoroetileno (PTFE).

Pacientes y métodos

Estudio de 100 injertos femoropoplíteos suprageniculares de PTFE realizados en 98 pacientes (77 varones y 21 mujeres, con una edad media de 69 años; intervalo: 49-90 años). En 90 casos se indicó la revascularización por isquemia crítica de la extremidad y en 10 por claudicación intermitente. Estudio observacional retrospectivo durante un período de cinco años. Se evaluaron los parámetros siguientes: edad (mayor o menor de 65 años), sexo, factores de riesgo cardiovasculares, índice tobillo/brazo, salida distal, fibrinógeno (superior o inferior a la media de 5,7 g/ L) y celularidad sanguínea: hemato-crito <45%, leucocitos <10.000 y plaquetas <250.000. Para el análisis estadístico se utilizó la regresión multivariante de Cox y tablas de vida Kaplan-Meier.

Resultados

La permeabilidad a los 30 días fue del 99%, y la acumulativa a 1, 2 y 5 años fue del 75, 56 y 41%, respectivamente. El 75% de las oclusiones se produjeron en los primeros 18meses (permeabilidad del 67%). En este período de 18 meses el único factor predictivo de oclusión de los injertos fue el fibrinógeno y la celularidad sanguínea (p< 0,05). A los cinco años los factores predictivos de oclusión fueron la salida distal (p= 0,01), fibrinógeno (p= 0,001) y celulari-dad sanguínea (p= 0,001). La permeabilidad secundaria fue del 41% y el salvamento de extremidad del 82% a los cinco años.

Conclusión

Cifras altas de fibrinógeno y celularidad sanguínea influyen negativamente en la permeabilidad de los injertos suprageniculares de PTFE.

Resumo

Objectivo

Identificar possíveis factores relacionados com a oclusao dos enxertos suprageniculares de politetrafluoroetileno (PTFE). Doentes e métodos. Estudo de 100 enxertos femoropoplíteos supra-geniculares de PTFE realizados em 98 doentes (77 homens e 21 mulheres com idade média de 69 anos; intervalo: 49-90 anos). Em 90 casos iniciou-se a revascularizacão por isquemia crítica da extremidade e em 10 por claudicação intermitente. Estudo observacional retrospectivo durante um período de 5 anos. Avaliaram-se os seguintes parámetros: idade (maior ou menor que 65 anos), sexo, factores de risco cardiovasculares, índice maléolo/braço, saída distal, fibrinogénio (superior ou inferior à média: 5,7 g/L) e contagem celular, hematócrito <45%, leucócitos <10.000 e plaquetas >250.000. Para a análise estatística utilizou-se a regressão multivariante de Cox e tabelas de vida de Kaplan-Meier.

Resultados

A permeabilidade aos 30 dias foi de 99%, e a acumulada a um, dois e cinco anos, de 75, 56 e 41%, respectivamente. 75% das oclusões ocorreram nos primeiros 18 meses (permeabilidade de 67%). Neste período de 18 meses, o único factor premonitor de oclusão dos enxertos foi o fibrinogénio e ohemograma (p>0,05). Aos 5 anos, os factores premonitores de oclusão foram a saída distal (p=0,01), fibrinogénio (p=0,001) e hemograma (p=0,001). A permeabilidade secundária foi de 41% e o recuperação da extremidade de 82% aos cinco anos.

Conclusão

Valores elevados de fibrinogénio e hemograma influem negativamente na permeabilidade dos enxertos supra-geniculares de PTFE.