covid
Buscar en
Revista de Administração e Inovação
Toda la web
Inicio Revista de Administração e Inovação Modelo holístico da gestão da inovação com ênfase na cooperação, flexibil...
Journal Information
Vol. 11. Issue 4.
Pages 193-212 (October - December 2014)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 11. Issue 4.
Pages 193-212 (October - December 2014)
Open Access
Modelo holístico da gestão da inovação com ênfase na cooperação, flexibilidade e adaptação
Innovation Management Holistic Model with Emphasis on Cooperation, Flexibility and Adaptation
Visits
615
Élisson Telles Moreira
Mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC-RS, Professor da Universidade de Passo Fundo – UPF, (Brasil)
André Ricardo Stramar
Mestre em Administração e Negócios pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC-RS, Professor da Universidade Potiguar – UNP, (Brasil)
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
RESUMO

Este artigo desenvolve um modelo holístico para a análise dos principais desafios da gestão da inovação. Pode-se analisar a inovação como uma questão que vai além da simples introdução de novas ideias no mercado. Há uma interação complexa entre pessoas, ideias e ações. Atualmente existe uma preocupação maior com referência à compreensão e à sistematização de tipologias e métricas para avaliar o processo de inovação. No entanto, tem-se deixado de lado o aspecto humano da questão. Como administrar a inovação num ambiente cada vez mais exigente? Sugere-se um modelo com os sete valores básicos da gestão da inovação, composto por estratégia, aprendizado, conhecimento, confiança, criatividade, cultura e poder. Este trabalho se destina para a discussão acadêmica com vista ao aprimoramento e à evolução do pensamento organizacional na área da gestão da inovação. Os objetivos são: descrever o modelo da gestão da inovação do ponto de vista social; investigar o comportamento dos sete valores numa empresa aberta (flexibilidade) e numa empresa fechada (centralizada). A metodologia utilizada é a construção de teoria a partir de estudo de caso de Eisenhardt (1989). A contribuição do artigo está na formalização de um modelo para a análise da gestão da inovação. Os resultados demonstram que a cooperação, a diversidade e a comunicação são elementos fundamentais para a resolução dos conflitos provenientes das interações sociais dentro da organização.

Palavras-chave:
Gestão da inovação
Gestão de pessoas
Comportamento organizacional
Complexidade
Psicologia social
ABSTRACT

This article develops a holistic model to the analysis of the main challenges of innovation management. We can analyze innovation as an issue that goes beyond the simple introduction of new ideas in the market. There is a complex interaction between people, ideas and actions. Currently, there is a greater concern with reference to understanding and systematization of types and metrics to evaluate the innovation process. However, we have left out the human aspect of the issue. How to manage innovation in an increasingly more demanding world? We suggest a model with 7 core values of innovation management, comprising strategy, learning, knowledge, confidence, creativity, culture and power. This paper is intended for academic discussion with a view to the improvement and evolution of organizational thinking in the area of innovation management. The objectives are to (1) describe the model of innovation management under a social point of view, and (2) to investigate the behavior of a company open 7 values (flexibility) and a private company (centralized). The methodology used is to build theory from case study of Eisenhardt (1989). The contribution of this paper is the formalization of a model for the analysis of innovation management. The results demonstrate that cooperation, diversity and communication are key elements for the resolution of conflicts arising from social interactions within the organization.

Keywords:
Innovation management
People management
Organizational behavior
Complexity
Social psichology
Full text is only aviable in PDF
REFERÊNCIAS
[Adams et al., 2006]
R. Adams, J. Bessant, R. Phelps.
Innovation management measurement: A review.
International Journal of Management Reviews, 8 (2006), pp. 21-47
[Andries and Czarnitzki, 2014]
P. Andries, D. Czarnitzki.
Small firm innovation performance and employee involvement.
Small Business Economics, 43 (2014), pp. 21-38
[Appelo, 2011]
J. Appelo.
Management 3.0: leading agile developers, developing agile leaders, Addison-Wesley Professional, (2011),
[Bakhtin, 2002]
M.M. Bakhtin.
Marxismo e filosofia da linguagem, 12 ed, Hucitec, (2002),
[Beers and Zand, 2013]
C. Beers, F. Zand.
R&D cooperation, partner diversity and innovation performance: an empirical analysis.
Journal of Product Innovation Management, 31 (2013), pp. 292-312
[Chen et al., 2013]
G. Chen, J.L. Farh, E.M. Campbell-Bush, Z. Wu, X. Wu.
Teams as innovative systems: multilevel motivational antecedents of innovation in R&D teams.
Journal of Applied Psychology, 98 (2013), pp. 1018-1027
[Chesbrough, 2003]
H.W. Chesbrough.
Open innovation: the new imperative for creating and profiting from technology, Harvard Business Press, (2003),
[CintrA]
CintrA, A. C. et al. Inovações no modelo de gestão de pessoas nas organizações: com flexibilidade em ambiente de trabalho informal. Fórum de Administração, 4(1), 138-149
[Cooper, 1993]
R.G. Cooper.
Winning at new products: accelerating the process from idea to launch, 2nd ed., Basic Books, (1993),
[Denscombe, 2010]
M. Denscombe.
The good research guide: for small-scale social research projects, Open University Press, (2010),
[Dodgson et al., 2008]
M. Dodgson, D.M. Gann, A. Salter.
The management of technological innovation: strategy and practice, Oxford University Press, (2008),
[Dunford]
Dunford, R. et al. “Flexibility” as the rationale for organizational change: a discourse perspective. Journal of Organizational Change Management, 26(1), 83-97
[Edmondson and Mcmanus, 2007]
A.C. Edmondson, S.E. Mcmanus.
Methodological fit in management field research.
Academy of Management Review, 32 (2007), pp. 1246-1264
[Eisenhardt, 1989]
K.M. Eisenhardt.
Building theories from case study research.
Academy of Management Review, 14 (1989), pp. 532-550
[Etzkowitz, 2009b]
H. Etzkowitz.
Hélice tríplice: universidade-indústria-governo: inovação em movimento, Edipucrs, (2009),
[Goffin and Mitchell, 2010]
K. Goffin, R. Mitchell.
Innovation management: strategy and implementation using the pentathlon framework, Palgrave Macmillan, (2010),
[Hogan and Coote, 2014]
S.J. Hogan, L.V. Coote.
Organizational culture, innovation, and performance: a test of Schein’s model.
Journal of Business Research, 67 (2014), pp. 1609-1621
[Horkheimer, 2003]
M. Horkheimer.
Eclipse da razão, Centauro, (2003),
[Jackson, 2007]
M.C. Jackson.
Systems thinking: creative holism for managers, John Wiley & Sons, (2007),
[Lundvall, 1992]
B.-A. Lundvall.
Introduction.
National system of innovation: towards a theory of innovation and interactive learning, pp. 1-22
[Mariotti, 2010]
H. Mariotti.
Pensando diferente: para lidar com a complexidade, a incerteza e a ilusão, Atlas, (2010),
[Maslow, 1954]
A.H. Maslow.
Motivation and personality, Harper and Row, (1954),
[McGregor and Cutcher-Gershenfeld, 2006]
D. McGregor, J. Cutcher-Gershenfeld.
The human side of enterprise, McGraw-Hill, (2006),
[Morin, 1992]
E. Morin.
From the concept of system to the paradigm of complexity.
Journal of Social and Evolutionary Systems, 15 (1992), pp. 371-385
[Morin, 2005]
E. Morin.
O método a natureza da natureza, Sulina, (2005),
[Nooteboom, 2013]
B. Nooteboom.
Trust and innovation.
Handbook of advances in trust research, pp. 106-122
[Co-Operation and Development, 2004]
Organisation For Economic Co-Operation and Development.
Manual de Oslo: proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológicaz,
[Pettigrew, 1990]
A.M. Pettigrew.
Longitudinal field research on change: theory and practice.
Organization Science, 1 (1990), pp. 267-292
[Peyrefitte, 1999]
A. Peyrefitte.
A sociedade de confiança: ensaios sobre as origens e a natureza do desenvolvimento, Topbooks, (1999),
[Presidência da República, 2004]
Presidência da República.
Lei n° 10.973, de 2 de dezembro de 2004, (2004),
[Probert et al., 2004]
D. Probert, C. Farruck, R. Phaal.
Structuring a systematic approach to technology management: processes and framework.
European Institute for Technology and Innovation Mamagement. Bringing technology and innovation into the boardroom: strategy, innovation and competences for business value, Palgrave MacMillan, (2004), pp. 76-94
[Ramos, 1989]
A.G. Ramos.
A nova ciência das organizações: uma reconciliação da riqueza das nações, FGV, (1989),
[Siggelkow, 2007]
N. Siggelkow.
Persuasion with case studies.
Academy of Management Journal, 50 (2007), pp. 20-24
[Somech and Drach-Zahavy, 2013]
A. Somech, A. Drach-Zahavy.
Translating Team Creativity to Innovation Implementation The Role of Team Composition and Climate for Innovation.
Journal of Management, 39 (2013), pp. 684-708
[Stacey, 2007]
R.D. Stacey.
Strategic management and organisational dynamics: the challenge of complexity to ways of thinking about organisations, Pearson Education, (2007),
[Stramar et al., 2013]
A.R. Stramar, G. Pegorini, E.T. Moreira, R.B.T. Giehl, A.F. Crancio.
A influência das competências organizacionais de um parque tecnológico sobre as empresas incubadas.
Anais do Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, 23 (2013),
[Tidd and Bessant, 2010]
J. Tidd, J. Bessant.
Managing innovation: integrating technological, market and organizational change, John Wiley& Sons, (2010),
[Tushman and O’Reilly, 2013]
M.L. Tushman, C.A. O’Reilly.
Winning through innovation: a practical guide to leading organizational change and renewal, Harvard Business Press, (2013),
[Vigotsky, 1998]
L.S. Vigotsky.
Pensamento e linguagem, Martins Fontes, (1998),
[Weber, 2004]
M. Weber.
A ética protestante e o espírito do capitalismo, Companhia das Letras, (2004),
[Wendelken et al., 2014]
A. Wendelken, F. Danzinger, C. Rau, K.M. Moeslein.
Innovation without me: why employees do (not) participate in organizational innovation communities.
R&D Management, 44 (2014), pp. 217-236
[Wittgenstein, 2005]
L. Wittgenstein.
Investigações filosóficas, Vozes, (2005),
[Yin, 2011]
R.K. Yin.
Qualitative research from start to finish, The Guilford Press, (2011),
[Zull, 2002]
J.E. Zull.
The art of changing the brain: enriching teaching by exploring the biology of learning, Stylus Publishing, (2002),
Copyright © 2014. Published by Elsevier Ltda. on behalf of Departamento de Administração Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Universidade de São Paulo ¿ FEA/USP
Article options