O aumento das IST's, da gravidez não planeada e de outros tantos riscos ligados à actividade sexual fazem com que os jovens sejam considerados um grupo de intervenção prioritário em termos de saúde sexual e reprodutiva. Para se promover atitudes e comportamentos sexuais saudáveis é essencial a concretização de uma educação sexual que tenha como objectivo desenvolver atitudes e competências nos jovens, permitindo que estes se sintam informados e seguros nas suas escolhas.
Material e métodosEste estudo (HBSC/OMS) avaliou o papel que 3331 adolescentes portugueses (1579 rapazes e 1752 raparigas), com uma média de idades de 15 anos, atribuem à educação sexual, os seus conhecimentos e atitudes face ao VIH/SIDA. Usou-se um questionário de auto-relato que foi aplicado às turmas em sala de aula.
ResultadosAnalisados os resultados do estudo, verificou-se que quer os factores de risco quer os de protecção em relação aos comportamentos sexuais de risco dos adolescentes são inúmeros.
ConclusõesSendo assim, é crucial que a educação sexual abranja intervenções do tipo preventivo de carácter universal, abrangendo toda a população escolar e respectivos contextos de vida: escola, família e grupo de pares, mas também intervenções mais específicas, em pequenos subgrupos identificados como prioritários.
Because the incidence of STI, unplanned pregnancy and several other sexual risk behaviours are increasing among youngsters, it is accepted that they are given high priority in intervention in what sexual and reproductive health is concerned. In order to promote healthy sexual attitudes and behaviours, it is crucial to implement a program of sexual education that aims at developing attitudes and skills in young people, hence enabling them to make well-informed decisions and feel confident about the choices they make.
Material and methodsThis HBSC/WHO research evaluated the role of sexual education for Portuguese adolescents and their knowledge and attitudes about HIV/AIDS. Structured selfreported questionnaires were responded within a classroom context by 3331 participants (1579 boys and 1752 girls), with an average age of 15 years.
ResultsThe results show that there are inumerous risk and protection factors related to sex behavior.
ConclusionsThis suggests that sexual education should focus on preventive interventions, not only universal, including all teenagers and considering all the contexts in which they interact (the school professionals, family and peers), but also selective strategies delivered to targeted subgroups, once they are identified.