The juxtarenal aneurysm and the suprarenal cross-clamp, have been related with poor results in postoperatory morbidity. Some reports involve the renal function deterioration in this fact.
AimThe aim of this work is to determine the postoperative renal function impairment during the suprarenal cross-clamp in aortic abdominal aneurysm repair.
Patients and methodsWithin 1992-2001 period, 374 abdominal aortic aneurysms, had been repaired in elected way. Juxtarenal type was encounter in 53 patients and underwent a suprarenal clamping. Risk factors and renal function data were analyzed. No specific renal preservation method was used. Sequenced postoperative serum creatinine levels were collected. Timing of suprarenal clamping was carefully annotate.
ResultsMortality rate was 5.6% (3). Eight patients (15.1%) developed postoperative renal insufficiency. The suprarenal mean time was 30.2min (15-75min). The statistic analysis show that preoperative renal insufficiency is determinant, in the increase of values of postoperative serum creatinine (p =0.018), in spite of crossclamp timing. Likewise, in the patients with preoperative normal renal function, the rise of creatinine level, become significant at 35minutes of suprarenal cross-clamping (p =0.02). No statistic differences were encountered between discharge creatinine levels and preoperatory baseline. Previous isquemic cardiopathy was the only morbidity predictor.
ConclusionsIn patients with normal renal function, no specific renal function preservation method is necessary below 35minutes of suprarenal cross-clamp. In uremic patients in which a suprarenal crossclamping is performed, an impairment in renal function is always expected. In our serie the morbidity, was depend on preoperative risk factors.
Los aneurismas yuxtarrenales que requieren clampaje suprarrenal (CSR) se han asociado con una morbimortalidad mayor postoperatoria, que en algunos trabajos se ha relacionado con el deterioro de la función renal.
ObjetivoDeterminar la repercusión renal del CSR para la corrección del aneurisma de aorta abdominal (AAA). Pacientes y métodos. En el período 1992-2001, se ha intervenido electivamente a 374 pacientes con AAA. De ellos, 53 eran yuxtarrenales y requirieron un CSR. Se analizan los factores de riesgo generales y los datos de la función renal preoperatoria. No se utilizó ningún método de protección renal específico. Se midió la creatinina de forma seriada tras la operación y se relacionó con el tiempo de clampaje y la función renal previa.
ResultadosLa mortalidad fue del 5,6% (tres). Un 15,1% (ocho) de los pacientes presentaron insuficiencia renal (IR). El tiempo de clampaje fue de 30,2min (15-75min). La IR previa fue determinante para la elevación de la creatinina en el postoperatorio (p =0,018). El tiempo de clampaje, cuando fue mayor de 35min, alcanzó significación estadística para la elevación de la creatinina (p =0,02) en los pacientes con una función renal previa normal. En los pacientes con función renal normal, la creatinina al alta no mostró diferencias significativas con la basal. El único factor determinante en la morbimortalidad fue la cardiopatía isquémica (p =0,02).
ConclusionesEn pacientes con función renal normal no se necesitan métodos de protección renal, si el tiempo de CSR es inferior a 35min. En los pacientes con IR se espera un deterioro de la función renal siempre que se realice un CSR. La morbimortalidad en nuestra serie ha dependido de los factores de riesgo.
Os aneurismas justarenais que requerem clampagem supra-renal (CSR) foram associados a uma maior morbilidade- mortalidade operatória, que em alguns trabalhos foi relacionada com a deterioração da função renal.
ObjectivoDeterminar a repercussão renal do CSR para a correcção do aneurisma da aorta abdominal (AAA).
Doentes e métodosNo período 1992-2001, foram electivamente submetidos a operação 374 AAA. Destes, 53 eram justa-renais, e requereram um CSR. Analisam-se os factores de risco gerais e os dados de função renal préoperatória. Não se utilizou qualquer método de protecção renal específico. Mediram-se as creatininas seriadas pós-operatórias, e relacionaram- se com o tempo de clampagem e com a função renal prévia.
ResultadoA mortalidade foi de 5,6% (três). 15,1% (oito) dos doentes apresentaram insuficiência renal (IR). O tempo de clampagem foi de 30,2min. (15-75min). A IR prévia foi determinante para a avaliação da creatinina e no pós-operatório (p =0,018). O tempo de clampagem, quando foi maior que 35min, alcançou significado estatístico para a elevação da creatinina (p =0,02), nos doentes com função renal prévia normal. Nos doentes com função renal normal, a creatinina à alta não mostrou diferenças significativas com a basal. O único factor determinante na morbilidade e mortalidade foi a cardiopatia isquémica (p =0,02).
ConclusõesEm doentes com função renal normal, não são necessários módulos de protecção renal, se o CSR for inferior a 35min. Nos doentes com IR espera-se uma deterioração da função renal sempre que se realize um CSR. A morbilidade e mortalidade na nossa série tem dependido dos factores de risco.