Se ha publicado recientemente la aplicación de stents coronarios para el tratamiento de las estenosis de la arteria carótida interna (ACI) intracraneal, sobre todo en pacientes sin respuesta a tratamiento médico y conprogresión de los síntomas neurológicos. Elstenting enlas lesiones vasculares intracraneales del territorio carotídeo se ha usado casi exclusivamente para el tratamiento de las complicaciones debidas a la angioplastia transluminal con balón. En casos seleccionados y sin dilatación previa de la estenosis podríamos colocar un stent.
Caso clínicoPresentamos un caso de stenting carotídeo intracraneal, sin dilatación previa, en un paciente varón de 57 años con múltiples factores de riesgo arterioscleróticos. El paciente presentaba síntomas neurológicos sin respuesta a tratamiento médico, debidos a una estenosis mayor del 70% del segmento cavernoso de la ACI derecha, demostrada en el estudio arteriográfico. La anatomía favorable y el material utilizado permitieron el paso del stent por la estenosis sin necesidad de dilatación. No se observaron complicaciones inmediatas, y se visualizó una arteria carótida de calibre normal de la estenosis y se mostraba un angiograma cerebral normal. El paciente continúa con tratamiento médico y permanece neurológicamente estable en el seguimiento clínico durante 9 meses.
ConclusiónEn casos seleccionados, la colocación de unstent carotídeo intracraneal, sin dilatación previa con balón, puede ofrecer un buen resultado para evitar las complicaciones de la angioplastia (disección, rotura o embolismo).
Recent reports have described the application of coronary stents for the treatment of intracranial stenosis of the internal carotid artery (ICA), above all in patients who do not respond to medical treatment and display advancing neurological symptoms. Stenting in intracranial vascular lesions of the carotid territory has been used almost exclusively in the treatment of the complications due to transluminal angioplasties with balloons. In selected cases and without prior dilatation of the stenosis it would be possible to place a stent.
Case reportWe describe a case of intracranial carotid stenting, without previous dilatation, in a 57-year-old male patient with multiple arteriosclerotic risk factors. The patient presented neurological symptoms with no response to medical treatment, caused by a stenosis that affected over 70% of the cavernous segment of the right ICA, which was shown up by the arteriographic study. A favourable anatomy and the material used allowed the stent to pass through the stenosis without the need for dilatation. No immediate complications were observed and the carotid artery was seen to be of a normal calibre for stenosis. The brain angiogram also proved to be normal. The patient continues with the medical treatment and has remained neurologically stable throughout the 9-month clinical follow-up.
ConclusionIn certain selected cases, placing an intracranial carotid stent, without previous balloon dilatation, can give good results and prevent the complications that can accompany angioplasty (such as dissection, rupture or embolism).
Foi recentemente publicada a aplicação de stents coronários para o tratamento das estenoses da artéria carótida interna (ACI) intra-craniana, sobretudo em doentes sem resposta ao tratamento médico e com progressão dos sintomas neurológicos. O stenting das lesões vasculares intra-cranianas do território carotídeo foi utilizado quase exclusivamente para o tratamento das complicações devidas à angioplastia transluminal com balõo. Em casos seleccionados e sem dilatação prévia da estenose, poderíamos colocarum stent.
Caso clínicoApresentamos um caso de stenting carotídeo intra-craniano, sem dilatação prévia, num doente de sexo masculino de 57 anos de idade com múltiplos factores de risco arterioscleróticos. O doente apresentava sintomas neurológicos sem resposta a tratamento médico, devidos a uma estenose superior a 70% do segmento cavernoso da ACI direita, demonstrada no estudo arteriográfico. A anatomia favorável e o material utilizado permitiram a passagem do stent pela estenose sem necessidade de dilatação. Não se observaram complicações imediatas, visualizou-se uma artéria carótida de calibre normal da estenose e a angiografia cerebral foi normal. O doente continua com tratamento médico e permanece neurologicamente estável no seguimento clínico durante 9 meses.
ConclusãoEm casos seleccionados, a colocação de um stent carotídeo intra-craniano, sem dilatação prévia com balão, pode oferecer um bom resultado para evitar as complicações da angioplastia (dissecção, rotura ou embolismo).