Describir la experiencia clínica con eco-Doppler (ED) arterial de miembros inferiores (MMII), así como analizar las dificultades existentes en su interpretación. Plantear la paradoja por la cual el análisis independiente de los datos cuantitativos y cualitativos ofrece información en gran parte despreciable; por ello, resulta imprescindible la integración de ambos para obtener una información diagnóstica relevante.
DesarrolloEn el ámbito medicocientífico los datos cuantitativos y cualitativos se han analizado de forma separada, con preponderancia de lo cuantitativo y minusvalorando el componente interpretativo del diagnóstico. Con el desarrollo del laboratorio vascular se ha intentado buscar un método que sustituya a la arteriografía debido a sus limitaciones diagnósticas. Numerosos autores han comparado el ED arterial con la arteriografía con resultados que han permitido reducir el número de arteriografías preoperatorias. El ED aporta datos tanto velocimétricos como cualitativos morfológicos. Así, se plantea y analiza la paradoja que surge de la relación entre ambos, por la cual sólo con una integración precisa de los mismos podremos obtener la información necesaria para una adecuada revascularización, ya que, de forma independiente, la información que ofrecen puede considerarse en gran medida irrelevante.
DesarrolloConclusiones. 1. El ED arterial de MMII representa un método diagnóstico de primera línea en la revascularización de enfermos con isquemia de MMII; 2. Su precisión diagnóstica en exploradores experimentados es similar y en muchos casos superior al de la arteriografía; 3. Resulta imprescindible un análisis detallado de datos hemodinámicos cuantitativos y cualitativos de los vasos estudiados para obtener el máximo rendimiento diagnóstico.
The objective of this study is to describe the clinical experiences gained with arterial Doppler ultrasound (DU) recording of the lower limbs (LL), as well as to analyse the difficulties involved in interpreting the results. We also intend to address the paradox of the largely negligible information obtained from independent analyses of the quantitative and qualitative data; therefore, integrating the two procedures is an absolute must if we are to obtain relevant diagnostic information.
DevelopmentIn the medical-scientific field, quantitative and qualitative data are usually analysed separately; more attention is given to quantitative data and the interpretative component in diagnosis is commonly underestimated. The vascular laboratory has been developed in an attempt to look for a method to replace arteriography due to its diagnostic limitations. Numerous authors have compared arterial DU with arteriography with results that have enabled the number of pre-operative arteriographies to be reduced. DU provides both velocimetric and morphological qualitative data. Thus, we address and analyse the paradox that arises from the relationship between them, and we will only be able to obtain the information necessary to carry out a proper revascularisation by accurately integrating them, since most of the data they offer independently can be considered to be largely irrelevant.
Conclusions1. Arterial DU of the LL is a first order method of diagnosis in the revascularisation of patients with ischemia of the LL; 2. Its diagnostic accuracy when used by experienced investigators is similar to, and very often higher than, that offered by arteriography; 3. A detailed analysis of the quantitative and qualitative haemodynamic data about the vessels is crucial if we are to achieve maximum diagnostic performance.
Descrever a experiência clínica com o eco-Doppler (ED) arterial dos membros inferiores (MMII), assim como analisar as dificuldades existentes na sua interpretação. Traçar o paradoxo pelo qual a análise independente dos dados quantitativos e qualitativos oferece informação em grande parte desprezável; por isso, é imprescindível a integração de ambos para obter uma informação diagnóstica relevante.
DesenvolvimentoNo âmbito médico científico os dados quantitativos e qualitativos foram analisados separadamente, com preponderância do quantitativo e subvalorizando a componente interpretativa do diagnóstico. Com o desenvolvimento do laboratório vascular tentou-se encontrar um método que substitui-se a arteriografia, devido às suas limitações diagnósticas. Numerosos autores compararam o ED arterial com a arteriografia com resultados que permitiram reduzir o número de arteriografias pré-operatórias. O ED fornece dados, tanto velocimétricos como qualitativos morfológicos. Assim, traça-se e analisa-se o paradoxo que surge da relação entre ambos, através do qual, apenas com uma integração precisa dos mesmos poderemos obter a informação necessária para uma adequada revascularização, já que, de forma independente, a informação que oferecem pode considerar-se em grande medida irrelevante.
Conclusões1. O ED arterial de MMII representa um método diagnóstico de primeira linha na revascularização de doentes com isquemia de MMII; 2. A sua precisão diagnóstica em investigadores experimentados é semelhante e, em muitos casos, superior ao da arteriografia; 3. Torna-se imprescindível uma análise detalhada de dados hemodinâmicos quantitativos e qualitativos dos vasos estudados, para obter o maior rendimento diagnóstico.