La escleroterapia es el procedimiento terapéutico más difundido para el tratamiento de las microvarices. La valoración científica de los resultados que se obtienen no siempre es fácil, ya que depende de diversos factores técnicos, humanos y metodológicos.
ObjetivoAnalizar las complicaciones y resultados estéticos de la esclerosis de microvarices en las extremidades inferiores.
Pacientes y métodosSe realizó un estudio prospectivo, observacional y no aleatorizado a pacientes sometidos a esclerosis de microvarices entre septiembre de 2001 y abril de 2003. El esclerosante que se eligió fue el polidocanol, y la técnica, la francesa. Se registraron todas las complicaciones y se valoró estéticamente el resultado final, tanto desde el punto de vista del enfermo como del facultativo, mediante una escala subjetiva.
ResultadosSe trataron 37 pacientes, todos del sexo femenino, con una edad media de 43,5 años. Un 46% habían recibido terapia hormonal anticonceptiva o sustitutiva y un 35%, tratamiento previo de sus microvarices. El número medio de sesiones fue de 5,3 (máximo 21) y no hubo abandonos. La complicación más frecuente fue la presencia de tenues hiperpigmentaciones postesclerosis (28%). Se revisó un 76% de los casos cuatro meses después, como mínimo, de la finalización de la terapia. Un 25% de estos casos presentaba microvarices subsidiarias de un nuevo tratamiento. Los resultados fueron buenos o muy buenos para un 82% de los pacientes que se encuestaron.
ConclusiónLa esclerosis es un buen tratamiento estético para las microvarices, con excelente tolerancia y baja morbilidad.
Sclerotherapy is the most widespread therapeutic procedure employed to treat spider veins. Scientific evaluation of the results obtained is not always easy since it is dependent on a number of technical, human and methodological factors.
AimsOur aim was to study the complications and cosmetic effects of using sclerotherapy to treat spider veins in the lower limbs.
Patients and methodsWe conducted a prospective, observational and non-randomised study of patients who were submitted to sclerotherapy for their spider veins between September 2001 and April 2003. The sclerosant chosen for use in this case was polydocanol and the French technique. All complications were recorded and the final outcome was evaluated in terms of its aesthetics, both from the patient's and the clinician's point of view, by means of a subjective rating scale.
ResultsA total of 37 female patients with a mean age of 43.5 years were treated, 46% of whom had received contraceptive or replacement hormone therapy and another 35% had already been treated for their spider veins. The average number of sessions was 5.3 (with a maximum of 21) and there were no dropouts. The most frequently occurring complication was the presence of faint hyperpigmentation following sclerotherapy (28%). At least four months after therapy had finished, 76% of the cases were reviewed and 25% of these cases presented spider veins that could benefit from renewed treatment. Results were good or very good in 82% of the patients surveyed.
ConclusionsSclerotherapy is a good cosmetic therapy for spider veins with high tolerance and low morbidity rates.
A escleroterapia é o procedimento terapêutico mais difundido para o tratamento das microvarizes. A avaliação científica dos resultados que se obtêm nem sempre é fácil, uma vez que depende de diversos factores técnicos, humanos e metodológicos.
ObjectivoAnalisar as complicações e os resultados estéticos da esclerose de microvarizes nos membros inferiores.
Doentes e métodosRealizou-se um estudo prospectivo, observacional e não aleatorizado em doentes submetidos a esclerose das microvarizes entre Setembro de 2001 e Abril de 2003. O esclerosante que se elegeu foi o polidocanol e a técnica francesa. Registaram-se todas as complicações e avaliou-se esteticamente o resultado final, quer sob o ponto de vista do doente, como do médico, através de uma escala subjectiva.
ResultadosForam tratadas 37 doentes, todas do sexo feminino, com idade média de 43,5 anos. 46% tinha recebido terapia hormonal contraceptiva ou de substituição e 35% tratamento prévio das microvarizes. O número médio de sessões foi de 5,3 (máximo 21) e não houve abandonos. A complicação mais frequente foi a presença de ténues hiperpigmentações pós-esclerose (28%). 76% dos casos foram revistos no mínimo quatro meses após a finalização da terapia. 25% destes casos apresentava microvarizes subsidiárias de um novo tratamento. Os resultados foram bons ou muito bons para 82% dos doentes inquiridos.
ConclusãoA esclerose é um bom tratamento estético para as microvarizes, com excelente tolerância e baixa morbilidade.