Las microanastomosis venosas son de difícil realización, fundamentalmente por las características de la pared venosa.
ObjetivoOfrecer una técnica que evite las frecuentes complicaciones, y diseñar un nuevo modelo experimental.
Materiales y métodosSe utiliza la rata albina Sprague-Dowley. Tras cervicotomía en T invertida y disección de las dos venas yugulares externas, se mide la longitud de ambas desde sus extremos mandibular y clavicular. Se procede a la ligadura del extremo proximal de una yugular y el extremo distal de la contralateral, y se mide la longitud de las venas yugulares, así como la distancia entre las dos secciones vasculares. Se realiza una microanastomosis terminoterminal yugulo-yugular contralateral en 10 animales, cinco mediante la técnica habitual de puntos sueltos y otros cinco con la utilización de un cuff extraluminal.
ResultadosLongitud de cada vena yugular externa de 18mm (±1mm). La distancia entre ambas secciones venosas fue de 25mm. Se consiguió 5mm de longitud añadida, útil para la microanastomosis. Todas las microanastomosis fueron permeables.
DiscusiónCon este nuevo modelo experimental se consigue una longitud venosa suficiente para realizar anastomosis directas fácilmente movilizables, permitiendo técnicas que obliguen a acortamiento de los segmentos venosos, y que se eviten los fallos anastomóticos secundarios a la tensión longitudinal y lesión de la pared vascular. Si se emplea un cuff extraluminal la anastomosis queda sin tensión, a pesar de la eversión y del telescopaje necesario.
Venous microanastomoses are difficult to perform, essentially because of the characteristics of the vein wall.
AimsThe aim of this study was to offer a technique that prevents the all-too-frequent complications, and to design a new experimental model.
Materials and methodsIn this study the Sprague-Dowley albino rat was used. Following an inverted T-shaped cervicotomy and dissection of the external jugular veins, the length of both of them was measured from the mandibular and clavicular ends. The proximal end of one of the jugulars and the distal end of the contralateral one were ligated, and the length of the jugular veins, together with the distance between the two vascular sections was measured. A contralateral jugular-jugular end-to-end microanastomosis was performed in 10 animals, five using the conventional technique involving interrupted sutures and the other five using an extraluminal cuff.
ResultsThe length of each external jugular vein was 18mm (±1mm). The distance between both venous sections was 25mm. An additional 5mm in length was achieved, which is useful for performing microanastomosis. All the microanastomoses were patent.
DiscussionThis new experimental model provides a vein that is long enough to perform easily movable direct anastomoses, thus allowing the use of techniques in which vein segments are necessarily shortened, and anastomotic failures secondary to longitudinal tension and injury to the vascular wall are avoided. If an extraluminal cuff is employed then the anastomosis has no tension, despite the eversion and the telescoping that are needed.
As microanastomoses venosas são de difícil realização, fundamentalmente pelas características da parede venosa.
ObjectivoOferecer uma técnica que evite as frequentes complicações, e desenhar um novo modelo experimental.
Materiais e métodosÉ utilizado o rato albino Sprague Dowley. Após a cervicotomia em T invertida e dissecção das duas veias jugulares externas, é medido o comprimento de ambas desde as suas extremidades mandibular e clavicular. Procede-se à ligação da extremidade proximal de uma jugular e a extremidade distal da contralateral, e mede-se o comprimento das veias jugulares, assim como a distância entre as duas secções vasculares. É realizada uma microanastomose termino-terminal jugulojugular contralateral em 10 animais, cinco mediante a técnica habitual de pontos separados e outros cinco com a utilização de um cuff extra-luminal.
ResultadosA comprimento de cada veia jugular externa é de 18mm (±1mm). A distância entre ambas as secções venosas foi de 25mm. Conseguiu-se 5mm de comprimento extra, útil para a microanastomose. Todas as microanastomoses encontravam-se permeáveis.
DiscussãoCom este novo modelo experimental consegue-se um comprimento venosa suficiente para realizar anastomoses directas facilmente mobilizáveis, permitindo técnicas que obriguem ao encurtamento dos segmentos venosos, e que se evitem as falhas anastomóticas secundárias pela tensão longitudinal e a lesão da parede vascular. Se se emprega um cuff extra-luminal a anastomose fica sem tensão, apesar da eversão e da telescopagem necessárias.