Introduction. Arteriography has been considered as the gold-standard in decision making for critical ischaemia of the lower limbs. However, angiography may produce complications, is invasive and only evaluates morphological information. Meanwhile, duplex is able not only to evaluate the morphology of the stenosis but to assess its haemodynamic effects. Duplex reliability has been proven in many diagnostic areas when compared to angiography. Aim. To determinate the value of ultrasound arterial mapping as single test in decision making for treating patient with critical ischaemia of lower limbs. Patients and methods. Prospective and comparative study in patients with critical ischaemia of lower limbs. In all, we performed ultrasound arterial mapping to 112 patients recruited in our department during the year 2002. We only performed arteriography in those patients with high risk of major amputation or in those in whom ultrasound was not conclusive. Patients were allocated in two groups of decision making: (A) those in whom the therapy was based on mapping alone, and (B) when arteriography was considered the test to make the therapeutical decision. Both groups were comparable as we found no statistical differences (p > 0.05). We recorded and compared the accumulative patency at 1 and 6 months (log-rank). Only in the group in which both test were performed (B) we could compare the degree of coincidence in decision making between mapping and arteriography; and degree of coincidence of the two tests with the intraoperative findings. Results. The degree of coincidence mapping-arteriography was 92,8% (p < 0.0001), and the degree of coincidence of mapping and arteriography related to the final decision made at the operating room was 92,3% and 89,5%, respectively (p < 0.0001). There were no statistically significant differences in patency neither at ome month and six months between two groups (p > 0.05). Conclusion. Ultrasound arterial mapping may be enough in the majority of patients for decision making in patients with critical lower limbs ischaemia; may reduce up to 50% the number of angiograms in this particular group of patients. [ANGIOLOGÍA 2004; 56: 433-43]
Introducción. La arteriografía hasta hoy se ha considerado como el patrón de referencia para la toma de decisiones terapéuticas en pacientes con isquemia crítica de los miembros inferiores (MMII). Ésta técnica invasiva no sólo no está exenta de efectos secundarios sino que además sólo aporta información morfológica. Por otra, mediante eco-Doppler se puede combinar la información morfológica y hemodinámica y realizar un mapa de la zona explorada, la llamada cartografía arterial (CA), que según algunos estudios ofrece similar fiabilidad a la angiografía. Objetivo. Evaluar la seguridad de la CA como método único de planificación terapéutica en la isquemia crítica de los miembros inferiores. Pacientes y métodos. Estudio prospectivo-comparativo no aleatorizado de pacientes con isquemia crítica de MMII reclutados durante 2002. Se incluyeron 112 pacientes consecutivos a quienes realizamos CA. En 56 pacientes, se realizó arteriografía para comprobar la imposibilidad de revascularización ante la única alternativa de amputación o bien en los casos en donde el explorador no consideró la CA como concluyente. Dividimos los pacientes en dos grupos de decisión terapéutica: grupo A, basado solamente en CA, y grupo B, basado en arteriografía. No hubo entre ellos diferencias estadísticamente significativas (p > 0,05). Registramos y comparamos permeabilidad acumulativa al mes y a los seis meses (mediante log-rank); grado de coincidencia en decisiones terapéuticas adoptadas por CAarteriografía en el grupo con ambas pruebas (grupo B), y grado de coincidencia de ambas respecto a la decisión quirúrgica intraoperatoria. Resultados. El grado de coincidencia CA-arteriografía fue de 92,8% (p < 0,0001), y de CA y arteriografía respecto a las decisiones finales intraoperatorias de 92,3% y 89,5% (p < 0,0001). No hubo diferencias significativas en la permeabilidad al mes y a los seis meses entre ambos grupos (p > 0,05). Conclusión. La CA es un método suficiente para tomar decisiones terapéuticas en la mayoría de pacientes con isquemia crítica de MMII; reduce un número significativo de angiografías. Sin embargo, ante la duda o la posibilidad de amputación recomendamos practicar angiografía. [ANGIOLOGÍA 2004; 56: 433-43]
Introdução. A arteriografia, até hoje, tem sido considerada como o padrão de referência para as decisões terapêuticas em doentes com isquemia crítica dos membros inferiores (MI). Esta técnica invasiva, não só, não está isenta de efeitos secundários, como também comporta apenas informação morfológica. Por outro lado, mediante eco Doppler pode combinar-se a informação morfológica e hemodinâmica e realizar um mapa da zona explorada, a chamada cartografia arterial (CA), que segundo alguns estudos oferece idêntica fiabilidade à da angiografia. Objectivo. Avaliar a segurança da CA como método único de planificação terapêutica na isquemia crítica dos membros inferiores. Doentes e métodos. Estudo prospectivo-comparativo, não aleatório de doentes com isquemia crítica dos MI recrutados durante 2002. Foram incluídos 112 pacientes consecutivos a quem realizámos CA. Em 56 pacientes, foi realizada arteriografia para comprovar a impossibilidade de revascularização perante a única alternativa de amputação ou nos casos em que o explorador não considerou a CA como conclusiva. Dividimos os doentes em dois grupos de decisão terapêutica: grupo A, baseado apenas na CA, e grupo B, baseado na arteriografia. Não houve entre eles diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05). Registámos e comparámos a permeabilidade acumulativa ao mês e aos seis meses (mediante log-rank); grau de coincidência em decisões terapêuticas adoptadas por CA-arteriografia no grupo com ambas as provas (grupo B), e grau de coincidência de ambas no que respeita à decisão cirúrgica intra-operatória. Resultados. O grau de coincidência CA-arteriografia foi de 92,8% (p < 0,0001), e da CA e arteriografia no que respeita às decisões finais intra-operatórias de 92,3% e 89,5% (p < 0,0001) respectivamente. Não houve diferenças significativas na permeabilidade ao mês e aos seis meses entre ambos os grupos (p > 0,05). Conclusão. A CA é um método suficiente para tomar decisões terapêuticas na maioria dos doentes com isquemia crítica dos MI; reduz um número significativo de angiografias. Contudo, perante a dúvida ou a possibilidade de amputação recomendamos a angiografia. [ANGIOLOGÍA 2004; 56: 433-43] Palavras chave. Cartografia arterial. Diagnóstico através da imagem. Eco-Doppler. Hemodinâmica arterial. Isquemia crítica. Revascularização.