Analizar los resultados del tratamiento endovascular de los aneurismas de aorta abdominal, valorando las variaciones que se producen en el calibre de dichos aneurismas y la evolución de las posibles fugas durante el seguimiento a medio plazo.
Pacientes y métodosHemos realizado este tipo de tratamiento en 110 pacientes, intervenidos desde 1999 hasta la actualidad, con un seguimiento medio de 32 meses, y exponemos nuestros resultados antes del alta y durante el seguimiento. El 98,2% de nuestros pacientes eran varones, con una edad media de 77±3,2 años (57-88). El 79% de estos pacientes cumplían los criterios de la ASA III-IV, y el resto eran mayores de 65 años siguiendo la normativa del protocolo del Instituto Carlos III. Sólo un paciente entró en nuestro protocolo, con 57 años, por deseo propio de que lo trataran de forma endovascular y no mediante cirugía abierta. Los calibres de los aneurismas tratados oscilaron entre 50 y 85mm, con una media de 62,3mm (±5,7). No se incluyen en esta serie pacientes con aneurismas aórticos menores y con aneurismas ilíacos que precisaban tratamiento.
ResultadosEl tiempo medio por intervención fue de 95minutos. A todos los pacientes se les intervino con anestesia epi-dural. La mortalidad fue del 0,91% (un paciente) La estancia media postoperatoria ha sido de 3,82 días, algo elevada, ya que están incluidos los pacientes con procedimientos aortomonoilíacos y con derivación femorofemoral. Dos pacientes fallecieron por rotura aneurismática durante el primer año, sin que existieran fugas previas; los dos pacientes se trataron de aneurismas con un calibre de 80mm, sin la presencia de trombo en su interior, lo que debió facilitar el deslizamiento del dispositivo. Prácticamente no hemos encontrados fugas en nuestra serie (5,45%) durante el seguimiento, y sí una disminución en el calibre de los aneurismas en un 82% de los pacientes.
ConclusionesPen samos que disponemos en la actualidad de un procedimiento con una eficacia probada y seguro si hacemos una buena selección de los pacientes. Las prótesis aortoaórticas rara vez están indicadas; siempre se prefieren las aortouniilíacas y, fundamentalmente, las biilíacas.
To analyze the results of the treatment endovascular of the aneurysms of abdominal aorta, valuing the variations that take place in the caliber of this aneurysms and the evolution of the possible lecks during the following to half term.
Patients and methodsWe have carried out this treatment type in 110 patients intervened from 1999 until the present time, with a half follow-up of 32 months, exposing our previous results to the high one and during the following. 98,2% of our patients was male, with a 77 year-old half age (57-88). 79% of these patients was in approaches of ASA III-IV, and only one entered in our protocol, that of 57 years, for characteristic desire of receiving this treatment type and not the open surgery. The calibers of the treated aneurysms oscillated between 50 and 85mm. being the stocking of 62.3mm (±5.7).Tthey are not included in this series patients with aortics dilations or iliacs aneurysms.
ResultsThe half time for intervention was 95minutes. All the patients were intervened with epidural anesthesia. The mortality was of 0.91% (1 patient). The postoperative half stay has been of 3.82 days, something risen since is included the patients with procedures of femoro-femoral bypass. Practically has not found flights in our series (5.45%) during the pursuit and yes an important decrease in the caliber of the aneurysms in 82% of patient.
ConclusionWith these results we think that we have a procedure at the present time with a proven feasibility and sure if we make a good selection ofpatient. The aortic stent-graft end to end rarely is suitable being always preferable those aortic-mono o biiliacs.
Analisar os resultados do tratamento endovascular dos aneurismas da aorta abdominal, avaliando as variações que se produzem no calibre dos referidos aneurismas e a evolução das possíveis fugas durante o seguimento a médio prazo.
Doentes e métodosRealizámos este tipo de tratamento em 110 doentes submetidos à operação desde 1999 até à data, com um seguimento médio de 32 meses, expondo os nossos resultados antes da alta e durante o seguimento. 98% dos nossos doentes eram homens, com uma idade média de 77±3,2 anos (57-88). 79% destes doentes correspondiam aos critérios de ASA III-IV, e os restantes eram maiores de 65 anos segundo as normas do protocolo do Instituto Carlos III. Um só doente entrou no nosso protocolo, com 57 anos, por desejo próprio de que o tratassem por via endovascular e não cirurgia aberta. Os calibres dos aneurismas tratados oscilaram entre 50 e 85mm., com uma média de 62,3mm (± 5,7). Não estão incluídos nesta série doentes com aneurismas aórticos menores e com aneurismas ilíacos que necessitavam de tratamento.
ResultadosO tempo médio por intervenção foi de 95minutos. Todos os doentes foram operados com anestesia epidural. A mortalidade foi de 0,91% (um doente). A internamento médio pós-operatório foi de 3,82 dias; algo elevado, já que estão incluídos os doentes com procedimentos aortomonoilíacos e com by-pass femoro-femoral. Dois doentes faleceram por rotura aneurismática durante o primeiro ano, sem que existissem fugas prévias; os dois doentes foram tratados com aneurismas com calibre de 80mm, sem a presença de trombo no seu interior, o que favoreceu o deslizamento do dispositivo. Praticamente não encontrámos fugas na nossa série (5,45%) durante o seguimento e sim uma diminuição no calibre dos aneurismas em 82% de doentes.
ConclusõesCom estes resultados, pensamos que temos na actualidade um procedimento com uma factibilidade comprovada e seguro se fizermos uma boa selecção dos doentes. As próteses aorto-aórtica raramente estão indicadas; sempre se preferem as aortouni-ilíacas e fundamentalmente as bi-ilíacas.