Valorar la efectividad de un equivalente cutáneo diseñado en un banco de tejidos, en el tratamiento de úlceras vasculares crónicas.
Pacientes y métodosEntre septiembre de 1999 y diciembre de 2001 se incluyó a 25 pacientes con úlceras vasculares de evolución tórpida (>4 meses) en quienes, tras ingreso hospitalario y tratamiento estándar, se objetivó un estancamiento en su cicatrización. Se constataron nueve úlceras venosas, dos arteriales, siete hipertensivas y siete mixtas (componente flebostático y arterial). Descartada la infección clínica y bacteriológica de la úlcera, los injertos se colocaron una vez a la semana hasta la cicatrización o suspensión del tratamiento por no respuesta. Se realizaron controles fotográficos digitales semanales para medir el área de las lesiones. A partir del segundo injerto, el tratamiento se realizó ambulatoriamente. El seguimiento medio fue de 18 meses (intervalo: 6-30 meses). Se valoró la ausencia de rechazo, la tasa decicatrización, el tiempo dereducción del área al 50 y 75%, y la recidiva ulcerosa.
ResultadosNo se detectaron signos de rechazo. Tasa global de cicatrización del 80% (20/25); en hipertensivas y mixtas, tasa del 100% (14/14). Tiempo medio de cierre: 5,3 semanas (intervalo: 3-12 semanas). Número medio de injertos utilizados: 5,8 (intervalo: 3-13 injertos). La recidiva ulcerosa fue del 25% (cuatro venosas y una hipertensiva). De las cinco úlceras que no cicatrizaron (cuatro venosas y una arterial), ninguna empeoró: en tres no hubo respuesta y en dos se redujo el área más de un 85%.
ConclusionesLos equivalentes cutáneos podrían constituir una buena alternativa en el tratamiento de úlceras vasculares crónicas.
To assess the effectiveness of a skin equivalent designed in a tissue bank in the treatment of chronic vascular ulcers.
Patients and methodsBetween September 1999 and December 2001, 25 patients with vascular ulcers that progressed in a torpid fashion (>4 months) were admitted to hospital and administered standard therapy, following which sluggish healing processes were observed. Nine venous, two arterial, seven hypertensive and seven mixed ulcers (the latter with a phlebostatic and arterial component) were found. After ruling out the possibility of the ulcer being affected by clinical and bacteriological infections, the grafts were placed once a week until healing had been achieved or the treatment was suspended due to lack of response. Weekly digital photographic monitoring was carried out to measure the extension of the lesions. From the second graft onwards, patients were treated in the outpatients department. Average follow-up time was 18 months (interval: 6-30 months). Values measured included the absence of rejection, healing rate, the time required to reduce the extension to 50 and 75%, and recurrence of ulcers.
ResultsNo signs of rejection were detected. Overall healing rate was 80% (20/25); in hypertensive and mixed cases, the rate was 100% (14/14). Average closing time: 5.3 weeks (interval: 3-12 weeks). Average number of grafts used: 5.8 (interval: 3-13 grafts). Recurrence of ulcers was 25% (four venous and one hypertensive). Of the five ulcers that did not heal (four venous and one arterial), none of them got worse: there was no response in three cases and two of them showed a reduction of the extension that reached 85%.
ConclusionsSkin equivalents could be a good alternative in the treatment of chronic vascular ulcers.
Avaliar a eficácia de um equivalente cutâneo desenhado num banco de tecidos, no tratamento de úlceras vasculares crónicas.
Doentes e métodosEntre Setembro de 1999 e Dezembro de 2001, foram incluidos 25 doentes com úlceras vasculares de evolução desfavorável (>4 meses) em quem, após internamento hospitalar e tratamento padrão, objectivou-se uma melhoria na sua cicatrizaçã;o. Constataram-se nove úlceras venosas, duas arteriais, sete hipertensivas e sete mistas (componente flebostático e arterial). Excluída a infecção clínica e bacteriológica da úlcera, os enxertos colocaram-se uma vez por semana até à cicatrização ou à suspensão do tratamento por falta de resposta. Realizaram-se controlos fotográficos digitais semanais para medir a área das lesões. A partir do segundo enxerto, o tratamento realizou-se em ambulatório. O seguimento médio foi de 18 meses (intervalo: 6-30 meses). Avaliou-se a ausência de retrocesso, o índice de cicatrização, o tempo de redução da área em 50 e 75%, e a recidiva ulcerosa.
ResultadosNão se detectaram sinais de retrocesso. O índice global de cicatrização foi de 80% (20/25); em hipertensivas e mistas, o índice foi de 100% (14/14). Tempo médio de encerramento: 5,3 semanas (intervalo: 3-12 semanas). Número médio de enxertos utilizados: 5,8 (intervalo: 3-13 enxertos). A recidiva ulcerosa foi de 25% (quatro venosas e uma hipertensiva). Das cinco úlceras que não cicatrizaram (quatro venosas e uma arterial), nenhuma piorou: em três não houve resposta e em duas foi reduzida a área em mais de 85%.
ConclusõesOs equivalentes cutâneos poderiam constituir uma boa alternativa no tratamento de úlceras vasculares crónicas.
Este trabajo ha sido financiado por el Fondo de Investigación Sanitario FIS 99/1001.