The success of endodontically treated teeth may be influenced by the ability to maintain the integrity of the apical seal.
ObjectiveTo compare the apical leakage in teeth where post space preparation was made immediately after root filling, with delayed post space preparation (8 days after).
Materials and MethodsA total of 40 recently extracted human teeth with single root canal, were prepared using step-back technique. The teeth were randomly divided into four groups: 17 teeth in groups I and II and 3 teeth in each of the groups III and IV (controls). In groups I and II the teeth were filled with gutta- -percha and zinc oxide-eugenol sealer by the lateral condensation technique. In group I the post space was made immediately at the time of obturation. In group II the post space was made 8 days after the root filling. ProTaper Universal retreatment files were used for post space preparation. In groups I and II the teeth were covered with fingernail polish except for the last 2mm. In group III the teeth were not obturated (positive control). In group IV the teeth were covered all over the root surface with fingernail polish (negative control). The methylene-blue dye method was used to measure the apical leakage.
ResultsTeeth whose post space preparation was made immediately had a mean distance of 1,23mm of apical leakage (group I), whereas teeth that had been prepared 8 days after had a mean distance of 2,36mm of apical leakage (group II), being the differences statistically significant (p<0,05).
ConclusionsThe timing for post space preparation may conditionate the apical leakage.
O sucesso de uma reabilitação com espigão pode ser influenciado por factores tais como a perda de integridade do selamento apical.
ObjectivoComparar a infiltração apical entre dentes preparados para a colocação de um espigão imediatamente após a sua obturação, com dentes preparados 8 dias após a obturação.
Materiais e MétodosForam utilizados 40 dentes monoradiculares, ex-vivo instrumentados manualmente pela técnica normalizada. Foram divididos, aleatoriamente em 4 grupos: 17 dentes nos grupos I e II e 3 em cada um dos grupos III e IV (controlos). Nos grupos I e II, foram obturados com cones de guta-percha e cimento de óxido de zinco e eugenol, pela técnica de condensação lateral. No grupo I, a preparação para a colocação do espigão foi imediata. No grupo II os dentes foram desobturados após 8 dias. Na desobturação utilizaram-se instrumentos de retratamento ProTaper Universal. Os dentes dos grupos I e II foram cobertos com verniz, excepto nos 2mm apicais. No grupo III não foram obturados (controlo positivo). No grupo IV foram totalmente envernizados (controlo negativo). Foi feito o teste de infiltração com solução de azul de metileno.
ResultadosOs dentes em que a desobturação foi imediata (grupoI) apresentaram uma média de 1,23mm de infiltração apical. Os dentes em que a desobturação ocorreu após 8 dias (grupo II) apresentaram uma média de 2,36mm de infiltração apical. As diferenças obtidas foram estatisticamente significativas (p<0,05).
ConclusãoO timing de desobturação dos canais radiculares para a colocação de espigão parece influenciar a infiltração apical.
(Paiva J, Barros J, Noites R, Fontes Carvalho M, Pina-Vaz I. Comparação da Infiltração Apical entre a Desobturação Imediata do Canal Radicular e a Desobturação após 8 Dias para a Preparação do Espaço para o Espigão. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac 2010;51:197–205)