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A magnitude destas adaptações é variável e parece depender do volume, da intensidade e da frequência de treinamento<span class="elsevierStyleSup">5-9</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Em indivíduos não treinados os efeitos decorrentes do treinamento já são bem destacados<span class="elsevierStyleSup">4</span>, sendo que os métodos de treinamento que auxiliam na melhora do desempenho esportivo nestas pessoas, podem não necessariamente serem efetivos para atletas de alto nível<span class="elsevierStyleSup">5</span>. De fato, em atletas altamente treinados, o aumento no volume de treinamento parece não aumentar a <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> de <span class="elsevierStyleItalic">endurance</span> ou variáveis fisiológicas associadas ao sistema aeróbio, como o consumo máximo de oxigênio (VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max), limiar anaeróbio (LAn), economia de movimento (EM) e enzimas oxidativas<span class="elsevierStyleSup">3,5,7</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Entretanto, apesar do treinamento de longa duração, também chamado de método contínuo, ser importante para melhorar as variáveis fisiológicas associadas ao metabolismo aeróbio e a <span class="elsevierStyleItalic">performance</span>, o treinamento intervalado (TI), realizado com a repetição de estímulos curtos (<span class="elsevierStyleItalic">ex. sprints</span>) ou mais prolongados (ex<span class="elsevierStyleItalic">.</span> no LAn, ou acima) de alta intensidade separados por um período ativo ou passivo de recuperação<span class="elsevierStyleSup">5,8 </span>parece ser fundamental para manter as adaptações fisiológicas e conseguir ganhos na <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> aeróbia em atletas já treinados<span class="elsevierStyleSup">5,8</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> O principal objetivo do TI é estressar repetidamente os sistemas fisiológicos do atleta conduzindo a um maior desgaste se comparado ao treinamento de carga contínua<span class="elsevierStyleSup">5,8,9</span>. Sendo assim, as diversas combinações possíveis entre a intensidade, a duração e o número de repetições dos estímulos, assim como o tipo (ativa ou passiva) e a duração da recuperação entre os estímulos, possibilita o envolvimento dos diferentes sistemas energéticos, sendo que a manipulação destes fatores varia de acordo com os objetivos e a periodização de um treinamento. Devido a variedade de tipos de TI propostos na literatura<span class="elsevierStyleSup">5,7-9</span>, com aplicação à ciclistas treinados<span class="elsevierStyleSup">10</span>, entende-se que seja importante conduzir uma revisão bibliográfica a fim de detectar e discutir os seus potenciais adaptativos. Com este tipo de abordagem pode-se melhorar o conhecimento científico a cerca do TI, especialmente para treinadores e atletas da modalidade em questão, assim como para futuras pesquisas conduzidas com ciclistas bem treinados.</p><p class="elsevierStylePara"> Desta forma, a presente revisão bibliográfica teve como objetivo analisar os efeitos de diferentes métodos de TI, sobre variáveis fisiológicas, assim como sobre o desempenho de ciclistas competitivos.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">MÉTODO </span></p><p class="elsevierStylePara"> Para este artigo de revisão, foi realizado um levantamento bibliográfico por meio das seguintes bases de dados: PubMed, SPORTDiscus e Google Scholar. Para tal foram utilizadas palavras-chaves e termos de referência na língua inglesa, tais como: <span class="elsevierStyleItalic">interval training</span>, <span class="elsevierStyleItalic">interval training in cycling</span>, <span class="elsevierStyleItalic">high intensity interval training</span>, <span class="elsevierStyleItalic">high intensity interval training in cycling</span> e <span class="elsevierStyleItalic">sprint training</span>. A busca foi realizada no período compreendido entre julho de 2011 e fevereiro de 2012, sem estabelecer limites de data de publicação. Além disso, as referências bibliográficas dos estudos identificados pela pesquisa eletrônica foram revisadas para detectar estudos adicionais.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Critérios de exclusão </span></p><p class="elsevierStylePara"> artigos com foco de pesquisa sobre TI em modalidades diferentes do ciclismo foram excluídos da revisão. Também foram excluídos artigos realizadas em cicloergômetro, tendo como amostra sujeitos ativos, obesos, mulheres, idosos, ciclistas recreacionais ou que apresentassem características de praticantes não competitivos do esporte ciclismo.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Critérios de inclusão </span></p><p class="elsevierStylePara"> estudos que buscassem responder os objetivos da presente revisão foram incluídos, neste sentido, foram separados e analisados somente artigos publicados em revistas indexadas envolvendo modelos de TI em ciclistas competitivos. De forma geral, estes atletas possuíam experiência mínima de dois anos de competição, VO<span class="elsevierStyleSup">2max</span> acima de 55 ml.kg<span class="elsevierStyleSup">-1</span> min<span class="elsevierStyleSup">-1</span> e Pmax acima de 300 watts. Excepcionalmente, foram acrescentados alguns artigos sobre TI realizados em sujeitos ativos para contextualizar o treinamento intervalado supra-máximo. As pesquisas foram limitadas a estudos publicados apenas em língua inglesa entre os anos de 1980 e 2012.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Critérios de classificação do treinamento intervalado </span></p><p class="elsevierStylePara"> billat et al.<span class="elsevierStyleSup">8,9</span> em extensa revisão sobre as diferentes combinações sobre o TI em corredores, classificam este tipo de treinamento como aeróbio e anaeróbio. Já em ciclistas e outros atletas de modalidades individuais, o TI tem sido classificado em três tipos que são: submáximo, máximo, e supramáximo; onde o termo máximo se refere à intensidade correspondente ao VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max<span class="elsevierStyleSup">10</span>. Sendo assim, no presente estudo os modelos de TI foram classificados de acordo com a proposta de Paton & Hopkins<span class="elsevierStyleSup">10</span>: a) submáximo (TIsub); b) máximo (TImax); e c) supramáximo (TIsup).</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">RESULTADOS E DISCUSSÃO </span></p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Treinamento intervalado submáximo </span></p><p class="elsevierStylePara"> O TIsub consiste na composição de estímulos realizados em intensidade próxima ao LAn (ou máxima fase estável de lactato), ou seja entre 80 e 85 % da Pmax. A duração dos estímulos normalmente varia entre 3 - 12 min. combinados com curtos períodos de recuperação (30 - 120 s.)<span class="elsevierStyleSup">11-16</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> O TIsub com estas características tem como principais objetivos o aumento da capacidade aeróbia e consequentemente da <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> em competições de <span class="elsevierStyleItalic">endurance</span> (ex: provas "contra-relógio" com distâncias entre 15 e 40 km)<span class="elsevierStyleSup">5</span>. No entanto, além do aumento na capacidade aeróbia, este tipo de TI tem demonstrado também aumentar significativamente a Pmax<span class="elsevierStyleSup">11-16 </span>e o VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max<span class="elsevierStyleSup">16 </span>em ciclistas bem treinados.</p><p class="elsevierStylePara"> Uma característica importante do TIsub é a recuperação entre os estímulos, que apresenta normalmente uma duração inferior ao tempo de esforço (tabela 1). Um período de recuperação curto entre os estímulos pode reduzir a participação da glicólise anaeróbia e, como consequência, aumentar a participação aeróbia<span class="elsevierStyleSup">17</span>. Desta forma, a utilização do TIsub para atletas de <span class="elsevierStyleItalic">endurance</span> busca predominantemente adaptações referentes ao metabolismo oxidativo, mais especificamente sobre os diferentes índices fisiológicos relativos à capacidade aeróbia (e.g<span class="elsevierStyleItalic">.</span> MLSS e PC) e também à potência aeróbia (ex: VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max). Entretanto, é importante ressaltar que a magnitude de aumento destas variáveis e da <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> parece depender diretamente da intensidade e da duração dos estímulos juntamente com a duração dos intervalos de recuperação<span class="elsevierStyleSup">7</span>.</p><p class="elsevierStylePara"><img alt="Tabela 1 Resumo dos estudos que verificaram os efeitos do TIsub em ciclistas competitivos" src="284v07n02-90332555fig1.jpg"></img></p><p class="elsevierStylePara"> Na tabela 1 pode-se verificar diferentes pesquisas sobre os efeitos do TIsub em ciclistas competitivos. Em um dos estudos pioneiros realizados com ciclistas bem treinados, Lindsay et al.<span class="elsevierStyleSup">11</span> verificaram aumentos significativos na Pmax e na <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> após um modelo de TIsub, com 8 ciclistas bem treinados. O treinamento foi conduzido durante 4 semanas (total de 6 sessões), sendo que cada sessão foi composta por 6 - 8 repetições de 5 min. a 80 % Pmax com períodos de 1 min. de recuperação. Após o período de treinamento, houve melhora significativa da Pmax (4,3 %; p < 0,01), da <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> no contra-relógio de 40 km (CR40km) (3,6 %; p < 0,0001) e no tempo de exaustão (Tlim) a 150 % Pmax (19,8 %; p < 0,01). Interessantemente, o aumento no Tlim a 150 % Pmax foi evidente logo após duas semanas de treinamento. Assim, constatou-se que poucas sessões de TIsub foram suficientes para melhorar significativamente o desempenho destes ciclistas<span class="elsevierStyleSup">11</span>. No entanto, é importante ressaltar que o estudo foi conduzido no final do período da preparação básica da temporada, onde naturalmente espera-se que os atletas tenham uma maior capacidade de melhora no desempenho se comparado ao período específico ou competitivo.</p><p class="elsevierStylePara"> Em um outro estudo realizado com ciclistas competitivos, o mesmo grupo de autores verificaram que o programa de TIsub descrito acima proporcionou adaptações metabólicas e fisiológicas significativas, além de também aumentar a <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> destes atletas14. Foi verificado que após as 4 semanas de treinamento os ciclistas apresentaram aumentos significativos na Pmax (3,5 %), na <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> do CR40km (2,2 %) e no Tlim a 150 % Pmax (22 %). Além disso, houve um aumento na capacidade de tamponamento muscular com apenas 3 semanas de treinamento (p < 0,05), sendo que este aumento apresentou uma alta correlação com o tempo no CR40km (r = - 0,82; p < 0,05), mostrando uma possível relação causal entre estas variáveis. Por outro lado, não foram verificadas alterações significativas na atividade das enzimas glicolíticas hexoquinase (HK) e fosfofrutoquinase (PFK), e na atividade das enzimas oxidativas citrato sintase (CS) e 3-hidroxi-CoA desidrogenase (3HCoA). Sendo assim, os autores sugeriram que o aumento no desempenho aeróbio após um programa de TIsub pode estar relacionado com a capacidade do músculo em tamponar íons hidrogênio (H<span class="elsevierStyleSup">+</span>) sem modificar a atividade enzimática de ambos os sistemas energéticos glicolítico e oxidativo<span class="elsevierStyleSup">14</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Com um programa de TIsub bem semelhante ao realizado nos estudos anteriores<span class="elsevierStyleSup">11,14</span>, distinguindo apenas no volume de treinamento (12 sessões de 6 - 9 repetições de 5 min a 80 % Pmax com períodos de 1 min. de recuperação durante 6 semanas), Westgarth-Taylor et al<span class="elsevierStyleSup">13</span> encontraram alterações similares nos parâmetros fisiológicos e na <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> de 8 ciclistas competitivos. Após o período de intervenção, os ciclistas aumentaram significativamente a Pmax (4,9 %; p < 0,01) e a <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> no CR40km (2,5 %; p < 0,05). Além disso, foi observada uma diminuição significativa na taxa de oxidação dos carboidratos, concentração de lactato plasmático e ventilação pulmonar para a mesma intensidade absoluta de exercício (60 %, 70 % e 80 % Pmax- pré-intervenção). Por outro lado, houve um aumento na taxa de oxidação dos lipídios para as mesmas intensidades absolutas. Entretanto, quando os ciclistas se exercitaram nas mesmas intensidades relativas estas variáveis não foram alteradas<span class="elsevierStyleSup">13</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Em um estudo envolvendo diferentes tipos de TI, Stepto et al<span class="elsevierStyleSup">15</span> testaram os efeitos de 6 sessões de TI (totalizando 3 semanas) na <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> de 20 ciclistas treinados. Dentre os 5 tipos de TI utilizados neste estudo, dois destes podem ser classificados como TIsub e estão representados na tabela 1. No TIsub composto por 8 estímulos de 4 min. realizados a 85 % Pmax com 1,5 min. de recuperação, os autores encontraram aumentos significativos da Pmax (~ 3,5 %) e da <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> do CR40 km (~ 2,8 %). Por outro lado, o TIsub constituído de 4 estímulos de 8 min. a 80 % Pmax com 1 min de recuperação foi insuficiente em promover aumentos significativos nestes parâmetros. Os diferentes resultados encontrados entre os dois tipos de TIsub podem estar associados um pouco mais com a intensidade e do que volume empregado em cada programa específico de treinamento<span class="elsevierStyleSup">15</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Após esta sequência de estudos de TIsub realizados em ciclistas treinados, apenas uma década adiante foi localizado outro estudo experimental. Swart et al<span class="elsevierStyleSup">16</span> compararam os efeitos de 2 programas de TIsub sobre as respostas fisiológicas aeróbias máximas (VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max e Pmax) e sobre a <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> de CR40km, em ciclistas treinados divididos em dois grupos. A intensidade das repetições foram controladas por critérios diferentes em cada grupo, sendo um controlado pela potência e outro pela frequência cardíaca (FC). Assim, o período experimental de 4 semanas (totalizando 8 sessões), foi desenhado a fim de atender a 80 % Pmax (grupo 1) ou para FC correspondente a 80 % Pmax (grupo 2). Em ambos os programas, os ciclistas desempenhavam por sessão 8 estímulos de 4 min. com 1,5 min. de recuperação. O principal achado foi que ambos os modelos de controle da intensidade promoveram melhora similares na Pmax e no CR40km. No entanto, foi encontrado um aumento significativo no valor de VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max apenas para o grupo monitorado pela FC. Sendo assim, os autores, ressaltam o uso de ambas as formas de controle do treinamento sendo enfatizado a utilização dos monitores de FC para a prescrição e controle do TIsub em ciclistas treinados<span class="elsevierStyleSup">16</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Recentemente, Hopker et al<span class="elsevierStyleSup">18</span> verificaram a influência do TI e do volume de treinamento na eficiência mecânica de ciclistas competitivos. Este estudo, apresenta um característica diferenciada dos demais no sentido de que o TI foi realizado em duas sessões de treino diferentes por semana, ou seja, TIsub e TImax, ao longo de seis semanas. Além disso, os autores acrescentaram que TI foi adicionado ao treinamento já realizado pelos ciclistas, ou seja, os atletas realizavam o treino prescrito pelos treinadores com duas sessões extras de TI. A primeira sessão consistiu de 3 - 5 a estímulos de 4 min. de duração realizados na intensidade da FC correspondente ao o início da lactato acumulação (OBLA Onset of Blood Lactate Accumulation) + 5 bpm e separados por uma pausa de 4 min. A segunda sessão de treino consistia de duas etapas: 1) 3 - 5 <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> máximos de 40 s. separados por 3 min. de pausa; 2) <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> máximos de 30, 20 e 10 s. separados por pausas com a mesma duração. Os resultados indicaram significantes ganhos de eficiência bruta (1,6 ± 1,4 %) após seis semanas de TI. Esses resultados parecem ser únicos até o presente momento visto que os estudos que indicam melhora na eficiência mecânica em ciclistas foram realizados através de acompanhamento longitudinal bastante extenso ou com a adição do treinamento de força<span class="elsevierStyleSup">19</span>, mas não sobre efeitos do TI<span class="elsevierStyleSup">20</span>. Apesar de demonstrar melhora na eficiência mecânica, se torna difícil discriminar qual o tipo de TI seria mais efetivo (TIsub ou TImax) pois ambos tipos de treino foram empregados no programa de treinamento<span class="elsevierStyleSup">18</span>. No entanto, o modelo de TI misto que foi empregado se destacada devido a situações reais do ciclismo sendo que nas diversas modalidades a potência produzida é variável sendo os estímulos com característica mista<span class="elsevierStyleSup">18</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Foram localizados sete estudos na literatura sobre os efeitos do TI-sub sobre as adaptações fisiológicas, metabólicas e desempenho de ciclistas competitivos. Nestes estudos, a grande maioria destaca os benefícios de poucas sessões de TIsub em atletas já treinados apesar de apenas o estudo mais recente de Swart et al<span class="elsevierStyleSup">16</span> ter inserido um grupo controle no desenho experimental. De forma geral, dentre os resultados alcançados os ciclistas aumentaram significativamente a participação de enzimas glicolíticas e oxidativas, diminuíram a oxidação de carboidratos e aumentaram de lipídeos, melhoraram a capacidade de tamponamento muscular, Pmax, Tlim, CR40km; e em apenas um estudo o VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max. Portanto, parece que estímulos com a duração de aproximadamente 5 min. realizados na intensidade próxima a 80 % Pmax com razão esforço/pausa de 5:1, durante um período de 3 a 6 semanas (6 - 12 sessões), promovem aumentos significativos nos indicadores de desempenho em ciclistas treinados e em eventos com duração aproximada de 1h (40 km).</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Treinamento intervalado máximo </span></p><p class="elsevierStylePara"> TImax tradicionalmente envolve estímulos baseado em qualquer esforço físico maior do que 1 minuto até 3 minutos de duração. Esses intervalos são geralmente conduzidos em intensidades variando entre 90 - 105 % Pmax com períodos de recuperação similar ou maior que o intervalo. O principal objetivo do TImax é o desenvolvimento da Pmax<span class="elsevierStyleSup">8</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Apenas quatro estudos foram encontrados sobre os efeitos do TI-max em ciclistas treinados (tabela 2). Stepto et al<span class="elsevierStyleSup">15</span> não encontraram melhora no desempenho de ciclistas treinados após seis sessões de treinamento ao longo de três semanas. Neste estudo dois grupos experimentais podem ser classificados como TImax, em ambos os atletas realizaram 12 estímulos de 1 e 2 min. de duração, na intensidade correspondente a 90 e 100 % Pmax; e com período de recuperação de 3 e 4 min respectivamente. A grande diferença do TImax proposto pelos autores em comparação com os estudos prévios realizados com indivíduos não treinados, está na relação esforço/pausa que foi mais longa para os ciclistas treinados. Neste sentido, assim como discutido no TI-sub, especula-se que um período de recuperação mais reduzido possa resultar em maior <span class="elsevierStyleItalic">stress</span> no sistema oxidativo permitindo assim aumento na <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> aeróbia como verificado em indivíduos não treinados.</p><p class="elsevierStylePara"><img alt="Tabela 2 Estudos sobre efeitos do TImax em ciclistas treinados" src="284v07n02-90332555fig2.jpg"></img></p><p class="elsevierStylePara"> Laursen et al.<span class="elsevierStyleSup">21</span> verificaram os efeitos da adição de 4 sessões de TImax no programa de treinamento em ciclistas treinados. Neste estudo, o treinamento físico foi composto por 20 estímulos de 1 min. de duração realizados na Pmax separados por pausas de 2 min. ao longo de apenas duas semanas. Após o treinamento, os ciclistas aumentaram significativamente a Pmax (4,3 %), LV1 (22 %) e LV2 (15 %), sem aumentos significativos no VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max. Em outro estudo, Laursen et al.<span class="elsevierStyleSup">22</span> verificaram os efeitos do TImax nos índices fisiológicos e no desempenho de ciclistas treinados após 4 semanas de treinamento. Dois grupos experimentais foram classificados como TImax, em ambos os ciclistas realizaram esforços na intensidade da Pmax durante um período de tempo correspondente a 60 % Tlim na Pmax, sendo que a principal diferença entre os grupos foram as pausas para a recuperação (120 % Tlim e 65 % frequência cardíaca máxima (FCmax), respectivamente). Dentre os resultados alcançados, os autores destacaram que ambos os tipos TImax aumentaram significativamente a Pmax (4,7 - 6,2 %) e o VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>pico (5,4 - 8,1 %), e diminuíram o tempo no CR4km (5,1 - 5,8 %), sendo que os maiores aumentos foram encontrados após pausas com duração controlada pela recuperação da FC.</p><p class="elsevierStylePara"> Após alguns anos, Laursen et al.<span class="elsevierStyleSup">23</span> publicaram outro artigo verificando a influência do TI nas adaptações de ciclistas treinados. Dois grupos de ciclistas realizaram o TImax: ambos realizaram esforços na intensidade da Pmax durante um período de tempo de 60 % Tlim na Pmax, sendo que a principal diferença dos treinos foram as pausas para a recuperação (120 % Tlim e 65 % FCmax). Os resultados indicam que após 4 semanas de TImax os ciclistas treinados aumentaram significativamente o LV1, LV2 e a capacidade de trabalho anaeróbia (CAn)<span class="elsevierStyleSup">23</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Dentre os estudos sobre os efeitos do TImax encontrados em ciclistas treinados, três foram dos mesmos autores. Interessantemente, que apenas os estudos deste grupo de pesquisadores encontraram resultados significativos e similares após TImax. Por outro lado, Stepto et al<span class="elsevierStyleSup">15</span> não encontraram resultados significativos nos índices fisiológicos e no desempenho de ciclistas treinados após TImax. É importante ressaltar que a inclusão de grupo controle o monitoramento do treinamento realizado fora da intervenção e a ampliação do número de sujeitos, limitam as inferências referente ao estudo de Stepto et al<span class="elsevierStyleSup">15</span>. Apesar disso, existe um indicativo que após poucas sessões de TImax, ciclistas treinados apresentaram aumento significativo na Pmax, VO<span class="elsevierStyleInf">2</span> pico, LV1, LV2, CAn, e <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> no CR40km. Neste sentido, parece que programas de TImax com a relação esforço pausa 1:2 estão associados com indicativos de ganhos de adaptação e desempenho em ciclistas treinados. Assim, acredita-se que novos estudos são necessários para continuar na investigação da configuração ideal do TImax para atletas e acrescentar medidas sobre alterações metabólicas, enzimáticas e neuromusculares.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Treinamento intervalado supramáximo </span></p><p class="elsevierStylePara"> TIsup é comumente realizado com estímulos que envolva qualquer esforço físico com a duração de até no máximo 1 min. Esses intervalos são geralmente executados na intensidade máxima possível ou acima de 100% Pmax com períodos de recuperação similar ou maior que o intervalo. Por muitos anos se pensava que o principal objetivo do TIsup seria o desenvolvimento da potência e capacidade anaeróbia desde que as pausas de recuperação sejam longas, no entanto, programas de TIsup separados por pausas curtas também objetivam o desenvolvimento do componente aeróbio<span class="elsevierStyleSup">24,25</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Tradicionalmente o TIsup vem sendo utilizado como método de treinamento para o desenvolvimento do componente anaeróbio sendo justificado em parte pelo princípio da especificidade. No entanto, tem sido crescente as investigações sobre a influência do TIsup nas variáveis aeróbias, sendo que alguns estudos encontraram aumentos no VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max e atividade da CS após TIsup em sujeitos não treinados<span class="elsevierStyleSup">26</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Recentemente, Burgomaster et al.<span class="elsevierStyleSup">27</span> apresentaram um proposta de TIsup que sugere uma nova forma de pensar sobre a especificidade e a adaptação ao treinamento. Neste sentido, o TIsup parece ser um método que induz a uma série de benefícios ao organismo, benefícios estes normalmente atribuídos ao treinamento aeróbio de baixa intensidade. Assim, Burgomaster et al.<span class="elsevierStyleSup">27 </span>verificaram que após 3 sessões de TIsup ao longo de 6 semanas induzem adaptações fisiológicas similares ao treinamento contínuo de baixa intensidade em sujeitos não treinados. O treinamento foi composto por 4 - 6 <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> máximos de 30 s. separados por um período de 4 - 5 min. de recuperação passiva. Os resultados acrescentam que após um curto período de TIsup, houve aumento dos marcadores do metabolismo de carboidratos intramuscular, oxidação de lipídeos e biogênese mitocondrial. Estas adaptações foram similares ao treinamento aeróbio submáximo com 40 - 60 min. de duração. Esses resultados se tornam muito interessantes devido ao fato que o volume do grupo que realizou o TIsup foi aproximadamente 90 % menor que o grupo do treinamento aeróbio (~ 225 vs. ~ 2250 kj.semana<span class="elsevierStyleSup">-1</span>) resultando em um tempo total acumulado de aproximadamente 1,5 vs. 4,5 h. semana<span class="elsevierStyleSup">-1</span>. Previamente a este estudo os autores utilizaram este mesmo programa de treino durante um período mais curto (14 dias) e verificaram ganhos de performance em eventos curtos (~ 2 min.) e longos (~ 55 - 60 min.) mais uma vez em em indivíduos não treinados<span class="elsevierStyleSup">28</span>. Coletivamente, estes resultados são atraentes no sentido que poucas e curtas sessões de TIsup no ciclismo estacionário são suficientes para promover ganhos de adaptações orgânicas e desempenho em sujeitos não treinados, demonstrando que esses ganhos não seriam restritos apenas ao treinamento contínuo aeróbio de longa duração e baixa intensidade<span class="elsevierStyleSup">29</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Conforme observado na tabela 3, novamente poucos estudos foram encontrados sobre os efeitos do TIsup em ciclistas treinados. Stepto et al<span class="elsevierStyleSup">15</span> verificaram que os ciclistas aumentaram substancialmente o desempenho de curta (Tlim: ~ 5 %) e longa duração (CR40km: ~ 2 %) após 3 semanas de TIsup, no entanto, não foram encontrados aumentos na Pmax. O treinamento foi composto por 12 esforços de 30 s a 175 % Pmax separados por 4,5 min. de recuperação. Laursen et al<span class="elsevierStyleSup">22</span> utilizaram o mesmo modelo de treinamento do estudo de Stepto et al<span class="elsevierStyleSup">15</span> em ciclistas treinados, no entanto, ajustaram a carga de treinamento na metade do programa e aumentaram o volume de treino em uma semana. Os autores encontraram que após o período do treinamento os indicadores de potência aeróbia aumentaram significantemente (Pmax: 3 % e VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>pico: 3 %), assim como o desempenho no CR40km (4,3 %). Além disso, em outro estudo mais recente utilizando o mesmo modelo de treinamento<span class="elsevierStyleSup">23</span>, os autores encontraram aumentos no LV1 (17 %), LV2 (9 %) e CAn (75 %). Neste estudo, Laursen et al<span class="elsevierStyleSup">23</span> acrescentam que após o TIsup os ciclistas não apresentaram alterações no volume plasmático, hematócrito e hemoglobina. Normalmente essas variáveis são utilizadas como indicadores de adaptações relacionadas a oferta de oxigênio durante o exercício, neste caso parece que os aumentos no desempenho no contra-relógio de curta e longa duração estão associados principalmente à adaptações periféricas. Ao analisarmos coletivamente os resultados destes estudos, percebemos que existem indicativos que o TIsup pode aumentar a potência e capacidade aeróbia, capacidade anaeróbia e a <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> de curta e longa duração em ciclistas já treinados.</p><p class="elsevierStylePara"><img alt="Tabela 3 Estudos sobre efeitos do TIsup em ciclistas treinados" src="284v07n02-90332555fig3.jpg"></img></p><p class="elsevierStylePara"> As adaptações metabólicas e neurais foram investigadas após a utilização do TIsup em ciclistas treinados<span class="elsevierStyleSup">30</span>. Neste estudo, os ciclistas realizaram 2 sessões de TIsup ao longo de 4 semanas. Os estímulos foram progressivos ao longo do treinamento sendo realizados de 4 a 10 <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> de 30 s. por sessão, em intensidade <span class="elsevierStyleItalic">all-out</span> e com intervalo de recuperação de 4 min. Interessantemente este foi o único estudo encontrado que analisou as alterações neuromusculares em ciclistas treinados após treinamento. Os resultados indicam que houve aumento significativo da atividade eletromiográfica após a treinamento. Além disso, os ciclistas realizaram sucessivos <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> de 30 s. e foram encontrados aumentos significativos na média das concentrações plasmáticas de lactato (18,2 ± 2,4 e 19,4 ± 3,1 mmol.l<span class="elsevierStyleSup">-1</span>), pico de potência (PP) (6 %) e potência média (PM) (6 %). Em adição, houve aumento significativo no VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max (4,0 ± 0,4 e 4,2 ± 0,4 l.min<span class="elsevierStyleSup">-1</span>) após teste incremental, no entanto, sem alterações nos limiares ventilatórios após o treinamento. Sendo assim, percebe-se que após 4 semanas de TIsup em ciclistas já treinados, são suficientes para promover alterações no padrão neuromuscular e indicadores de potência aeróbia e anaeróbia<span class="elsevierStyleSup">30</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Paton e Hopkins<span class="elsevierStyleSup">31</span> incorporaram 8 sessões de treinamento de força explosiva combinado com TIsup no programa de treinamento semanal de ciclistas para verificar os efeitos nas respostas fisiológicas e o desempenho dos atletas. Basicamente o treinamento era combinado com 3 séries de 20 saltos unilaterais (utilizando uma caixa de 40 cm de altura) combinados com 5 <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> máximos de 30 s. com pausa passiva de 30 s. Os autores encontraram melhora significante na Pmax (7 %), na potência média no CR de 1km (9 %), na potência média no CR de 4 km (8 %), no perfil da curva potência-lactato (6 %), e na economia de pedalada (3 %). Os aumentos na Pmax e nas medidas de desempenho de curta duração são significativamente superiores aos observados nos estudos anteriores sobre os efeitos do TIsup em ciclistas treinados. Além disso, este foi o primeiro estudo que verificou ganhos na economia em ciclistas treinados após TIsup visto que o estudo de Hopker et al.<span class="elsevierStyleSup">18</span> foi publicado anos depois. No entanto, devido a natureza do programa de treinamento e do desenho experimental, não fica claro se os aumentos verificados são provenientes do TIsup, do treinamento de força ou da combinação dos métodos.</p><p class="elsevierStylePara"> Em estudo recente, Lunn et al.<span class="elsevierStyleSup">32</span> investigaram os efeitos do TIsup e da redução do peso corporal nas variáveis anaeróbias em ciclistas experientes. O grupo de ciclistas realizou o TIsup em uma frequência de 2 sessões por semana durante um período de 10 semanas. Os estímulos tinham a duração de 20 s. realizados em intensidade <span class="elsevierStyleItalic">all-out</span> com intervalo de descanso de 3 min. Diferentemente dos outros estudos, os estímulos foram progressivamente aumentados sendo que a primeira semana foram apenas 2 <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> por sessão e na última 10 <span class="elsevierStyleItalic">sprints</span> em cada sessão. Os resultados indicam que após o TIsup os participantes aumentaram significativamente o PP (10,7 %) e a PM (9,1 %) e também em valores relativos à massa corporal (10,2 %; 6,2 %)<span class="elsevierStyleSup">32</span>.</p><p class="elsevierStylePara"> Assim, os efeitos do TIsup nos índices fisiológicos e no desempenho de ciclistas treinados ainda apresentam alguns resultados que necessitam de maiores investigações. Dentre os estudos investigados existe a carência de grupo experimental controle, ampliação do número de sujeitos e controle do treinamento paralelo que esta sendo realizado pelos atletas. De forma geral, os estudos até o presente momento indicam que poucas semanas de treinamento intervalado realizado em intensidade acima do VO<span class="elsevierStyleInf">2</span>max e com intervalo de pausas longos, promovem alterações na <span class="elsevierStyleItalic">performance</span> de curta e longa duração, Pmax, limiares ventilatórios, indicadores anaeróbios e alterações no recrutamento de unidades motoras em ciclistas já treinados.</p><p class="elsevierStylePara"> Em conclusão, na tentativa de aperfeiçoar a preparação física para o esporte de alto rendimento, atletas e treinadores, procuram discriminar as variáveis mais importantes para determinação das cargas de treinamento e sua associação com o desempenho esportivo. Apesar da evolução no ciclismo competitivo, ainda existe uma lacuna relativa sobre a influência de diferentes modelos de treinamento nas adaptações fisiológicas e no desempenho destes atletas. Compreender o treinamento pode colaborar para a determinação de referências a serem alcançadas pelos atletas e/ou elaboração de objetivos realistas em médio/longo prazo, de acordo com os modelos do treinamento desportivo contemporâneo.</p><p class="elsevierStylePara"> Assim, dentre os diferentes modelos de TI apresentados, percebe-se que todos os métodos demonstram resultados significativos em ganhos nos índices fisiológicos e no desempenho de curta e longa duração em ciclistas já treinados. Sendo assim, o TI nas suas três classificações aqui apresentadas, realizado entre 6 - 8 sessões de treino ao longo de 4 - 6 semanas consecutivas, é um método de treinamento esportivo específico que promove aumento das variáveis fisiológicas e metabólicas, bem como o desempenho em ciclistas já treinados.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Conflito de interesses </span></p><p class="elsevierStylePara"> Os autores declaram que no tienen ningún conflito de interesses.</p><hr></hr><p class="elsevierStylePara"> RESUMEN</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Efectos del entrenamiento de intervalos en las variables fisiológicas y el rendimiento en ciclistas competitivos </span></p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Objetivo.</span> En la presente investigación hemos planteado como objetivo analizar los efectos de diferentes métodos de entrenamiento de intervalos (EI) en los parámetros de la capacidad fisiológica y el desempeño de los ciclistas de competición.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Método.</span> La clasificación de los métodos de EI es: a) sub-máxima (EIsub), b) máxima (EImax), y c) supramáxima (EIsup). La estrategia de búsqueda incluyó los términos siguientes: entrenamiento de intervalos, entrenamiento de intervalos en el ciclismo, entrenamiento de intervalo de alta intensidad, entrenamiento de intervalo de alta intensidad en el ciclismo y sprint. Para este fin, se realizó una búsqueda entre julio de 2011 y febrero de 2012 en las bases de datos: PubMed y Google Scholar SPORTDiscus.</p><p class="elsevierStylePara"> Resultados. Entre las diferentes metodologías de EI en ciclistas de competición, todos los métodos fueron suficientes para demostrar mejoras de la potencia aeróbica máxima (Pmax), el consumo máximo de oxígeno (VO2max), los umbrales fisiológicos, tiempo hasta el agotamiento (Tlim) y la prueba de 40 km de contrarreloj de ciclismo (CR40km).</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleBold">Conclusión.</span> Los tres métodos de EI mostraron que es necesario 6-8 sesiones de entrenamiento durante un período de 4-6 semanas para que los ciclistas entrenados mejoraron las variables fisiológicas y de rendimiento.</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleItalic">Palabras clave: </span>Entrenamiento de intervalos. Entrenamiento. Desempeño.</p><hr></hr><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleItalic">Artigo história: <br></br></span>Recebido el 5 de agosto de 2012 <br></br> Aceito el 23 de setembro de 2013</p><p class="elsevierStylePara"><span class="elsevierStyleItalic">Correspondencia: <br></br></span>V. Pereira Costa <br></br> Laboratório de Esforço Físico. <br></br> Universidade Federal de Santa Catarina. <br></br> Campus Universitário Trindade. Florianópolis, Brasil.<br></br> CEP: 88040-900 <br></br><span class="elsevierStyleItalic">E-mail:</span><a href="mailto:costavp2@yahoo.com.br" class="elsevierStyleCrossRefs">costavp2@yahoo.com.br</a></p>" "pdfFichero" => "284v07n02a90332555pdf001.pdf" "tienePdf" => true "PalabrasClave" => array:2 [ "pt" => array:1 [ 0 => array:4 [ "clase" => "keyword" "titulo" => "Palavras-chave" "identificador" => "xpalclavsec975374" "palabras" => array:3 [ 0 => "Treinamento intervalado" 1 => "Treinamento" 2 => "Desempenho" ] ] ] "en" => array:1 [ 0 => array:4 [ "clase" => "keyword" "titulo" => "Keywords" "identificador" => "xpalclavsec975375" "palabras" => array:3 [ 0 => "Interval training" 1 => "Training" 2 => "Performance" ] ] ] ] "tieneResumen" => true "resumen" => array:2 [ "pt" => array:1 [ "resumen" => "<p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Objetivo.</span> O presente estudo teve como objetivo analisar os efeitos de diferentes métodos de treinamento intervalado (TI) nos parâmetros fisiológicos e no desempenho de ciclistas competitivos.</p> <p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Método.</span> A classificação dos métodos de TI foram: a) sub-máximo (TIsub), b) máximo (TImax) e c ) supra-máximo (TIsup). A estratégia de busca incluiu os seguintes termos: treinamento intervalado, treinamento intervalado em ciclistas, treinamento intervalado de alta intensidade, treinamento intervalado de alta intensidade em ciclistas e sprint. Foram consultadas as seguinte bases de dados: PubMed, Google Scholar e SPORTDiscus. Para isso, foi realizada uma pesquisa entre julho de 2011 e fevereiro de 2012.</p> <p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Resultados.</span> Dentre as diferentes metodologias de TI em ciclistas competitivos, todos os métodos foram suficientes para demonstrar melhorias na potência aeróbia máxima (Pmax), consumo máximo de oxigênio (VO2max), limiares fisiológicos, tempo de exaustão (Tlim) e contra-relógio de 40 km no ciclismo (CR40km ) em ciclistas competitivos.</p> <p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Conclusão.</span> Portanto, os três métodos de TI demonstraram que são necessárias de 6-8 sessões de treino durante um período de 4-6 semanas para se obter ganhos nas variáveis fisiológicas e na performance em ciclistas competitivos.</p>" ] "en" => array:1 [ "resumen" => "<p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Objective. </span>The aim of this study was to analyze the effects of different methods of interval training (IT) on physiological variables and performance in competitive cyclists.</p> <p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Method.</span> The classification of the IT methods were: a) sub-maximal (ITsub), b) high (ITmax) and c) supra-maximum (ITsup). The search strategy included the following terms: interval training, interval training on cycling, high intensity interval training, high intensity interval training in cycling and sprint. We choose for the followed databases: PubMed, Google Scholar and SPORTDiscus. For this purpose, a search were in a period between July 2011 and February 2012.</p> <p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Results.</span> The different methods of IT increased maximal aerobic power (Pmax), maximum oxygen consumption (VO2max), physiological thresholds, time to exhaustion (Tlim) and 40-km cycling time trial (CR40km ) in competitive cyclists.</p> <p class="elsevierStylePara"> <span class="elsevierStyleBold">Conclusion.</span> Therefore, the three methods of IT showed that 6-8 sessions of training during 4-6 weeks is necessary to improve physiological variables and cycling performance in competitive cyclists</p>" ] ] "multimedia" => array:6 [ 0 => array:8 [ "identificador" => "tbl1" "etiqueta" => "Tabela 1" "tipo" => "MULTIMEDIATABLA" "mostrarFloat" => true "mostrarDisplay" => false "copyright" => "Elsevier Espa¿a" "tabla" => array:1 [ "tablatextoimagen" => array:1 [ 0 => array:1 [ "tablaImagen" => array:1 [ 0 => array:4 [ "imagenFichero" => "284v07n02-90332555fig1.jpg" "imagenAlto" => 293 "imagenAncho" => 700 "imagenTamanyo" => 57459 ] ] ] ] ] "descripcion" => array:1 [ "pt" => "Resumo dos estudos que verificaram os efeitos do TIsub em ciclistas competitivos" ] ] 1 => array:8 [ "identificador" => "tbl2" "etiqueta" => "Tabela 2" "tipo" => "MULTIMEDIATABLA" "mostrarFloat" => true "mostrarDisplay" => false "copyright" => "Elsevier Espa¿a" "tabla" => array:1 [ "tablatextoimagen" => array:1 [ 0 => array:1 [ "tablaImagen" => array:1 [ 0 => array:4 [ "imagenFichero" => "284v07n02-90332555fig2.jpg" "imagenAlto" => 272 "imagenAncho" => 700 "imagenTamanyo" => 50686 ] ] ] ] ] "descripcion" => array:1 [ "pt" => "Estudos sobre efeitos do TImax em ciclistas treinados" ] ] 2 => array:8 [ "identificador" => "tbl3" "etiqueta" => "Tabela 3" "tipo" => "MULTIMEDIATABLA" "mostrarFloat" => true "mostrarDisplay" => false "copyright" => "Elsevier Espa¿a" "tabla" => array:1 [ "tablatextoimagen" => array:1 [ 0 => array:1 [ "tablaImagen" => array:1 [ 0 => array:4 [ "imagenFichero" => "284v07n02-90332555fig3.jpg" "imagenAlto" => 246 "imagenAncho" => 700 "imagenTamanyo" => 44505 ] ] ] ] ] "descripcion" => array:1 [ "pt" => "Estudos sobre efeitos do TIsup em ciclistas treinados" ] ] 3 => array:7 [ "identificador" => "tbl4" "etiqueta" => "Tabela 1" "tipo" => "MULTIMEDIATABLA" "mostrarFloat" => true "mostrarDisplay" => false "copyright" => "Elsevier Espa¿a" "descripcion" => array:1 [ "pt" => "Resumo dos estudos que verificaram os efeitos do TIsub em ciclistas competitivos" ] ] 4 => array:7 [ "identificador" => "tbl5" "etiqueta" => "Tabela 2" "tipo" => "MULTIMEDIATABLA" "mostrarFloat" => true "mostrarDisplay" => false "copyright" => "Elsevier Espa¿a" "descripcion" => array:1 [ "pt" => "Estudos sobre efeitos do TImax em ciclistas treinados" ] ] 5 => array:7 [ "identificador" => "tbl6" "etiqueta" => "Tabela 3" "tipo" => "MULTIMEDIATABLA" "mostrarFloat" => true "mostrarDisplay" => false "copyright" => "Elsevier Espa¿a" "descripcion" => array:1 [ "pt" => "Estudos sobre efeitos do TIsup em ciclistas treinados" ] ] ] "bibliografia" => array:2 [ "titulo" => "Bibliografia" "seccion" => array:1 [ 0 => array:1 [ "bibliografiaReferencia" => array:32 [ 0 => array:3 [ "identificador" => "bib1" "etiqueta" => "1" "referencia" => array:1 [ 0 => array:3 [ "referenciaCompleta" => "The quantification of training load, the training response and the effect on performance. 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Idioma original: Portugués
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---|---|---|---|
2024 Noviembre | 7 | 0 | 7 |
2024 Octubre | 46 | 5 | 51 |
2024 Septiembre | 51 | 13 | 64 |
2024 Agosto | 54 | 12 | 66 |
2024 Julio | 53 | 4 | 57 |
2024 Junio | 37 | 5 | 42 |
2024 Mayo | 31 | 8 | 39 |
2024 Abril | 26 | 5 | 31 |
2024 Marzo | 50 | 4 | 54 |
2024 Febrero | 50 | 1 | 51 |
2024 Enero | 63 | 2 | 65 |
2023 Diciembre | 43 | 5 | 48 |
2023 Noviembre | 67 | 5 | 72 |
2023 Octubre | 106 | 6 | 112 |
2023 Septiembre | 62 | 3 | 65 |
2023 Agosto | 63 | 5 | 68 |
2023 Julio | 71 | 5 | 76 |
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2023 Febrero | 64 | 3 | 67 |
2023 Enero | 60 | 4 | 64 |
2022 Diciembre | 67 | 8 | 75 |
2022 Noviembre | 69 | 5 | 74 |
2022 Octubre | 61 | 5 | 66 |
2022 Septiembre | 62 | 17 | 79 |
2022 Agosto | 57 | 13 | 70 |
2022 Julio | 36 | 13 | 49 |
2022 Junio | 41 | 7 | 48 |
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2022 Abril | 49 | 33 | 82 |
2022 Marzo | 56 | 17 | 73 |
2022 Febrero | 42 | 10 | 52 |
2022 Enero | 66 | 21 | 87 |
2021 Diciembre | 71 | 8 | 79 |
2021 Noviembre | 58 | 10 | 68 |
2021 Octubre | 73 | 12 | 85 |
2021 Septiembre | 66 | 15 | 81 |
2021 Agosto | 57 | 4 | 61 |
2021 Julio | 42 | 6 | 48 |
2021 Junio | 38 | 7 | 45 |
2021 Mayo | 59 | 10 | 69 |
2021 Abril | 119 | 18 | 137 |
2021 Marzo | 71 | 11 | 82 |
2021 Febrero | 25 | 3 | 28 |
2021 Enero | 44 | 10 | 54 |
2020 Diciembre | 34 | 4 | 38 |
2020 Noviembre | 52 | 10 | 62 |
2020 Octubre | 41 | 9 | 50 |
2020 Septiembre | 42 | 31 | 73 |
2020 Agosto | 37 | 15 | 52 |
2020 Julio | 47 | 12 | 59 |
2020 Junio | 44 | 10 | 54 |
2020 Mayo | 40 | 13 | 53 |
2020 Abril | 39 | 12 | 51 |
2020 Marzo | 42 | 2 | 44 |
2020 Febrero | 34 | 3 | 37 |
2020 Enero | 33 | 5 | 38 |
2019 Diciembre | 30 | 7 | 37 |
2019 Noviembre | 52 | 5 | 57 |
2019 Octubre | 40 | 6 | 46 |
2019 Septiembre | 40 | 6 | 46 |
2019 Agosto | 33 | 1 | 34 |
2019 Julio | 30 | 5 | 35 |
2019 Junio | 67 | 27 | 94 |
2019 Mayo | 91 | 53 | 144 |
2019 Abril | 40 | 12 | 52 |
2019 Marzo | 10 | 0 | 10 |
2019 Febrero | 19 | 8 | 27 |
2019 Enero | 6 | 0 | 6 |
2018 Diciembre | 9 | 3 | 12 |
2018 Noviembre | 14 | 2 | 16 |
2018 Octubre | 17 | 12 | 29 |
2018 Septiembre | 29 | 4 | 33 |
2018 Agosto | 7 | 1 | 8 |
2018 Julio | 11 | 0 | 11 |
2018 Junio | 20 | 0 | 20 |
2018 Mayo | 11 | 2 | 13 |
2018 Abril | 5 | 1 | 6 |
2014 Agosto | 1 | 0 | 1 |