Describir y analizar los resultados de la revascularización carotídea extracraneal bajo anestesia locorregional.
Pacientes y métodosEstudio retrospectivo de la cirugía carotídea realizada desde enero de 1999 a diciembre de 2002. Se realizaron 98 intervenciones en 92 pacientes. Las técnicas empleadas fueron: 81 endarterectomías convencionales, 13 por eversión y cuatro derivaciones carótido-carotideas. A estos procedimientos se asociaron una angioplastia retrógrada de la carótida primitiva, una angioplastia transluminal percutánea de la arteria subclavia y una derivación carótidosubclavia. Los datos se analizaron mediante el test de la chi al cuadrado o la prueba exacta de Fisher y la t de Student para muestras no pareadas para variables cuantitativas.
ResultadosSe intervino a 80 pacientes bajo anestesia regional (AR) y 18 bajo anestesia general (AG). 59 fueron sintomáticos. En 10 casos los pacientes tenían carótida única. La edad media fue de 68 años. El shunt se utilizó en 12 pacientes con AR (15%) y en seis (42,8%) del grupo de AG (p =0,009). Hubo reconversión de cuatro pacientes a AG (5%). La tasa de mortalidad fue del 2%. No se registraron déficit neurológicos permanentes Como complicación de la técnica anestésica hubo dos parálisis faciales transitorias. La estancia media postoperatoria fue de 2,8 dias en la AR y de 4,5 en la AG (p =0,031).
ConclusiónLa AR se puede emplear en la mayoria de los pacientes, independientemente de su edad. El uso del shunt es más selectivo, y la estancia postoperatoria puede verse reducida. La tasa de reconversión de la técnica anestésica es similar a las publicadas en la bibliografia.
The aims of this study are to describe and to analyse the results of extracranial carotid revascularisation under local-regional anaesthesia.
Patients and methodsWe conducted a respective study of carotid surgery carried out between January 1999 and December 2002. A total of 98 interventions were performed in 92 patients. Techniques employed: 81 conventional endarterectomies, 13 by eversion and four using carotid-carotid bypasses. These procedures were associated to a retrograde angioplasty of the primitive carotid artery, percutaneous transluminal angioplasty of the subclavian artery and a subclavian carotid bypass. Data were analysed using the chi squared test or Fisher's exact test and Student's t test for samples that are not paired for quantitative variables.
ResultsIn all, 80 patients received surgery under regional anaesthetic (RA) and 18 under general anaesthetic (GA). 59 of them were symptomatic. In 10 cases patients had a single carotid. The mean age of patients was 68 years. Shunts were used in 12 patients with RA (15%) and in six (42.8%) from the GA group (p =0.009). Four patients were reconverted to GA (5%). The mortality rate was 2%. No permanent neurological impairments were registered. As complications of the anaesthetic technique there were two cases of transient facial palsy. The mean post-operative time in hospital was 2.8 in the case of RA and 4.5 in GA (p =0.031).
ConclusionsRA can be used with most patients, regardless of their age. Utilisation of a shunt is more selective and the length of the postoperative stay in hospital is often reduced. The rate of anaesthetic technique reconversion is similar to those reported in the literature.
Descrever e analisar os resultados da revascularização carotídea extra-craniana sob anestesia loco-regional.
Doentes e métodosEstudo retrospectivo da cirurgia carotídea realizada de Janeiro de 1999 a Dezembro de 2002. Realizaram-se 98 intervenções em 92 doentes. Técnicas utilizadas: 81 endarterectomias convencionais, 13 por eversão e quatro por by-pass carótido-carotídeo. A estes procedimentos associaram-se uma angioplastia retrógrada da carótida primitiva, uma angioplastia transluminal percutânea da artéria subclávia e um by-pass carotídeo subclávio. Os dados foram analisados pelo teste do qui-quadrado ou prova exacta de Fisher e o t de Student para amostras não emparelhadas para variáveis quantitativas.
ResultadosSubmeteram-se à intervenção 80 doentes sob anestesia regional (AR) e 18 sob anestesia geral (AG). 59 sintomáticos. Em 10 casos os doentes tinham carótida única. A idade média foi de 68 anos. O shunt utilizou-se em 12 doentes com AR (15%) e em seis (42,8%) do grupo de AG (p =0,009) Conversão de quatro doentes a AG (5%). A taxa de mortalidade foi de 2%. Não se registaram défices neurológicos permanentes. Como complicação da técnica anestésica houve duas paralisias faciais transitórias. A hospitalização média pós-operatória foi de 2,8 dias na AR e de 4,5 na AG (p =0,031).
ConclusãoA AR pode utilizar-se na maioria dos doentes, independentemente da sua idade. O uso de shunt é mais selectivo, e a hospitalização pós-operatória pode ser reduzida. A taxa de conversão da técnica anestésica é similar às publicadas na bibliografia.