Analizar las consecuencias del protocolo de congelación y del método de almacenamiento utilizado sobre la actividad funcional, la estructura anatomo-patológica y el grado de apoptosis de las aortas abdominales de cerdo criopreserva-das durante seis meses, tras la descongelación.
Materiales y métodosSe obtuvieron injertos arteriales de cerdos y cada aorta se dividió en dos fragmentos. Grupo 1: segmentos en fresco o bien fijados en formaldehído tras la toma de la muestra (grupo control). Grupo 2: segmentos fijados tras incubación antibiótica y criopreservación durante seis meses para un estudio anatomopatológico y de apoptosis, o bien utilizados directamente tras su descongelación para un estudio funcional. La incubación antibiótica se realizó en medio de un cultivo RPMI suplementado con antibióticos. Después de la incubación antibiótica, la criopreservación se llevó a cabo en medio RPMI con 10% de dimetilsul-fóxido (DMSO). La tasa de enfriamiento fue de 1 °C/min, y el posterior almacenamiento se realizó en fase gaseosa.
ResultadosNo hay diferencia en cuanto al grado de apoptosis en los dos grupos, ni diferencias significativas en el grado de fragmentación de las elásticas (algo mayor en el grupo 2). Se observa un aumento tanto del grado de despegamiento como del desprendimiento endotelial en el grupo congelado con respecto al grupo control. Después de la descongelación, las máximas respuestas a los vasoconstrictores probados (KCl y noradrenalina) fueron del 13 y el 24% de las respuestas de las aortas que se obtuvieron en fresco. Las respuestas relajantes independientes del endotelio al nitroprusiato sódico estaban reducidas y se produjo una importante reducción de las respuestas de relajación dependientes del endotelio a la acetilcolina.
ConclusionesEl método de criopreservación que se empleó disminuyó las respuestas de contracción y relajación a los seis meses y produjo cambios morfológicos importantes en cuanto a la conservación del endotelio y de las elásticas, pero no alteró el grado de apoptosis.
The purpose of this study was to analyse the effect of the freezing protocol and the method of storage on functional activity after thawing, the anatomicopathological structure and the degree of apoptosis of the abdominal aortas of a pig following six months' cryopreservation.
Materials and methodsArterial grafts were obtained from pigs. Each aorta was divided into two fragments. Group 1: segments were either fresh or set in formaldehyde after taking the sample (control group). Group 2: segments that were set after antibiotic incubation and six months' cryopreservation for an anatomicopathological and apoptosis study, or which were used directly after thawing for afunctional study. Antibiotic incubation was performed in RPMI culture medium that was supplemented with antibiotics. Following antibiotic incubation, cryopreservation was carried out in RPMI culture medium +10% dimethylsulphoxide (DMSO); the cooling rate was 1 °C/min and storage was later carried out in gas phase.
ResultsThere was no difference in the degree of apoptosis between the two groups and there were no significant variations in the degree of elastic fibre fragmentation (it was slightly higher in group 2). An increase in both the amount of endothelial separation and detachment were observed in the frozen group as compared to the control group. After thawing, the maximum responses to the vasoconstrictors that were tested (KCl and noradrenalin) were 13 and 24% of the responses of the fresh aortas. There was a reduction in the endothelium-independent relaxing responses to sodium nitroprussiate, and endothelium-dependent relaxing responses to acetyl-choline were also greatly diminished.
ConclusionsThe method of cryopreservation employed lowered contraction and relaxation responses at six months, and it also gave rise to important morphological changes as regards the conservation of the endothelium and the elastic fibres. Nevertheless, the rate of apoptosis was not altered.
Analisar as consequências do protocolo de congelação e do método de armazenamento utilizado sobre a actividade funcional pós-descongelação, a estrutura anatomopatológica e o grau de apoptose das aortas abdominais de porco criopreservadas durante seis meses.
Materiais e métodosObtenção de enxertos arteriais de porco. Cada aorta divide-se em dois fragmentos. Grupo 1: segmentos em fresco ou bem fixados em formaldeído após a colheita da amostra (grupo de controlo). Grupo 2: segmentos fixados após incubação antibiótica e criopreservação durante seis meses para um estudo anatomopatológico e de apoptose, ou ainda, utilizados directamente após a sua descongelação para um estudo funcional. A incubação antibiótica realizouse no meio de uma cultura RPMI com suplemento de antibióticos. Depois da incubação antibiótica, a criopreserva ção realizouse em meio RPMI +10% de dimetilsulfóxido (DMSO), e o grau de arrefecimento foi de 1 °C/min e posterior armazenamento em fase gás.
ResultadosNão há diferença quanto ao grau de apoptose nos dois grupos, nem diferenças significativas no grau de fragmentação das fibras elásticas (algo maior no grupo 2). Observa-se um aumento tanto no grau de descolamento como do desprendimento endotelial no grupo congelado comparativamente ao grupo de controlo. Após a descongelação, a resposta máxima aos vasoconstritores testados (KCl e noradrenalina) foi de 13 e 24% das respostas das aortas que se obtiveram em fresco. As respostas de relaxamento independentes do endotélio, ao nitroprussiato sódico estavam reduzidas, além de que se produziu uma importante redução das respostas de relaxamento dependentes do endotélio à acetilcolina.
ConclusõesO método de criopreservação utilizado diminuiu as respostas de contracção e relaxamento aos seis meses, assim como produziu alterações morfológicas importantes quanto à conservação do endotélio e das fibras elásticas, mas não alterou o grau de apoptose.
Este trabajo ha contado con la ayuda de una beca de la Xunta de Galicia (n.° PR404A99/64-0).