One of the arguments used to justify the use of endoprostheses in patients with aortic aneurysms is so that they attain an ASA IV classification at preoperative risk assessment. To defend or reject this criterion we make a retrospective study of such patients who were operated on between 1991 and 1995 to ascertain their follow-up course.
Patients and methods36 patients of a total of 126 operated on for infra-renal aortic aneurysms between 1991 and 1995 were considered to be ASA IV. We excludedpatients who had emergency operations and those who required supra-renal clamps. The average age was 68.6 and only one patient was a woman. The main risk factors were smoking and hypertension. The commonest associated disorder was cardiopathy, especially ischaemic, and chronic airway restriction.
ResultsThe hospital mortality was 2.7%. The mortality after one year was 8.3%, after three years 36% and after five years 55.5%. The most frequent cause of death was cancer followed by myocardial infarct.
ConclusionsThe operative mortality of patients with ASA IV was low in our series. It was acceptable and similar to that of ASA III. The ASA classification has low predictive value for surgical mortality. Both conclusions were due to excessive evaluation of risk in some of our patients. The ASA classification is not, therefore, a suitable method for assessing whether to use endoprosthetic treatment of the aorta. This should be based on anatomical criteria within a controlled study.
Uno de los argumentos esgrimidos para justificar la utilización de endoprótesis en pacientes con aneurismas de aorta es que obtengan una clasificación ASA IV en la valoración preoperatoria de riesgo anestésico. Para rechazar o defender este criterio hemos realizado un estudio retrospectivo de este tipo de pacientes intervenidos en el período 1991-1995 con el fin de conocer, de esta forma, su evolución.
Pacientes y métodosSe consideraron ASA IV 36 pacientes de un total de 126 intervenidos entre 1991 y 1995 de aneurisma de aorta infrarrenal. Se excluyeron los pacientes intervenidos urgentementey los casos de pinzamiento suprarrenal. La edad media fue de 69,6 y sólo uno era del sexo femenino. Los factores de riesgo predominante fueron el tabaquismo y la hipertensión. La enfermedad asociada más frecuente fue la car-diopatía, sobre todo la isquémica, y la limitación crónica al flujo aéreo.
ResultadosLa mortalidad hospitalaria fue del 2,7%, la mortalidad al año fue del 8,3%, a los tres años del 36%, y a los cinco años, del 55,5%. La causa más frecuente fue el cáncer, seguido del infarto de miocardio.
ConclusionesLa mortalidad operatoria de los ASA IV en nuestra serie es baja, aceptable y similar a la mortalidad global de los aneurismas, entre ellos los ASA III. La clasificación ASA presenta un bajo valor predictivo en cuanto a la mortalidad quirúrgica. Ambas conclusiones se deben a lasobrevaloración del riesgo en alguno de nuestros pacientesy, por lo tanto, la clasificación ASA no es el método adecuado de guía para la inclusión de pacientes en el tratamiento con endoprótesis aórtica; ésta debe basarse en criterios anatómicos y siempre dentro de un estudio controlado.
Um dos argumentos utilizados para defender a utilização de endo-próteses em doentes com aneurisma da aorta é para que obtenham uma classificação ASA IV na avaliação pré-operatória de risco anestésico. Para rebater ou defender este critério realizámos um estudo retrospectivo deste tipo de doentes submetidos a inter-venção no período de 1991-1995 com a finalidade de conhecer, desta forma, a sua evolução.
Doentes e métodos36doentes de um total de 126 submetidos a intervenção por aneurisma da aorta infra-renal, entre 1991 e 1995, foram considerados ASA IV. Foram excluídos os doentes operados de urgência e os casos de clampagem suprarrenal. A idade média foi de 69,6 anos e apenas um doente era do sexo feminino. Os factores de risco predominantes foram o tabagismo e a hipertensão. A patologia associada mais frequente foi a cardiopatia, sobretudo a isquémica, e a limitação crónica ao fluxo aéreo (LCFA).
ResultadosA mortalidade hospitalarfoi de 2,7%; a mortalidade num ano foi de 8,3%, aos três anos, de 36%, e aos 5 anos, de 55,5%. A causa mais frequente foi o cancro, seguido do enfarte do miocárdio.
ConclusõesA mortalidade operatória dos ASA IV na nossa série é baixa, aceitável e similar á mortalidade global dos aneurismas, incluindo os ASA III. A classificação ASA apresenta um baixo valor premonitor quanto á mortalidade cirúrgica. Ambas as conclusões devem-se a sobreva-lorização do risco de algum dos nossos do-entes e, por tanto, a classificação ASA não é o método adequado de guia para a inclusão de doentes no tratamento com endoprótese aórtica, devendo esta basear-senum estudo controlado.