To establish the incidence of occult neoplasia (NEO) inpatients with primary deep vein thrombosis (DVT) during the first year and evaluate the most effective strategy for diagnosis.
Patients and methodsSetting. General hospital, period 1995-1999; 266 consecutive patients with objective diagnosis of DVT, excluding 111 cases of secondary DVT and 16 primary DVT with >1 year follow-up (8 non-neoplastic deaths and 8 lost to follow-up); variables: age, sex, site of DVT, associated pulmonary thromboembolism, haemogram, liver function tests (LF), tumour markers (TM), chestX-ray (RxTx), abdominal CATscan.
ResultsIn the 139 primary DVT analyzed, 17 (12.2%) patients were diagnosed as having NEO in the first year (3 haematological, 13 adenocarcinomas and 1 carcinoma of the bladder). Sixteen cases (94%) were detected from the differential diagnosis and 9 given early treatment to achieve survival. The clinical data were not related to the NEO. The positive and negative predictive values of the investigations done were: haemogram (16/89%), LF (26/88%), TM (34/90%), RxTx (100/87%) and CAT scan (69/93%). A limited strategy for diagnosis (haemogram, liver function, RxTx and prostatic antigen in men) would give a result suggestive of NEO in 69% of the primary DVT, permitting diagnosis of 13/16 (81%) of the neoplasias detected. With this algorithm other investigations would not have been necessary (CAT, other TM) in 31% of the primary DVT, which made early diagnosis slower in 3/16(19%) of the cases and early treatment delayed in 2/9 (22%) of the patients.
ConclusionsThe incidence of NEO in primary DVT makes it necessary to rule them out of the differential diagnosis. A limited strategy for diagnosis allows detection of most, but not all, treatable tumours at the expense of being more economical in the use of investigations in a limited percentage of cases. It would seem therefore preferable to make a fuller investigation of the potential differential diagnosis.
Establecer la incidencia de neoplasia oculta (NEO) tras un diagnóstico de trombosis venosaprofunda (TVP) primariay evaluar la eficacia de realizar un cribado de cáncer oculto en estos pacientes.
Pacientes y métodosÁmbito: hospital general, período 1995-1999; sujetos: 266 pacientes consecutivos condiagnóstico objetivo de TVP, excluyéndose 111 TVP secundarias y 16 TVP primarias con seguimiento inferior a un año (8exitus no neoplásicosy 8 pérdidas de seguimiento); variables: edad, sexo, localización TVP, tromboembolismo pulmonar asociado, hemograma, función hepática (FH), marcadores tumorales (MT), radiografía de tórax (RxTx), ecografía o TAC abdominal.
ResultadosEn las 139 TVP primarias analizadas, a 17 (12,2%) pacientes se lesdiag-nosticó NEO en elprimer año (3 hematológicas, 13 adenocarcinomasy 1 carcinoma vesical). 16 casos (94%) sedetectaron mediante cribadoy 9 se trataron precozmente para mejorar lasuper-vivencia. Los datos clínicos no guardaron relación con NEO. Los valores predictivos positivo y negativo de los exámenes efectuados fueron, respectivamente: hemograma, 16 y 89%; FH, 26 y 88%; MT, 34y 90%; RxTx, 100y 87%, y TAC, 69y 93%. Una estrategia de cribado limitada (hemograma, FH, RxTxy antígeno prostático en varones) habría resultado sugestiva de NEO en el69% de las TVP primarias, y habríapermitido diagnosticar 13 (81%) de las neoplasias detectadas. Con este algoritmo se habríanahorrado otras exploraciones (TACy otros MT) en el31% de las TVP primarias, impidiendo el diagnóstico precoz de 3casos (19%)y eltratamiento precoz de 2/9 (22%) pacientes.
ConclusionesLa incidencia de NEO en las TVP primarias requiere su cribado. Una estrategia diagnóstica limitada permite detectar granparte, pero no todos los tumores tratables, a expensas deahorrarexploraciones en unporcentaje limitado de casos. Un cribado más completoparece más conveniente.
Estabelecer a incidência de neoplasia oculta (NEO) em doentes comtrom-bose venosaprofunda (TVP) primáriadentro do primeiro ano e avaliar a estratégia de despiste de neoplasia oculta mais eficaz.
Doentes e métodosÁmbito: hospital geral, período 1995-1999; indivíduos: 266 doentes consecutivos com diagnóstico objectivo de TVP, sendo excluídas 111 TVP secundárias e 16 TVP primária com seguimento inferiora 1 ano (8 êxitos não neoplásicos e 8 baixas); variáveis: idade, sexo, localização TVP, tromboembolismo pulmonar associado, hemograma, função hepática (FH), marcadores tumorais (MT), radiografia tórax (RxTx) e TAC abdominal.
ResultadosNas 139 TVP primárias analisadas, em 17(12,2%) doentes foi diagnosticado NEO no primeiro ano (3 hematológicas, 13 adenocarcinomas e 1 carcinoma vesicular). Dezasseis casos (94%) foram detectados por despiste e 9 tratados precocemente comfinalidade de sobrevivencia. Os dados clínicos nao tiveram relação com NEO. Os valorespremonitorespositivo e negativo dos exames efectuados foram, repectivamente: hemograma (16/89%), FH (26/88%), MT (34/90%), RxTx(100/87%), TAC(69/93%). Uma estratégia diagnostica limitada (hemograma, FH, RxTx e antigénio prostático nos homens) teve resultado sugestiva de NEO em 69% das TVP primárias, permitindo o diagnóstico de 13/16(81%) neoplasias. Com este algoritmo, ter-se-iam economizado outros exames (TACe outros MT) em 31% das TVP primárias, impedindo o diagnós-ticoprecoce de 3 (19%) dos casos e o tratamento precoce de 2/9 (22%) doentes.
ConclusõesA incidênciade NEO nas TVP primárias torna necessária o seu despiste. Uma estratégia diagnóstica limitada permite detectar grandeparte, mas não todos os tumores tratáveis, á custa de economizar explorações numa percentagem limitada de casos. Um despiste mais completo parece, por conseguinte, mais conveniente.