Evaluar la utilidad de la angiografiapor resonancia magnética(ARM), con contraste defasey adquisición tridimensional (PC 3D), en la detección de estenosis de la arteria renal (EAR), comparando sus resultados con los de la eco-Doppler (ED) y angiogra-fíapor sustracción digitalintrarterial (ASDIA).
Pacientes y métodosTreintay tres pacientes consecutivos con isquemia crónica de las extremidades inferiores, lesiones obliterantes del sector aortoilíaco, aneurisma de aorta abdominal o sospecha de hipertensión vasculorrenal fueron incluidos en el estudio. En tres pacientes tan sólo se valoró una de las arterias renales pornefrectomía contralateral. Todos lospacientes fueron sometidos a ARM, EDy ASDIA del sector aortorrenal. Esta última exploración fue utilizada como patrón de referencia para el análisis de precisión en términos de: sensibilidad (S), especificidad (E), exactitud global (Ex) e índice kappa (k).
ResultadosEl ED y la ARM permitieron el diagnóstico de 3 de 4 oclusiones de la arteria renal. En las 59 arterias renales restantes el análisis de precisión de la ARM y ED respecto a la ASDIA en la discriminación de estenosis de la arteria renal (EAR >60%) demostró una S similar en los métodos (84,6%). Sin embargo, el ED sobrestimó el grado de estenosis en 11/33 EAR >60% frente a tan sólo 4/33 en la ARM (E=66,7% frente a 93,9%, Ex=74,6% frente a 89,3% y k=0,79 frente a 0,49, respectivamente).
ConclusionesLaARM, con utilización de técnicas PC 3D para el estudio de la EAR ofrece resultados satisfactorios, con valores de precisión razonables frente a la ASDIA, siendo su E superior a la proporcionada por otros métodos como el ED. Puede plantearse su utilización como técnica de apoyo, en las técnicas ARM de la arteria renal previa al estudio ARM con contraste, en el estudio de la EAR, tras un despistaje inicial de las lesiones mediante ED, dada su similar S y bajo coste económico. No obstante, la secuencia ARM PC 3D con finalidad diagnóstica, presenta por el momento ciertas limitaciones, tales como la valoración de patología en ramasdistales, accesoriasointraparenquimatosas, que deben ser tenidas en cuenta dada sus posibles implicaciones terapéuticas.
To evaluate the usefulness of magnetic resonance angiography (MRA), usingphase contrast and three dimensional acquisition (PC3D) in the detection of renal artery stenosis (RAS), comparing these results with those obtained using eco-Doppler (ED) and intra-arterial digital subtraction angiography (IADSA).
Patients and methodsThirty three consecutive patients with chronic ischaemia of the legs, obliterating lesions ofthe aorto-iliac sector, aneurysm ofthe abdominal aorta or suspicion of vasculorenal hypertension were included in the study. In three patients who had contralateral nephrectomies, only one renal artery was evaluated. All patients had aortorenal MRA, ED and IADSA. The latter investigation was taken as the reference patternfor precise analysis in terms of: sensitivity (S), specificity (SP), overall exactitude (Ex) and Kappa index (k).
ResultsED andMRRA permitted diagnosis of three out of four occlusions ofthe renal artery. In the other 59 renal arteries precise analysis ofthe MRA and ED regarding the IADSA in detection ofrenal artery stenosis (RAS >60%) showed a similar S in the methods (84.6%). However, using ED the degree of stenosis was over-estimated in 11/33 RAS >60% as against only 4/33 in the MRA (SP=66.7% against 93.9%, Ex=74.6% against 89.3%, K= 0.79 against 0.49 respectively).
ConclusionsMRA, using PC3D techniques to study RAS gives satisfactory results, with reasonably exact values as comparedwith IADSA; the SP is higher than that obtained using other methods such as ED. Its use as a supporting technique may be considered in the techniques of MRA ofthe renal artery before MRA studies using contrast in the study of RAS after initial sorting ofthe lesions using ED, since its S is similar and it is relatively cheap. However, at present PC3D MRA sequencing for diagnosis has certain limitations, such as evaluation of the lesions in distal, accessory or intraparenchymatous branches. This must be remembered in view of possible implications for treatment.
Avaliar a utilidade da angiografiapor ressonânciamagnética (ARM), com contraste defase e aquisição tridimensional (PC 3D), na detecção da estenose da arteria renal (EAR), comparando os seus resultados com os da ecografiaDoppler (ED) e angiografiapor subtracção digital intra-arte-rial (ASDIA).
Doentes e métodos33 doentes consecutivos com isquemia crónica das extremidades inferiores, lesões obliterantes do sector aorto-ilíaco, aneurisma da aorta abdominal ou suspeita de hipertensão vascular renal foram incluídos no estudo. Em três doentes avaliou-se apenas uma das arterias renais por nefrectomia contralateral. Todos os doentes foram submetidos a ARM, ED e ASDIA do sector aortorenal. Esta última exploração foi utilizada como padrão de referêcia para a análise de precisão em termos de: sensibilidade (S), especificidade (E), exactidão global (Ex) e índice kappa (k).
ResultadosO ED e a ARM permitiram o diagnóstico de 3 de 4 oclusões da artéria renal. Nas 59 artérias renais restantes a análise de precisão da ARM e da ED em relação à ASDIA, na discriminação da estenose da artéria renal (EAR >60%), demonstrou uma S similar dos métodos (84,6%). Contudo, o ED sobrestimou o grau de estenose em 11/33 EAR >60% versus a 4/33 apenas na ARM (E=66,7% versus 93,9%, Ex=74,6% versus 89,3% e k=0,79 versus 0,49, respectivamente).
ConclusõesA ARM, com utilização de técnicas PC 3D para o estudo da EAR oferece resultados satisfatórios, com valores de precisão razoáveis perante a ASDIA, sendo a sua E superior à proporcionada por outros métodos como o da ED. Pode considerar-se a sua utilização como técnica de apoio, nas técnicas ARM da artéria renal previa à estudo ARM com contraste, no estudo da EAR, após o despiste inicial das lesões por ED, dada a sua similar S e baixo custo económico. No entanto, a sequência ARM PC3D com finalidade diagnóstica, apresenta pelo momento certas limitações, tais como a avaliação de patologia em troncos distais, acessórios ou intraparenquimatosos, que devem ser tidas em conta, dadas as suas possíveis implicações terapêuticas.