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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 12-13 (December 2015)
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 12-13 (December 2015)
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# 27. Gravidez e saúde oral: uma avaliação de conhecimentos, comportamentos e atitudes
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Carolina Gomes, Joana Leonor Pereira*, Ana Messias, Daniela Santos Soares, Maria Teresa Xavier, Ana Luísa Costa
Área de Medicina Dentária, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
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Objetivos: A par da ocorrência de alterações orais específicas e das peculiaridades de abordagem, é reconhecido que a gravidez constitui um momento único na aquisição de conhecimentos decisivos para a saúde oral materna e do bebé. Este trabalho objetivou a caracterização sociodemográfica e avaliação do nível de conhecimentos/comportamentos de saúde oral durante a gravidez e período pré‐natal de uma amostra de grávidas, contribuindo paralelamente para a sua formação específica, através da integração na equipa de formação pré‐natal.

Materiais e métodos: Cumprindo os requisitos éticos exigidos aplicou‐se, a uma amostra aleatória de grávidas em seguimento em 2 instituições de saúde públicas, um questionário composto por 29 questões de resposta fechada, tendo por base bibliografia previamente consultada. Os dados foram registados em Microsoft Excel 2014, tendo a análise dos resultados contemplado as vertentes descritiva e inferencial (χ2, IC 95%, p0,05).

Resultados: Foram recolhidos 120 questionários, pertencendo a amostra maioritariamente à faixa etária dos 31‐35 anos, com nível educacional superior, residindo em região urbana, correspondendo esta à sua primeira gravidez. Apesar da grande maioria das grávidas inquiridas afirmar ter sido informada sobre a importância da saúde oral durante a gravidez, da avaliação de comportamentos, atitudes e nível de conhecimentos podem destacar‐se alguns resultados, nomeadamente o considerar da gravidez como potencialmente prejudicial para o estado de saúde oral na associação com a distribuição por faixas etárias (p=0,010) e nível de escolaridade (p=0,047). De salientar ainda o facto de menos de 50% das mulheres terem feito uma avaliação oral antes de engravidarem e 58,3% demonstrarem não ter conhecimento que a existência de gengivite e/ou periodontite poderia contribuir para um parto prematuro e baixo peso à nascença, revelando‐se, neste caso, significativa a associação com a idade (p=0,055). Conclusões: Sendo esta uma avaliação preliminar, acarretando algumas limitações na interpretação de resultados, são ainda assim escassos os dados publicados no que concerne à realidade portuguesa. Apesar do grau de desconhecimento não negligenciável em diversos aspetos relacionados com a importância que uma boa saúde oral pode representar na gravidez, trata‐se de uma fase de particular recetividade para desmistificar e educar de forma válida, atempada, percetível, adequada e devidamente enquadrada na multidisciplinaridade exigida.

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