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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 32. Componentes abrasivos numa amostra de dentífricos: estudo piloto
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Vol. 56. Issue S1.
Pages 15 (December 2015)
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Vol. 56. Issue S1.
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# 32. Componentes abrasivos numa amostra de dentífricos: estudo piloto
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Ricardo Neves*, Célia Miranda, Marta Ferro, Maria João Bastos, António Fonseca, Ana Luisa Costa
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica, Universidade de Aveiro; Área de Medicina Dentária, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
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Objetivos: A fórmula dos dentífricos está em constante otimização de propriedades e efeitos terapêuticos; a incorporação de agentes abrasivos constitui disso exemplo, embora se lhes atribuam possíveis efeitos nefastos sobre a superfície dentária e/ou materiais restauradores. Este trabalho objetivou testar metodologias potencialmente aplicáveis na caracterização e quantificação dos diferentes abrasivos, pretendendo‐se adicionalmente identificar qual a informação disponibilizada a este propósito nos rótulos de alguns dos dentífricos comercialmente disponíveis no mercado português.

Materiais e métodos: Foi efetuado um levantamento duma seleção de dentífricos disponíveis no mercado, baseado na sua expressão comercial. A informação recolhida após consulta dos rótulos foi organizada e inserida em Microsoft Excel 2014, para posterior análise descritiva. Em paralelo, definiu‐se uma subamostra de diferentes dentífricos, submetida a distintos métodos laboratoriais, visando a identificação dos componentes abrasivos por SEM (Hitachi, modelo SU‐70), complementada por análise química EDS (Bruker, modelo QUANTAX 400), difração de RX (difratómetro de RX Rigaku, Geigerflex) e análise do tamanho de partículas (Coulter, LS 230).

Resultados: Do levantamento comercial (n=35 dentífricos, disponíveis em 4 superfícies comerciais) constatou‐se que o grupo das sílicas hidratadas constituía o abrasivo mais referenciado pelos fabricantes, embora pudesse verificar‐se a conjugação de mais de um tipo no mesmo dentífrico. A informação disponibilizada nos rótulos foi considerada, no entanto, escassa. A análise laboratorial preliminar da subamostra selecionada (n=10) permitiu verificar uma marcada disparidade nas substâncias abrasivas identificadas, no respeitante ao tamanho, forma, estrutura, quantidade e capacidade de formação de complexos, destacando‐se os grupos das sílicas, aluminas e dióxido de titânio.

Conclusões: A abrasividade depende do tipo da partícula, concentração, forma, tamanho, densidade e formação de aglomerados, tornando‐se fundamental determinar qual a potencial expressão clínica e eventuais fatores que a modulem concomitantemente. As metodologias selecionadas parecem ser promissoras no estudo aos abrasivos, complementando‐se em termos de objetivos de aplicação. Sublinha‐se a necessidade de disponibilização no rótulo de informação complementar por parte dos fabricantes relativamente a estes componentes, o que contribuirá para uma melhoria na seleção individualizada do dentífrico.

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