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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e18 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e18 (October 2014)
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# 39. Comportamentos, crenças e conhecimentos de saúde oral numa população de grávidas
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Edna Cascalheira*, Sónia Mendes, Mário Bernardo
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
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Objetivos: Embora a gravidez esteja associada a alguns problemas orais, também é descrita como um período de maior recetividade à informação sobre os cuidados de saúde. Desta forma, pode ser um período privilegiado para a promoção da saúde oral da grávida e do futuro bebé e uma oportunidade para a redução da prevalência e gravidade das doenças orais. Pretendeu‐se conhecer, numa população de grávidas da zona de Lisboa: a) os comportamentos, crenças e conhecimentos relacionados com a saúde oral; b) as alterações dos comportamentos de saúde oral durante a gravidez; c) a relação entre as habilitações literárias da grávida e os seus comportamentos, crenças e conhecimentos.

Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional e transversal, cuja recolha de dados foi efetuada por um questionário construído com base na revisão da literatura. Este questionário foi autoaplicado a grávidas de primeiro filho, no segundo ou terceiro trimestre de gestação, que frequentavam instituições de saúde da região de Lisboa. Realizou‐se a análise descritiva dos dados e foram utilizados os testes de Wilcoxon, Qui‐quadrado e Kruskal‐Wallis (alfa=0,05).

Resultados: A amostra foi constituída por 72 mulheres. A maioria (68,1%) considerou a sua saúde oral muito importante, mas apenas 48,6% havia visitado o dentista durante a gravidez. Cerca de 82% escovava os dentes bidiariamente e 5,6% utilizava o fio dentário diariamente. As participantes referiram que, durante a gravidez, comiam mais frequentemente entre as refeições (58,3%) e 16,7% respondeu que ingeria mais alimentos cariogénicos. As crenças e conhecimentos das grávidas sobre a saúde oral revelaram‐se, de um modo geral, positivos. No entanto, somente 14,5% concordava que as bactérias cariogénicas se transmitem de mãe para filho, 45,1% não sabia quando deve ser efetuada a primeira consulta da criança ao dentista e 70,8% das participantes considerava normal os dentes ficarem mais fracos durante a gravidez. Verificou‐se uma tendência, embora não significativa na maioria das variáveis, para que as participantes com mais habilitações apresentassem melhores comportamentos, crenças e conhecimentos sobre saúde oral.

Conclusões: As grávidas demonstraram hábitos de escovagem bem implementados, mas a utilização do fio dentário e os hábitos alimentares durante a gravidez revelaram‐se insatisfatórios. Existem algumas crenças e conhecimentos sobre saúde oral que podem ser melhorados. A gravidez deve ser considerada um período importante para a promoção da saúde oral tanto da grávida, como do futuro bebé.

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