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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 9. Corticotomia alveolar para intrusão de molar sobre‐erupcionado
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e53-e54 (October 2014)
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Reuniões e Congressos 2014
Pages e53-e54 (October 2014)
PÓSTERS DE CASOS CLÍNICOS
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# 9. Corticotomia alveolar para intrusão de molar sobre‐erupcionado
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Miguel Reis Almeida, Luis Bessa, Fred Pinheiro, Joana Viveiros, Maria Mata Martinez, David Suarez
Instituto de Reabilitação Orofacial do Norte; Departamento de Medicina e Cirurgia Oral da Universidade de Santiago de Compostela; Mestrado de Ortodontia da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto; Mestrado de Ortodontia do Instituto de Ciências da Saúde do Norte; Departamento de Ortodontia da Universidade de Santiago de Compostela
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Introdução: Durante muitos anos acreditou‐se que as corticais ósseas constituíam o principal motivo de resistência ao movimento dentário, e assim através da descorticalização do osso alveolar seria possível acelerar o tratamento ortodontico. Esta interpretação de “movimento em bloco” prevaleceu até 2001, quando foi refutada por Wilko e cols, que justificaram a aceleração do movimento dentário devido ao aumento da atividade osteogénica, desmineralização e remineralização óssea, promovida pela descorticalização do osso alveolar. Esta técnica pode ser utilizada numa grande variedade de casos: erupção de dentes impactados; intrusão de molares sobre‐erupcionados; movimento de dentes anquilosados e tratamento de apinhamento dentário em pacientes periodontalmente comprometidos.

Caso clínico: Paciente de 60 anos de idade, do sexo feminino que se apresentou na consulta para reabilitar espaços edentulos com implantes dentários. Em termos de antecendentes médicos de interesse apresentava um fractura de clavícula, que a obrigava a fazer medicação crónica: Ibuprofeno 1800mg/dia, Lyrica 150mg em SOS e Omeprazol. Apresentava cerca de 5mm extrusão no 26 que resultava numa interferência nos movimentos excursivos e diminuição da altura protética para reabilitação do 36. O plano de tratamento proposto foi tratamento periodontal cirúrgico do 26 e corticotomia para intrusão com mini‐implantes. Realizou‐se a primeira fase cirúrgica, que consistiu num retalho de acesso periodontal com preservação de papila, raspagem e alisamento radicular com curetas periodontais, condicionamento radicular com EDTA, corticotomia através de Piezosurgery e finalmente foram ancorados os microimplantes. Ao fim de 8 dias, colocaram‐se os elásticos para intrusão do 26. Passado 1 mês foram colocados os Implantes. Passado o período de osteointegração dos implantes, 4 meses depois da corticotomia, observou‐se uma intrusão de 3mm do 26, suficiente para deixar de haver interferência oclusal, haver espaço protético para elaboração da coroa do 36 e eliminação da bolsa periodontal.

Discussão e conclusões: A administração crónica de AINE'S diminui o movimento dentário. Hoje em dia ainda não temos dados na literatura que indiquem que a realização de corticotomias seja capaz de reverter este efeito. Atualmente, acredita‐se que as corticotomias permitem um movimento dentário mais rápido, com melhoria do suporte ósseo alveolar e que permitem um aumento do rebordo alveolar permanente. O movimento ortodontico facilitado com corticotomias permite a intrusão e o tratamento de lesões periodontais de molares sobre‐erupcionados.

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