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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 92. Tratamento ortodôntico num paciente com Síndrome de Williams
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e41-e42 (October 2014)
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Vol. 55. Issue S1.
Reuniões e Congressos 2014
Pages e41-e42 (October 2014)
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# 92. Tratamento ortodôntico num paciente com Síndrome de Williams
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Mariana Albergaria, Cesário Costa, Luisa Maló*, Sónia Alves, Francisco Fernandes do Vale
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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Introdução: A síndrome de Williams é uma condição genética autossómica dominante, com uma incidência de 1:20.000‐50.000 nados vivos. Apresenta algumas manifestações fenotípicas faciais e orais específicas, nomeadamente facies típica, frequentemente denominada rosto élfico (faces proeminentes, boca larga com filtro labial longo e lábios finos), dificuldade em alimentar‐se durante a infância e, frequentemente, problemas dentários. Destes, pode‐se destacar a microdontia, agenesias múltiplas e má oclusão classe II ou III. Tendo em conta a grande quantidade de manifestações orais desta síndrome, o tratamento ortodôntico é importante para evitar ou resolver más posições dentárias.

Caso clínico: Paciente com síndrome de Williams do sexo masculino, 16 anos, compareceu na consulta de Pós‐Graduação em Ortodontia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra para tratamento de mordida cruzada anterior. No exame objetivo registou‐se face élfica caraterística, perfil convexo com mento diminuído, incompetência labial e deglutição atípica com pressão lingual associada a macroglossia. Foram realizadas fotografias, radiografias e modelos de estudo, com destaque para o registo de mordida cruzada dentária anterior. Realizou‐se tratamento ortodôntico com um aparelho removível com mola progénica ativa durante 8 meses e como contenção durante 6 meses. Após o tratamento, o paciente foi controlado mensalmente. Doze meses após contenção não foram registados sinais de recidiva.

Discussão e conclusões: Um aparelho removível com mola progénica está preconizado quando a mordida cruzada anterior é de origem dentária, especialmente quando existe uma componente funcional de protrusão mandibular e as inclinações axiais dos incisivos se encontram alteradas, conforme se registou. No entanto, nos casos clínicos que resultem de combinação de problemas funcionais com uma configuração basal vertical e sagital desfavorável, a sua utilização é limitada e o tratamento ortodôntico‐cirúrgico configura‐se mais indicado. O aparelho removível com mola progénica é uma boa opção no tratamento de mordidas cruzadas anteriores de origem dentária, pois promove a inversão da mordida cruzada, resolvendo o problema de forma rápida, simples e efetiva.

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