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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #059. Deslocamento condilar numa amostra de pacientes de classe III esquelética
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Vol. 57. Issue S1.
Pages 24 (December 2016)
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Vol. 57. Issue S1.
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#059. Deslocamento condilar numa amostra de pacientes de classe III esquelética
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Eugénio Martins, Joana Cristina Silva*, Maria João Ponces, Carlos André Pires, Jorge Dias Lopes
FMDUP
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Objetivos: Avaliar o deslocamento condilar da ATM numa população ortodôntica com classe III esquelética.

Materiais e métodos: A amostra foi constituída por 25 pacientes ortodônticos com registos iniciais completos, incluindo uma montagem de modelos em articulador semiajustável. Definiram‐se os seguintes critérios de inclusão: classe III esquelética, pacientes com idade igual ou superior a 16 anos, ausência de história de traumatismos faciais, hiperplasias condilares ou intervenções cirúrgicas aos maxilares. Os modelos do paciente, previamente montados em articulador semiajustável, foram transferidos para o indicador de posição condilar (CPI®, Panadent corporation) e o deslocamento condilar entre a posição de relação cêntrica (RC) e a posição de intercuspidação máxima (IM) foi determinado interpondo a cera de registo de IM entre os modelos e assinalando esta posição nos gráficos do CPI®. Foram registadas a distância em milímetros entre o ponto da posição de IM e o centro do gráfico (representando a RC) nos planos transversal, vertical e sagital. Considerou‐se como clinicamente significativa uma discrepância RC‐IM igual ou superior a 2mm nos planos vertical e sagital, e igual ou superior a 0,5mm no plano transversal.

Resultados: Os pacientes com classe III esquelética apresentaram um deslocamento igual ou superior a 2mm no sentido sagital e vertical em 12% dos casos para a articulação direita e em 16% dos casos quando considerada a articulação esquerda. Tanto o deslocamento sagital médio como o vertical foram clinicamente significativos em 12% dos casos. Da observação dos diagramas de dispersão, verifica‐se que nos pacientes de classe III esquelética existe uma distribuição heterogénea dos valores de deslocamento condilar no sentido sagital e vertical. No entanto, é notório algum predomínio do deslocamento condilar em sentido inferior. Quanto ao plano transversal, a distribuição do deslocamento transversal foi mais uniforme, não se verificando diferença significativa entre o lado direito ou esquerdo. Apenas 8% dos participantes não apresentam qualquer deslocamento transversal e em 28% dos casos o deslocamento foi clinicamente significativo.

Conclusões: A análise dos resultados sugere uma prevalência do deslocamento condilar no sentido vertical, sendo o deslocamento mais frequente em sentido inferior. Já no plano transversal, verificou‐se uma prevalência significativa de deslocamento condilar transversal com significado clínico.

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