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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial C-30. Sífilis Secundária – Caso clínico
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e53 (October 2013)
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e53 (October 2013)
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C-30. Sífilis Secundária – Caso clínico
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João Mendes de Abreu
, Joana Espírito-Santo, Rita Azenha Cardoso, Ricardo Grazina, José Malva Correia
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)
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Introdução: Reconhecida no seio da comunidade médica há mais de 500 anos, a Sífilis é potencialmente crónica e fatal se não tratada. De etiologia infeciosa, a sua origem reside na agressão levada a cabo pelo Treponema pallidum. Caracterizada vulgarmente como uma doença sexualmente transmissível, esta resulta da invasão tecidular pelas espiroquetas, as quais oportunamente aproveitam os múltiplos microtraumatismos cutâneos induzidos no ato sexual. Estabelecida a infecção, esta pode ser classificada em diferentes estágios evolutivos de acordo com os sinais e sintomas apresentados, sendo que a ausência de manifestações e o tempo decorrido são também por si só dados relevantes neste enquadramento. Desta forma, a Sífilis pode apresentar-se como primária, secundária, terciária ou tardia e latente, mimetizando muitas vezes outras patologias, representando para o clínico um grande desafio ao diagnóstico, o qual este terá de resolver ou referenciar o mais rapidamente possível.

Caso clínico: Este trabalho reporta um caso de Sífilis Secundária num adulto jovem do sexo masculino, observado no Serviço de Urgência do CHUC, e, posteriormente, seguido em consulta. O exame oral revelou múltiplas lesões aftosas, não dolorosas ou exsudativas, dispersas no palato, língua e vestíbulo. O diagnóstico foi colocado após avaliação clínica e ecográfica e, posteriormente, confirmado pela positividade serológica e microscópica, tendo sido instituído tratamento com penicilina G potássica.

Discussão e conclusões: Esta centra-se essencialmente em dois pontos: qualidade da história clínica/informação prestada e diagnóstico diferencial. Neste caso em particular, numa primeira fase, a informação prestada pelo doente foi deliberadamente errônea, revelando as claras dificuldades que o clínico tem em estabelecer uma relação de confiança mútua em ambientes inóspitos como os que caracterizam os Serviços de Urgência. Consequentemente, esta condição levou à necessidade de requerer um elevado número de exames complementares e, por inerência, a gastos humanos e materiais desnecessários, na necessidade de diferenciar esta de todas as restantes patologias de apresentação similar. Com este trabalho pretendemos, assim, descrever sucintamente as principais características orais e sistémicas da Sífilis, assim como, de uma forma gráfica, fixar na mente dos colegas as imagens obtidas e alertá-los para a importância do seu diagnóstico e tratamento.

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