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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e9 (January 2012)
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e9 (January 2012)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-22. EFEITOS DA DESINFEÇÃO QUÍMICA NA TEXTURA E PROPRIEDADES FÍSICAS DOS CONES DE GUTTA-PERCHA
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Carine Dias, Ana Valente, Rita Lopes, Sofia Trindade, Mario Vasconcelos, Pedro Martins
FMDUP / FEUP
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Objetivos: Aumentar a assepsia do tratamento endodôntico; Avaliar eventuais danos associados à agressão química dos desinfetantes na superfície e propriedades físicas de cones de gutta-percha (GP).

Materiais e métodos: Grupos de 10 cones Gutta-Percha Produits Dentaires S.A. calibre 100 foram submetidos à desinfeção durante 1 minuto com 20 ml de cada uma das soluções desinfetantes: NaClO a 5,25%, clorohexidina a 2%, álcool a 96%, solução alcoólica de formaldeído a 8% e formaldeído a 10%. As alterações de textura foram estudadas por microscopia electrónica de varrimento (MEV), na parte média de 28 cones de GP, sendo utilizados 4 cones por desinfetante, 2 dos 4 cones desinfetados foram lavados com 20 ml de soro fisiológico. No controlo negativo utilizaram-se 2 cones de GP sem qualquer solução e 2 cones apenas enxaguados em 20 ml de soro fisiológico. A MEV foi realizada nas ampliações de x90, x100, x3000 e x10000 15kV (Jeol JSM6301F/Oxford Inca Energy 350) no Centro de Materiais da Universidade do Porto (CEMUP). As alterações de tração dos cones foram avaliadas no laboratório de biomecânica do IDMEC, numa máquina de tração com 4 motores, biaxial, desenvolvida pelo IDMEC (FEUP). Para cada desinfetante, nestes testes de tração, foram testados 6 cones de GP e o mesmo número para o grupo controlo. Todos os cones foram marcados a 5 mm da cabeça do cone e a 8 mm da sua ponta com uma craveira digital, para delimitar a área a avaliar. A interface de amarração na região de contacto entre as amarras e o cone foi protegida usando uma fita de borracha. Os cones foram ensaiados até à rotura, à velocidade de 1.5 mm/min com uma pré-carga em força de 0.5N. A velocidade de pré-carga utilizada foi de 1 mm/min e a frequência de aquisição de 50Hz. Os testes ocorreram à temperatura ambiente de 21°C.

Resultados: Nos cones de GP desinfetados com NaClO a 5,25%, visualizam-se depósitos de cristais cubóides de cloreto de sódio. Os cones submetidos ao formaldeído a 10% revelaram a dissolução de grande parte da matéria orgânica da superfície do cone. Os desinfetados na solução alcoólica de formaldeído a 8% ou em álcool etílico a 96% revelaram uma maior dissolução da matéria orgânica, apresentando vários poros de aproximadamente 1 μm, com exposição da parte inorgânica. O módulo de Young, a resistência à tração e a taxa de elongação encontram-se aumentados em todos os cones desinfetados, o limite elástico é maior em todos os desinfetantes exceto na solução alcoólica de formaldeído a 8% e de álcool a 96%.

Conclusões: O enxaguamento dos cones com soro fisiológico após a desinfeção dos mesmos, leva à deposição de sais de cloreto de sódio na superfície. A clorohexidina a 2% é a que menos altera a textura dos cones. Todos os desinfetantes alteram as propriedades físicas dos cones de GP.

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