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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e11-e12 (October 2013)
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Vol. 54. Issue S1.
Pages e11-e12 (October 2013)
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I-25. Avaliação da resistência à compressão de resinas compostas manipuladas com lubrificantes
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Isabel Ribeiro
, Ana Isabel Portela, Mário Jorge Silva, Mário Vasconcelos, Álvaro Azevedo, Arnaldo Pinto
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), ISEP
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Objetivos: A utilização de lubrificantes na manipulação de resinas compostas (RC) para a dentisteria, tem despertado um especial interesse nos médicos dentistas, com o intuito de facilitar a adaptação do material à estrutura dentária e das camadas de RC entre si, bem como para melhorar o acabamento final da restauração. O uso frequente desta técnica tem levado a preocupações sobre possíveis alterações nas propriedades físicas e mecânicas da restauração final. Assim, o objectivo deste trabalho foi avaliar a resistência à compressão de Resinas Compostas manipuladas com diferentes “lubrificantes”.

Materiais e métodos: As três RC utilizadas foram: Z100 (3M ESPE), Synergy D6 (Colténe) e Grandio (Voco), manipuladas com auxílio dos lubrificantes: adesivo de 5ª geração Prime&Bond NT (Dentsply), adesivo 6ª geração Futurabond DC (Voco) e álcool etílico a 96%. As amostras foram realizadas num provete cilíndrico (4mm diâmetro/8mm altura) e distribuídas em 12 grupos (n=12) de acordo com a RC e o lubrificante. No grupo de controlo não se utilizou lubrificante. Para a avaliação da resistência à compressão, foi utilizada uma máquina de ensaios universal Shimadzu Autograph AG-X 100kN, com uma força compressiva de velocidade constante (0.5mm/min). Os valores máximos da resistência à compressão obtidos foram analisados estatisticamente com recurso ao teste ANOVA (alfa=5%). A Hipótese nula testada foi que o lubrificante não altera a resistência à compressão das RC’ estudadas, com um grau de confiança de 95%.

Resultados: Verificou-se que os diferentes grupos, controlo e com lubrificantes, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas, com a exceção do grupo Synergy D6 manipulado com álcool etílico a 96%, que apresentou melhor resistência à compressão relativamente ao grupo controlo. Tendo em conta os valores médios, verificou-se que o álcool e o adesivo de 6ª geração diminuem a resistência à compressão das RC’ Z100 e Grandio, no entanto, parece ter o efeito contrário na RC Synergy®D6.

Conclusões: Os grupos que obtiveram melhores resultados relativamente a cada Resina Composta foram o Z100 (3M ESPE) com o adesivo de 5ª geração, Synergy D6 com álcool e o Grandio controlo. O médico dentista deverá conhecer os materiais e a sua composição uma vez que diferentes RC’ manipuladas com o mesmo “lubrificante” apresentaram resultados distintos. Estes conhecimentos, associados a uma boa técnica de manipulação da RC, são fundamentais para a confeção de uma restauração final mais resistente.

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