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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial I-42. COLONIZAÇÃO FÚNGICA ORAL EM DOENTES RENAIS CRÓNICOS EM DIÁLISE PERITO...
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e16-e17 (January 2012)
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Vol. 53. Issue S1.
Pages e16-e17 (January 2012)
XXXII CONGRESSO ANUAL DA SPEMDLISBOA, 12 e 13 de outubro de 2012POSTERS DE INVESTIGAÇÃO
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I-42. COLONIZAÇÃO FÚNGICA ORAL EM DOENTES RENAIS CRÓNICOS EM DIÁLISE PERITONEAL
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Sara Silva, Liliana Simões Silva, Isabel Soares Silva, João Sousa, Benedita Sampaio Maia, Carla Santos Araújo
Faculdade de Medicina de Universidade do Porto / Faculdade de Medicina Dentária da UP – Unidade de Investigação e Desenvolvimento de Nefrologia / Serviço de Nefrologia do HSJ
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Objetivos: Avaliar a colonização de leveduras na cavidade oral e no óstio do catéter peritoneal de doentes renais crónicos (DRC) submetidos a diálise peritoneal (DP) e comparar a colonização oral fúngica nos DRC submetidos a DP com uma população sem DRC avançada.

Materiais e métodos: No estudo participaram 27 DRC em DP e 18 familiares sem DRC, que constituíram o grupo controlo. A todos os participantes foi recolhida informação clínica e demográfica e foi realizado um exame intra-oral de forma a avaliar o índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO) e o índice de higiene oral. Efetuou-se uma colheita de saliva estimulada (SE) e não estimulada (SNE) para posterior análise microbiológica e determinação do pH. Ao grupo de DRC foi realizada ainda uma colheita com zaragatoa do óstio do cateter peritoneal para análise microbiológica. Para o isolamento e identificação de leveduras recorreu-se ao meio seletivo e diferencial CHROMagar CandidaTM® e à sequenciação genómica após a extração do ADN dos isolados.

Resultados: A média de idades do grupo de DRC em DP e do grupo controlo era de 47.0±12.0 e 37.9±16.6 anos, respetivamente. Nos DRC em DP as etiologias mais prevalentes de DRC incluíam a nefropatia diabética (14.8%), doença policística renal (14.8%), glomerulonefrite crónica (11.1%) e nefropatia IgA (11.1%). O tempo médio dos doentes em DP era de 13.4±18.00 meses. Os DRC em DP apresentavam uma depuração da creatinina de 12 ml/min, refletindo o comprometimento da função renal. Ambos os grupos apresentavam níveis de escolaridade baixos. A maioria dos participantes apresentava uma higiene oral pobre e um índice CPO elevado, embora a prevalência de dentes cariados fosse menor no grupo de DRC em DP. Ambos os grupos apresentavam taxas de fluxo salivar reduzidas. O pH da SNE e da SE foi significativamente mais elevado no grupo dos DRC em DP comparativamente ao grupo controlo. Os DRC apresentaram uma prevalência de colonização fúngica na saliva e no óstio de 11% e 7,4%, respectivamente. A saliva apresentou maior diversidade de espécies de Candida relativamente ao óstio. Não se observaram diferenças entre o grupo de DRC e o grupo controlo relativamente à prevalência e quantificação de leveduras na saliva.

Conclusões: O estudo demonstrou que a levedura Candida, nomeadamente a espécie C. albicans, é um colonizador normal, mas de baixa prevalência, da cavidade oral e do óstio do cateter dos DRC em DP. Este fungo está presente na saliva dos DRC em DP assim como dos seus familiares sem DRC.

Copyright © 2012. Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
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