Aortoenteric fistulas or enteric erosion by prosthetic graft in the aortic territory in septic patients can be difficult to diagnose because of its, sometimes masked and insidious, clinical features, which makes early diagnosis one of the best guarantees when establishing a quick-acting effective therapy.
CasereportMale aged 66 who had been submitted to surgery five years earlier for an aortobifemoral bypass because of an aorto-iliac occlusive pathology. At our centre he presented with a septic picture with a large retroperitoneal abscess detected by means of a computerised axial tomography (CAT) scan, and which covered the left branch of the graft. Suspected diagnosis was a secondary aortoenteric fistula caused by pressure from the duodenum on the graft, and the digestive tract was explored by using an ‘endoscopic capsule’, which consists in an encapsulated, disposable colour camera that shows images compatible with the direct visualisation of the graft through the opening of the duodenum. The diagnosis of enteric erosion by prosthetic graft was confirmed during the surgical intervention and the infected graft was removed with ligature of the aortic stump, following an axillo-bifemoral extra-anatomical bypass. The retroperitoneal abscess was also cleaned and drained at the same time.
ConclusionThe use of capsule endoscopy is considered to be a valid option and another possible method of diagnosis in the management of primary and secondary aortoenteric fistulas or enteric erosion by prosthetic grafts, together with classical endoscopy, when the lesions are located distally to the fourth portion of the duodenum or when other imaging techniques are not conclusive.
Las fístulas aortoentéricas o las erosiones entericoprotésicas del territorio aórtico en los pacientes sépticos pueden ser difíciles de diagnosticar debido a su clínica, en ocasiones larvadae insidiosa, por lo que el diagnóstico temprano es una de las mejores garantías a la hora de establecer una terapia rápida y eficaz.
Caso clínicoVarón de 66 años operado cinco años atrás de una derivación aorto bifemoralpor patología oclusiva aortoilíaca. Acude a nuestro centro por presentar un cuadro séptico con un gran absceso retroperitoneal detectado mediante una tomografía axial computarizada (TAC), que engloba la rama izquierda del injerto. Con la sospecha diagnóstica de fístula aortoentérica secundaria por decúbito del duodeno sobre el injerto, se realiza una exploración digestiva mediante el uso de una ‘cápsula endoscópica’, que consiste en una cámara en color, encapsulada y desechable, que muestra imágenes compatibles con la visualización directa del injerto a través de la luz duodenal. El diagnóstico de una erosión entericoprotésica se confirma durante la cirugía, y se realiza una exéresis de la prótesis infectada con una ligadura del muñón aórtico, previa derivación extranatómica axilobifemoral, con limpiezay drenaje del absceso retroperitoneal.
ConclusiónSe considera el uso de la ‘cápsula endoscópica’ como una opción váliday unaposibilidad diagnóstica más en el manejo de fístulas aortoentéricas primarias y secundarias o de las erosiones entericoprotésicas, junto a la endoscopia clásica, cuando las lesiones asienten distalmente a la cuarta porción duodenal o cuando otras técnicas de imagen no sean concluyentes.
As fístulas aorto-entéricas ou as erosões entericoprotésicas do território aórtico nos doentes sépticos podem ser de difícil diagnóstico devido à sua sintomatologia, por vezes oculta e insidiosa, pelo que o diagnóstico precoce é uma das melhoresgarantias, no momento, paraestabelecer uma terapêutica rápida e eficaz.
CasoclínicoHomem de 66 anos de idade, operado há cinco anos, com by-pass aorto-bifemoral por patologia oclusiva aorto-ilíaca. Recorre ao nosso centro por apresentar um quadro séptico com um grande abcesso retroperitoneal detectado mediante tomografia axial computorizada (TAC), que engloba o ramo esquerdo do enxerto. Com asuspeitade diagnóstico de fístula aorto-entérica secundária por decúbito/pressão do duodeno sobre o enxerto, realiza-se uma exploração digestiva através de uma ‘cápsula endoscópica’, que consiste numa câmara a cores, encapsulada e descartável, que mostra imagens compatíveis com a visualização directa do enxerto através do lúmen duodenal. O diagnóstico de uma erosao entericoprotésica confirma-se durante a cirurgia, e realiza-se uma exerese daprótese infectada com uma ligadura do coto aórtico, prévio by-pass extra-anatómico a xilo-bifemoral, com limpeza e drenagem do abcesso retroperitoneal.
ConclusãoConsidera-se a utilização da ‘cápsulas endoscópicas’ como uma opção válidae umapossibilidade de diagnóstico, mais no tratamento de fístulas aorto-entéricas primárias e secundárias ou das erosões entericoprotésicas, associada à endoscopia clássica, quando as lesões assentem distalmente à quarta porção duodenal ou quando outras técnicas de imagem não sejam conclusivas. [ANGIOLOGÍA 2002; 54:460-6].