Los traumatismos de la arteria subclavia y de la axilar son poco frecuentes, pero de gran importancia por la elevada morbimortalidad que suponen, además de las graves secuelas que se producen por la coexistencia de lesiones asociadas. Los avances de las técnicas endovasculares ponen a nuestra disposición formas de tratamiento menos cruentas que la cirugía convencional.
Casos clínicosCaso 1: varón de 24 años, que sufrió un traumatismo con lesión de arteria subclavia izquierda, en la porción proximal a la arteria vertebral izquierda. La forma de presentación fue con un cuadro de isquemia de la extremidad superior después de sufrir un accidente laboral. Se objetivó, mediante angiografía, rotura intimal de la arteria, que se trató mediante la colocación de stentlibre en la arteria subclavia proximal. Caso 2: varón de 52 años, politraumatizado, que sufrió lesión de arteria axilar izquierda con aparición de tumoración pulsátil de gran tamaño, sugestiva de pseudoaneurisma, por lo que se procede a la colocación de stentrecubierto, y se sella el punto de fuga. En ambos casos se obtienen buenos resultados radiológicos y sin complicaciones derivadas del procedimiento.
ConclusiónA falta de estudios aleatorizados, que ofrezcan resultados a largo plazo, creemos que en casos seleccionados el tratamiento endovascular puede ser una buena opción en el tratamiento de traumatismos de la arteria subclavia y axilar.
Traumatic injuries to the subclavian and the axillary arteries are infrequent, but very important due to the high morbidity and mortality rates involved, as well as the severe sequelae produced by the coexistence of associated injuries. Advances in endovascular techniques provide us with more bloodless forms of treatment than conventional surgery.
Case reportsCase 1: a 24-year-old male who suffered a traumatic injury involving the left subclavian artery in the portion lying proximal to the left vertebral artery. The form of presentation offered symptoms of ischemia in the upper limb that occurred after suffering an accident at work. An angiography revealed intimal rupture of the artery, which was treated by placing a free stent in the proximal subclavian artery. Case 2: a 52-year-old male who suffered multiple traumatic injuries with involvement of the left axillary artery and the appearance of a large throbbing tumour that suggested the presence of a pseudo-aneurysm. A covered stent was introduced and the leakage point was sealed. In both cases good radiological results were obtained with no complications arising from the procedure.
ConclusionUntil randomised studies become available that can offer long term results, we believe that in selected cases endovascular therapy can be a good option in the treatment of traumatic injuries to the subclavian and axillary arteries.
Os traumatismos da artéria subclávia e da axilar são pouco frequentes, mas de grande importância devido à elevada morbi-mortalidade que envolvem, para além das graves sequelas que se produzem pela coexistência de lesões associadas. Os avanços das técnicas endovasculares põem-nos à disposição formas de tratamento menos cruentas do que a cirurgia convencional.
Casos clínicosCaso 1: homem de 24 anos, que sofreu um traumatismo com lesão da artéria subclávia esquerda, na porção proximal à artéria vertebral esquerda. A forma de apresentação foi por um quadro de isquemia do membro superior depois de sofrer um acidente de trabalho. Mediante angiografia objectivou-se uma rotura intimal da artéria, que se tratou através da colocação de um stent livre na artéria subclávia proximal. Caso 2: homem de 52 anos de idade, politraumatizado, que sofreu lesão da artéria axilar esquerda com aparecimento de tumor pulsátil de grande tamanho, sugestivo de pseudoaneurisma, pelo que se procedeu à colocação de um stent recoberto, selando-se o ponto de fuga. Em ambos os casos obtiveram-se bons resultados radiológicos e sem complicações relacionadas com o procedimento.
ConclusãoNa falta de estudos aleatorizados, que ofereçam resultados a longo prazo, cremos que, em casos seleccionados, o tratamento endovascular pode ser uma boa opção no tratamento de traumatismos da artéria subclávia e axilar.