Se hapublicado una amplia experiencia sobre reimplante digital, pero escasa a niveles más proximales. El éxito del procedimiento es más probable cuanto más distal sea el nivel de amputación y depende especialmente de la revascularización conseguida.
Caso clínicoVarón, 40años, en accidente de tráfico sufre amputación de antebrazo izquierdo a la altura del tercio medio. Se procede al reimplante del mismo mediante osteo-tomíay osteosíntesis de radioy cúbito, sutura terminoterminalde arterias radialy cubitaly vena cefálica, reconstrucción de nervios mediano, radialy cubital, vientres musculares y tendones. Tiempo totalde intervención: 12h 10min; tiempo de isquemia: 5h 20min. El tratamiento postoperatorio incluye antibioterapia de amplio espectroy heparinización sistémica. CPKmáxima: 1.544; creatinina: 0,4. Secomplementa con injertos cutáneos libres. El control postoperatorio de la vascularización se realiza conpulsioximetría, exploración clínicay arteriografía, y el seguimiento, con eco-Dopplery presiones segmentarias. Se mantiene anticoagulación oral durante nueve meses. Catorce meses después, la extremidad presenta revascularización completa, sensibilidad discriminativaparcial, motilidadcasi completa en mano y muñeca,buen resultado estéticoy aceptación completa por el paciente.
ConclusionesEste tipo de pacientes se beneficia de un equipo multidisciplinar con capacidad de respuesta inmediata. Es importante reconstruir el mayor número de arteriasy venas posible, aunque el drenaje venosopor un vaso único, de suficiente calibrey sin lesiones, puede resultarsuficiente. El controlpostoperatorio debe serestrictopara garantizarel éxito de la intervención.
A wide experience onfinger replantation has beenpublished but there are few reports on more proximal replantations. The success ofthe procedure is more likely the more distal the level of amputation, andit depends specially on the revascularisation achieved.
Case reportMale, 40 years-old, suffers, in a caraccident, amputation ofhis left upper extremity at the middle third ofthe forearm. We proceed to the replantation ofthe limb through osteotomy and osteosynthesis ofradius andulna, termino-terminal suture ofradial andulnar arteries andcephalic vein, reconstruction ofmedian, radialandulnarnerves, muscles andtendons. Time ofsurgery: 12h 10min; time of ischemia: 5h 20min. Postoperative treatment includes wide-range antibiotics and systemic heparinazation. Maximum CPK: 1,544; creatinine: 0,4. We complete theprocedure with free skin grafts. Postoperative control ofvascularization is performedwithpulsioximetry, clinical exploration and arteriography, andfollow-up witheco-Doppler and segmentary pressures. Oral anticoagulation is maintainedfor 9 months. Fourteen months later the extremity remains completely revascularized, has regainedpartial discriminative sensibility, almost complete mobility in hand andwrist, presentsgoodstheticresultandcomplete acceptance from the patient.
ConclusionsThis type of patient benefits from a multidisciplinary team with capacity for immediate response. It is important to reconstruct the maximumpossible number of arteries andveins, although venous drainage through one single undamagedvesselofsufficientdiametercan be enough. Postoperative control must be strict to guarantee the success ofthe procedure.
Foi publicada uma ampla experiencia sobre reimplante digital, contudo escassa a níveis mais proximais. O éxito do procedimento é mais provável quanto mais distalfor o nivel da amputação, e depende essencialmente darevascularização conseguida.
Caso clínicoHomem de 40 anos de idade, sofreu num acidente de viação amputação do antebraco esquerdo ao n ível do terceiro médio. Procedeuse ao reimplante do mesmo mediante osteotomia e osteosíntese do rádio e do cúbito, sutura término-terminal das artérias radial e cubital e veia cefálica, reconstrução dos nervos médiano, radiale cubital, corpos musculares e tendoes. Tempo total de intervenção: 12h 10min; tempo de isquemia: 5h 20min. O tratamento pós-operatório incluiu antibioterapia de largo espectro e heparinização sistémica. CPKmáxima: 1.544; creatinina: 0,4. Complementou-se com enxertos cutáneos livres. O controlo pós-operatório da revascularização realizou-se com oximetria de pulso, exame clínico e arteriografia, e o seguimento, com eco-Doppler e pressões segmentais. Manteve-se anticoagulação oral durante nove meses. Após catorze meses, a extremidade apresenta revascularização completa, sensibilidade discriminativaparcial, motilidade quase completa da mao e do pulso, bom resultado estético e aceitaçãocompletapelo doente.
ConclusõesEste tipo de doentes é beneficiado por uma equipa multidisciplinar com capacidade de resposta imediata. É importante reconstruir o maior número de artérias e veias possível, emboraa derivação venosa por um vaso único, de calibre suficiente e sem lesões, pode ser suficiente. O controlo pós-operatório deve ser estrito para garantir o êxito da intervenção.