Valorar si la prótesis Distaflo puede ser una lternativa a la prótesis politetrafluoroetileno (PTFE) con interposición de anguito de Miller en revascularización infragenicular de miembros inferiores.
Pacientes y métodosSobre un total de 90 revascularizaciones infrainguinales en un período de 12 meses, se realizaron 28 revascularizaciones infrageniculares con la prótesis Distaflo, en pacientes con isquemia crítica sin posibilidad de utilizar injerto venoso. En la mitad de los casos se utilizó como arteria receptora del bypass la tercera porción poplítea y en la otra mitad un tronco distal. Se utilizó como grupo control una serie histórica de 43 revascularizaciones infrageniculares con prótesis de PTFE más interposición de manguito venoso de Miller. Mediante test actuarial de supervivencia, se comparan permeabilidad primaria y salvamento de extremidad a 18 meses.
ResultadosEn Distaflo las tasas de permeabilidad primaria y salvamento fueron de 45,3 y 85%, respectivamente; en el grupo control, 49,6 y 69%, sin encontrar diferencias significativas (p = 0,8 y 0,18, respectivamente). Cuando la anastomosis distal se realizó en tercera porción de poplítea, la permeabilidad del Distaflo fue de 68 frente al 57% en el grupo control (p = 0,52). En anastomosis sobre tronco distal la permeabilidad del grupo control fue mayor (45 frente a 24%), pero sin hallar tampoco diferencias significativas (p = 0,25).
ConclusionesLa prótesis Distaflo es una alternativa a la interposición de manguito venoso de Miller en revascularización a tercera porción poplítea, y su papel en tronco distal es más discutible.
To assess if Distaflo graft can be used as alternative to vein cuff interposition in distal prosthetic arterial bypass for critical limb ischaemia.
Patients and methodsOver a total of 90 infrainguinal reconstructions during one year, 28 patients with critical limb ischaemia, but no autologous vein, underwent infragenicular revascularization with Distaflo graft. Distal anastomosis was localized in a half of patients at below-knee popliteal artery, and in the other half, at infrapopliteal arteries. We utilized as historical control group, 43 patients operated on in the previous four years, who underwent polytetrafluoroethylene bypass grafting with vein cuff interposition. Cumulative primary patency and limb salvage over 18 months were calculated using life-table analysis, and compared with long rang test.
ResultsThe Distaflo graft had patency and limb salvage rates of 45.3 and 85%, compared to 49.6 and 69% in the control group, respectively, with no statistical difference (p = 0.8 and 0.18 respectively). When the recipient artery was the below-knee popliteal, the patency rate was 68% in Distaflo and 57% in control group (p = 0.52); in distal bypass (infrapopliteal trunk) the patency was better in the interposition vein cuff group (45 vs. 24%), but neither no statistical difference (p = 0.25).
ConclusionDistaflo graft is a valid alternative to interposition vein cuff in revascularization to below-knee popliteal artery, but its role is more controversial at distal-infrapopliteal arteries.
Avaliar se a prótese Distaflo pode ser uma alternativa à prótese de politetrafluoroetileno (PTFE) com interposição de manguito de Miller na revascularização infra-genicular dos membros inferiores.
Doentes e métodosNum total de 90 revascularizações infra-inguinais num período de 12 meses, realizaram-se 28 revascularizações infra-geniculares com a prótese Distaflo, em doentes com isquemia crítica sem possibilidade de utilizar enxerto venoso. Em metade dos casos utilizou-se como artéria receptora do by-pass a terceira porção popliteia e, na outra metade, um tronco distal. Utilizou-se como grupo de controlo uma série histórica de 43 revascularizações infra-geniculares com prótese de PTFE mais interposição de manguito venoso de Miller. Mediante uma análise da estatística de mortalidade, comparou-se a permeabilidade primária e o salvamento da extremidade ao fim de 18 meses.
ResultadosNo Distaflo as taxas de permeabilidade primária e salvamento foram de 45,3 e 85%, respectivamente; no grupo de controlo, 49,6 e 69%, sem se encontrarem diferenças significativas (p = 0,8 e 0,18, respectivamente). Quando a anastomose distal foi realizada na terceira porção popliteia, a permeabilidade do Distaflo foi de 68 comparado com 57% no grupo controlo (p = 0,52). Na anastomose sobre o tronco distal a permeabilidade do grupo de controlo foi maior (45 comparado com 24%), mas sem encontrar sequer diferenças significativas (p = 0,25).
ConclusãoA prótese Distaflo é uma alternativa válida à interposição de manguito venoso de Miller na revascularização na terceira porção popliteia, e o seu papel no tronco distal é mais discutível.