To evaluate the permeability of arteriovenous fistulae (AVF) for haemodialysis carried out in our service by comparing the results in diabetic and non-diabetic patients.
Patients and methodsRetrospective analysis of 273 autologous AVF performed in 222 patients over the 3-year period 1998-2000. Of these 222 patients, 73 (32.9%) were diabetic and 149 (67.1%) were not. A total number of 138 radiocephalic AVF were performed (50.5%), 48 in diabetics and 90 in non-diabetics; and 135 humero-cephalic AVF (49.5%) were also carried out, 43 in diabetics and 92 in non-diabetics. 20.3% of the patients were submitted to more than one AVF. Data was analysed using univariate and multivariate statistical analysis by means of Cox regression and probability calculation by Kaplan-Meier.
ResultsAverage follow-up was 12 months (range 1-36). Overall primary permeability at one and two years was 65% and 58%, respectively. Diabetic patients had 60% and 40% permeability at one and two years, compared with 73% and 62% in non-diabetics; however, in the late follow-up, diabetics had a higher probability of thrombosis than non-diabetics, odds 1.49 (0.97-2.3). No differences in permeability were found at one year between radiocephalic and humero-cephalic AVF. None of the factors analysed had a statistically significant effect on permeability.
ConclusionsDiabetes acts as a risk factor in the permeability of the fistulae in the long term. No statistically significant differences are to be found according to where the AVF are performed.
Evaluar la permeabilidad de las fístulas arteriovenosas (FAV) para hemo-diálisis realizadas en nuestro servicio, con la comparación de los resultados en pacientes diabéticos y no diabéticos.
Pacientes y métodosAnálisis retrospectivo de 273 FAV autólogas realizadas en 222 pacientes, durante tres años (1998-2000). De estos 222 pacientes, 73 (32,9%) eran diabéticos, y 149 (67,1%), no diabéticos. Se realizaron un total de 138 FAV radioc efálicas (50,5%) –48 en diabéticos y 90 en no diabéti-cos–y 135 FAV humerocefálicas (49,5%) –43 en diabéticos y 92 en no diabéticos–. Al 20,3% de los pacientes se les realizó más de una FAV. Se aplicó análisis estadístico univariante y multivariante mediante regresión de Cox y cálculo de probabilidad por Kaplan-Meier.
ResultadosEl seguimiento medio fue de 12 meses (intervalo, 136). La permeabilidad global primaria al año y a los dos años fue de 65 y 58%, respectivamente. Los pacientes diabéticos tienen una permeabilidad al año y a los dos años del 60 y 40%, respectivamente, frente a un 73 y 62%, respectivamente, de los no diabéticos, pero en el seguimiento tardío los diabéticos tienen una mayor probabilidad de trombosis frente a los no diabéticos –odds-ratio, 1,49 (0,97-2,3)–. No hubo diferencias de permeabilidad al año entre FAV radiocefálicas y humerocefálicas. Ninguno de los factores analizados tuvo significación estadística en la permeabilidad.
ConclusionesLa diabetes actúa de factor de riesgo en la permeabilidad de las fístulas a largo plazo. No hay diferencias estadísticamente significativas según el lugar de realización de las FAV.
Avaliar a permeabilida-de das fístulas arteriovenosas (FAV) para he-modiálise realizadas no nosso serviço, comparando os resultados nos doentes diabéticos e não diabéticos.
Doentes e métodosAnálise prospectiva de 273 FAV autólogas realizadas em 222 doentes durante 3 anos (1998-2000). Destes 222 doentes, 73 (32,9%) eram diabéticos e 149 (67,1%) eram não diabéticos. Realizou-se um total de 138 FAV rádio-cefálicas (50,5%), 48 em diabéticos e 90 em não diabéticos, e 135 FAV úmero-cefálicas (49,5%), 43 em diabéticos e 92 em não diabéticos. Em 20,3% dos doentes realizou-se mais do que uma FAV. Aplicou-se a análise estatística univariante e multivariante por regressão de Cox e cálculo da probabilidade por Kaplan-Meier.
ResultadosO seguimento médio foi de 12 meses (amplitude 1-36). A permeabilidade global primária ao ano e aos 2 anos foi de 65 e 58%, respectivamente. Os doentes diabéticos têm uma permeabilidade ao ano e aos 2 anos de 60 e 40, face a 73 e 62% dos não diabéticos; contudo, no seguimento tardio os diabéticos têm uma maior probabilidade de trombose face aos não diabético –odds-ratio, 1,49 (0,97-2,3)–. Não se observaram diferenças de permeabilidade ao ano entre FAV rádio-cefálicas e úmero-cefálicas. Nenhum dos factores analisados foram estatisticamente significativos na permeabilidade.
ConclusõesA diabetes actua como factor de risco na permeabilidade das fístulas a longo prazo. Não existem diferenças estatisticamente significativas segundo o local de realização das FAV.