covid
Buscar en
Revista de Administração e Inovação
Toda la web
Inicio Revista de Administração e Inovação A Caracterização do Design Thinking como um Modelo de Inovação
Información de la revista
Compartir
Compartir
Descargar PDF
Más opciones de artículo
Open Access
A Caracterização do Design Thinking como um Modelo de Inovação
The Characteristics of Thinking as a Design Innovation Model
Visitas
825
Mayara Atherino Macedo
Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Professor da Faculdade do Vale Itajaí Mirim – FAVIM, (Brasil)
Paulo Augusto Cauchick Miguel
Doutorado em Manufacturing Engineering pela University of Birmingham, Inglaterra, Professor da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, (Brasil)
Nelson Casarotto Filho
Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, (Brasil)
Este artículo ha recibido

Under a Creative Commons license
Recibido 20 Julio 2014. Aceptado 06 Mayo 2015
Información del artículo
Resumen
Bibliografía
Descargar PDF
Estadísticas
RESUMO

Para as organizações manterem-se competitivas em um mercado que está em constante mudança, é preciso ofertar soluções inovadoras, atendendo às necessidades do consumidores. Para gerar inovações alinhadas às estratégias empresariais são necessários processos de coordenação das atividades dos diferentes setores da empresa, em outras palavras, é preciso que seja desenvolvido um processo de inovação na organização. Na última década o design thinking vem sendo utilizado para promover a inovação nas organizações, neste contexto, surge o questionamento se a área realmente contribui para gerar inovação e se abrange toda a gama de tipos de inovação. Com isso, o objetivo do trabalho é caracterizar o design thinking como um modelo de inovação. A pesquisa tem caráter teórico conceitual, através do desenvolvimento de uma revisão da literatura sobre inovação, e análise de publicações com dados empíricos sobre design thinking. A análise dos dados empíricos evidenciou que o design thinking é indicado para inovações abertas, sendo possível gerar inovações de várias naturezas (radical, semirradical e incremental) e tipos (produto, serviço, processo, organizacional e de marketing). A pesquisa concluiu, com base nos requisitos essenciais de um processo de inovação e nas principais características de um modelo de inovação, que o design thinking pode ser caracterizado como um modelo de inovação.

Palavras-chave:
Inovação
Processos de inovação
Modelos de inovação
Design thinking
ABSTRACT

To organizations stay competitive, it’s important offer innovative solutions to the market, meeting the consumer’s needs. To create innovations aligned with the business strategies, processes are required to coordinate the activities of different departments of the company, in other words, is necessary to develop an innovation process in the organization. Over last decade the design thinking has been used to promote innovation in the organizations, so, the question is if the design thinking can help to create innovation in the organizations, and if it can generate all the types of innovation. Thus, the objective of this study is to characterize design thinking as a model of innovation. The research is theoretical and conceptual, through a review of the literature of innovation and analysis of publications with empirical evidence of design thinking. The analysis of empirical data showed that design thinking is indicated to open innovation, and is able to generate radical innovations, semi radical innovations and incremental innovations, and can be used to develop different types of innovation (product, service, process, organizational and marketing). Based in the essential requirements of an innovation process and the main features of a model of innovation, the research concluded that the design thinking could be characterized as a model of innovation.

Key words:
Innovations
Innovation processes
Innovation models
Design thinking
El Texto completo está disponible en PDF
REFERÊNCIAS
[Alvares, 2010]
L. Alvares.
Gestão do conhecimento, aprendizado corporativo e inovação, Diretoria da Prodemge, (2010),
[Barbieri, 2003]
J.C. Barbieri.
Organizações inovadoras: estudos e casos brasileiros, FGV Editora, (2003),
[Baregheh et al., 2009]
A. Baregheh, J. Rowley, S. Sambrook.
Towards a multidisciplinary definition of innovation.
Management decision, 47 (2009), pp. 1323-1339
[Bonini and Sbragia, 2011]
L.A. Bonini, R. Sbragia.
O modelo de design thinking como indutor da inovação nas empresas: um estudo empírico.
Revista de Gestão e Projetos, 2 (2011),
[Brown, 2008]
T. Brown.
Design thinking.
Harvard business review, 86 (2008), pp. 84
[Bukowitz, 2013]
W.R. Bukowitz.
Fidelity Investments: adopting new models of innovation.
Strategy & Leadership, 41 (2013), pp. 58-63
[Caraça et al., 2009]
J. Caraça, B.Å. Lundvall, S. Mendonça.
The changing role of science in the innovation process: From Queen to Cinderella?.
Technological Forecasting and Social Change, 76 (2009), pp. 861-867
[Cardon and Leonard, 2010]
E.C. Cardon, S. Leonard.
Unleashing design: planning and the art of battle command, Army Combined Arms Center Fort Leavenworth Ks, (2010),
[Chesbrough, 2012]
H. Chesbrough.
Open innovation: where weve been and where were going.
Research-Technology Management, 55 (2012), pp. 20-27
[Cooper, 1990]
R.G. Cooper.
Stage-gate systems: a new tool for managing new products.
Business horizons, 33 (1990), pp. 44-54
[Cooper, 1999]
R.G. Cooper.
The invisible success factors in product innovation.
Journal of product innovation management, 16 (1999), pp. 115-133
[Cruz, 2003]
T. Cruz.
Sistemas, métodos & processos: administrando organizações por meio de processos de negócios, (2003),
[Davila et al., 2008]
T. Davila, M.J. Epstein, R. Shelton.
As regras da inovação, Bookman, (2008),
[Drucker, 2002]
P.F. Drucker.
Administrando para obter resultados, Cengage Learning Editores, (2002),
[Edquist and Hommen, 1999]
C. Edquist, L. Hommen.
Systems of innovation: theory and policy for the demand side.
Technology in society, 21 (1999), pp. 63-79
[Fraser, 2012]
H. Fraser.
Design para negócios na prática: como gerar inovação e crescimento nas empresas aplicando o business design, Elsevier, (2012), pp. 207
[Galvão et al., 2004]
C.M. Galvão, N.O. Sawada, M.A. Trevizan.
Revisão Sistemática.
Rev Latino-am enfermagem, 12 (2004), pp. 549-556
[Godin, 2006]
B. Godin.
The Linear model of innovation the historical construction of an analytical framework.
Science, Technology & Human Values, 31 (2006), pp. 639-667
[Gordon et al., 2008]
S. Gordon, M. Tarafdar, R. Cook, R. Maksimoski, B. Rogowitz.
Improving the front end of innovation with information technology.
Research-Technology Management, 51 (2008), pp. 50-58
[Hacklin et al., 2009]
F. Hacklin, M. Inganas, C. Marxt, A. Pluss.
Core rigidities in the innovation process: a structured benchmark on knowledge management challenges.
International Journal of Technology Management, 45 (2009), pp. 244-266
[Hobday et al., 2012a]
M. Hobday, A. Boddington, A. Grantham.
An Innovation Perspective on Design: Part 2.
Design Issues, 28 (2012), pp. 18-29
[Hobday et al., 2012b]
M. Hobday, A. Boddington, A. Grantham.
Policies for design and policies for innovation: Contrasting perspectives and remaining challenges.
Technovation, 32 (2012), pp. 272-281
[Hronszky and Kovács, 2013]
I. Hronszky, K. Kovács.
Interactive Value Production through Living Labs.
Acta Polytechnica Hungarica, 10 (2013),
[İzadi et al., 2013]
A. İzadi, F. Zarrabi, F. Zarrabi.
Firm-level innovation models.
Procedia-Social and Behavioral Sciences, 75 (2013), pp. 146-153
[Kline and Rosenberg, 1986]
S.J. Kline, N. Rosenberg.
An overview of innovation.
The positive sum strategy: Harnessing technology for economic growth, 275 (1986), pp. 305
[Koen et al., 2001]
P. Koen, G. Ajamian, R. Burkart, A. Clamen, J. Davidson, R. D’Amore, C. lkins, K. Herald, M. Incorvia, A. Johnson, R. Karol, R. Seibert, A. Slavejkov, K. Wagner.
Providing clarity and a common language to the” fuzzy front end”.
Research-Technology Management, 44 (2001), pp. 46-55
[Liedtka, 2011]
J. Liedtka.
Learning to use design thinking tools for successful innovation.
Strategy & Leadership, 39 (2011), pp. 13-19
[Liem and Brangier, 2012]
A. Liem, E. Brangier.
Innovation and design approaches within prospective ergonomics.
Work: A Journal of Prevention, Assessment and Rehabilitation, 41 (2012), pp. 5243-5250
[Longanezi et al., 2008]
T. Longanezi, P. Coutinho, J.V.M. Bomtempo.
Um modelo referencial para a prática da inovação.
Journal of Technology Management & Innovation, 3 (2008),
[Miguel et al., 2009]
P.A.C. Miguel, et al.
Desafios para a metodologia de pesquisa em Engenharia de Produção.
Tópicos emergentes e desafios metodológicos em Engenharia de Produção: casos, experiências e proposições,
[Mlecnik, 2013]
E. Mlecnik.
Opportunities for supplier-led systemic innovation in highly energy-efficient housing.
Journal of Cleaner Production, 56 (2013), pp. 103-111
[Oliveira, 2008]
S.B.D. Oliveira.
Gestão por processos: fundamentos, técnicas e modelos de implementação: foco no sistema de gestão da qualidade com base na ISO 9000: 2005 e ISO 9001, Qualitymark, (2008),
[Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, 2004]
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica, OCDE, FINEP, (2004),
[Osterwalder and Pigneur, 2011]
A. Osterwalder, Y. Pigneur.
Business Model Generation - inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários, Alta Books, (2011), pp. 300
[Pärttö and Saariluoma, 2012]
M. Pärttö, P. Saariluoma.
Explaining failures in innovative thought processes in engineering design.
Procedia-Social and Behavioral Sciences, 41 (2012), pp. 442-449
[Rodrigues et al., 2010]
L.C. Rodrigues, B.H. de França Heringer, A.L. França.
Padrões de inovação em multinacional de base tecnológica.
Revista de Administração e Inovação-RAI, 7 (2010),
[Rothwell, 1994]
R. Rothwell.
Towards the fifth-generation innovation process.
International marketing review, 11 (1994), pp. 7-31
[Saraiva and Rolo, 2009]
M. Saraiva, A. Rolo.
Qualidade e inovação: principais implicações nas organizações portuguesas, (2009),
[Sawhney et al., 2011]
M. Sawhney, R.C. Wolcott, I. Arroniz.
The 12 different ways for companies to innovate.
Top 10 Lessons on the New Business of Innovation, 47 (2011), pp. 28
[Schumpeter and García, 1983]
J.A. Schumpeter, J.D. García.
Capitalismo, socialismo y democracia, (1983),
[Seuring and Gold, 2012]
S. Seuring, S. Gold.
Conducting content-analysis based literature reviews in supply chain management.
Supply Chain Management: An International Journal, 17 (2012), pp. 544-555
[Teece, 1983]
D.J. Teece.
Business Models, Business Strategy and Innovation.
Long Range Planning, 43 (1983), pp. 172-194
[Tidd et al., 2008]
J. Tidd, J. Bessant, K. Pavitt.
Gestão da inovação, Bookman, (2008),
[Tohidi and Jabbari, 2012]
H. Tohidi, M.M. Jabbari.
Different stages of innovation process.
Procedia Technology, 1 (2012), pp. 574-578
[Verganti and Öberg, 2013]
R. Verganti, Å. Öberg.
Interpreting and envisioning—A hermeneutic framework to look at radical innovation of meanings.
Industrial Marketing Management, 42 (2013), pp. 86-95
[Wang and Kleiner, 2005]
J. Wang, B.H. Kleiner.
The evolution of R&D management.
Management research news, 28 (2005), pp. 88-95
[Wylant, 2008]
B. Wylant.
Design thinking and the experience of innovation.
Design Issues, 24 (2008), pp. 3-14
Copyright © 2015. Published by Elsevier Ltda. on behalf of Departamento de Administração Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Universidade de São Paulo ¿ FEA/USP
Opciones de artículo
Herramientas