As perturbações alimentares em idade pediátrica podem influenciar a ingestão alimentar e comprometer a saúde e bem‐estar do indivíduo.
ObjetivosAvaliar atitudes e comportamentos alimentares de crianças/adolescentes com excesso de peso/obesidade referenciados a uma consulta hospitalar vs. uma comunidade escolar.
Material e métodosForam avaliadas 157 crianças/adolescentes: 92 com excesso de peso/obesidade (GA) e 65 escolares (GB). O comportamento alimentar (CA) foi avaliado por uma escala Children's Eating Attitude Test (ChEAT) – Maloney et al., 1998, versão para crianças e adolescentes adaptada do EAT (Garner, Garfinkle, 1979), sendo as respostas assinaladas numa escala de Linkert (1‐6). As alterações do CA foram divididas em 3 subescalas: 1 – aspetos relativos ao cumprimento da dieta; 2 – preocupação com a comida e bulimia; 3 – controlo da ingestão alimentar. Procedeu‐se ainda à caracterização do estado de nutrição (IMC) da criança/adolescente (CDC, 2000). Os resultados são apresentados por média e desvio padrão.
ResultadosA totalidade da amostra (M=43,6%; F=56,4%) apresenta uma idade cronológica média de 9±2 anos (min=6; max=12). Observa‐se excesso de peso em 14,1% do GA vs. 23% do GB e obesidade em 85,9% do GA vs. 12,3% do GB. Verificam‐se em ambos os grupos estudados valores médios baixos quer a nível da escala global do ChEAT (GA=16,4±8,6; GB=10,0±7,6) quer a nível das 3 subescalas: 1 – GA=12±7; GB=5±5; 2 – GA=2±2; GB=1±2; 3 – GA=3±3; GB=4±4, com diferenças significativas nas subescalas 1 e 3. São observados valores de boa consistência interna na escala global do ChEAT (α=0,761) e na subescala 1 (α=0,793), enquanto as subescalas 2 e 3 apresentam valores médios (2: α=0,518; 3: α=0,503).
ConclusõesO ChEAT é uma escala que pode ser utilizada para avaliação das atitudes e comportamentos alimentares na população pediátrica portugueses, pois regista‐se uma boa sensibilidade para os parâmetros que se pretendem avaliar.
The food behaviours in paediatric age can compromise the health and well being of the individual and influence a bad balanced food intake.
AimsTo evaluate the Food Behaviour (FB) of children/adolescents with overweight/obesity vs a school community through the ChEAT questionnaire.
Methods and MaterialsThe sample was composed of 157 children/adolescents of both genders of 6 to 12 years old were evaluated and divided into two groups: GA (n=92), from the Nutrition Consultation of the Paediatric Services Hospital S João in Porto GB (n=65) and two school groups. The FB were evaluated through ChEAT (Children's Eating Attitude Test – Maloney et al., 1998) – composed of 26 items, a version to children and adolescents adapted from EAT (Garner DM, Garfinkle PE, 1979), being the answers signed in a Likert scale (1‐6). After a recodification was made (0‐3), the punctuation went from 0‐78. The changes of FB were divided in 3 sub‐scales: 1 – aspects related to the compliance of the diet (0‐39); 2 – worry about food and bulimia (0‐18); 3 – Control of food intake (0‐21). The nutrition state of the children/adolescents was evaluated (BMI). The results are presented by the mean average and dp.
ResultsThe total sample (M=43,6%; F=56.4%), shows a mean chronological age of 9±2 years (min=6; max=12). Among the children (14,1%) are overweight and obese (85,9%) from GA and from the GB 23% are overweight and 12,3% are obese. It is observed that in both groups, low mean values are presented in the global ChEAT scale (GA=16,4±8,6;GB=10,3±7,7) and in the three sub‐scales: 1‐GA=12±7; GB=5±5; 2‐GA=2±2; GB=1±2; 3‐ GA=3±3; GB=4±4, with significant differences in the sub‐scales 1 and 3.
There are observed values of good interne consistency in the global ChEAT scale (α=0.761) and in the sub‐scale 1 (α=0.793) as long as in the sub‐scales 2 and 3 present mean values of (2=0.518; 3=0.503) are presented.
ConclusionChEAT is a scale that can be used to evaluate the attitudes and the food habits among the Portuguese paediatric population, therefore it is registered a good sensitivity to the parameters that are supposed to be evaluated.
A alimentação é um ato de sobrevivência. Todos os seres vivos precisam de se alimentar, observando‐se uma capacidade inata para a procura do alimento1. Atualmente a alimentação serve inúmeros propósitos para além de ser indispensável à vida, pois consiste num dos principais atos sociais e humanos1.
A cultura dita as premissas como os seres humanos se devem comportar ou alimentar. A influência do ambiente condiciona os padrões de ingestão e os hábitos alimentares específicos, alguns deles pré‐estabelecidos e penetráveis a diversos fatores culturais, sociais e psicológicos1.
Alimentar‐se é cada vez mais um ato social, onde o envolvimento dos familiares e pares vai influenciando o desenvolvimento de preferências, atitudes e comportamentos alimentares da criança e do adolescente2,3.
O contexto no qual se desenvolvem os padrões alimentares na infância torna‐se, pois, fundamental. A interação social às refeições permite à criança experiências alimentares construtivas, podendo facilitar a aquisição de atitudes positivas perante os alimentos, que podem perdurar por muitos anos4. O ensino experimental com os alimentos inclui exposição, condicionamento associativo, aprendizagem de sabores e modelação parental, sendo este último tendencialmente decrescente à medida que se desenvolvem os próprios processos de autonomia5–7.
A idade escolar é a fase crucial para a estruturação e consolidação de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis, que persistem durante a idade adulta8. Por outro lado e de acordo com a literatura, parece bastante consistente o facto de o nível de educação e socioeconómico dos pais influenciar as escolhas de estilo de vida dos filhos8.
Alguns autores consideram que os fatores comportamentais que influenciam a ingestão e interagem com o ambiente familiar, ou mesmo com a predisposição genética, originam padrões de preferências e consumos alimentares. Por exemplo, o comportamento alimentar (CA) adquirido pode ser um importante mediador do bom ou mau estado nutricional do indivíduo9,10. Maus hábitos alimentares e estilos de vida sedentários têm sido descritos como principais causas no aumento drástico da prevalência de excesso de peso/obesidade nas últimas décadas, tanto nos países desenvolvidos como em vias de desenvolvimento10,11.
É hoje unanimemente aceite pela comunidade científica que os hábitos alimentares contraídos na infância e na adolescência podem potencialmente influenciar o desenvolvimento físico, intelectual e emocional dos indivíduos. Considera‐se que hábitos alimentares pouco saudáveis, instalados precocemente, têm efeitos negativos na saúde das populações adultas12,13.
As atitudes e comportamentos alimentares são resultado de um longo processo de socialização e desenvolvimento, aprendidos no seio da família e sujeitos às influências dos pares14. Alguns estudos concluem mesmo que a falta de atenção por parte dos pais pode ser considerado um fator obesogénico15–17.
A identificação precoce dos perturbações do CA tanto nas crianças como nos adolescentes parece ser um dado precioso para melhor compreender algumas situações clínicas, nomeadamente o excesso de peso/obesidade18.
O desenvolvimento de distúrbios alimentares caracteriza‐se pela existência de um conjunto de hábitos alimentares e de atividade física desajustados, práticas obsessivas de controlo de peso, atitudes e comportamentos sobre a alimentação acompanhados de uma insatisfação com a imagem corporal e de alterações psicológicas19. A avaliação da satisfação/insatisfação da imagem corporal pode associar‐se a práticas alimentares incorretas.
Foi objetivo do presente trabalho avaliar atitudes e comportamentos alimentares de crianças/adolescentes com excesso de peso/obesidade referenciados a uma consulta de nutrição pediátrica do Hospital São João vs. uma comunidade escolar do distrito do Porto.
Material e métodosForam avaliadas 157 crianças/adolescentes: 92 seguidas em consulta hospitalar por excesso de peso/obesidade (GA) e 65 escolares (GB).
Apesar do Eating Atitude Test (EAT) ser o teste que tem sido mais utilizado para avaliar distúrbios alimentares em adultos e adolescentes, numa variedade de culturas e amostras20,21 o CA foi avaliado por uma escala – Children's Eating Attitude Test (ChEAT – Maloney et al., 1998) (Graner, 1982)19, versão para crianças e adolescentes adaptada do EAT (Garner, Garfinkle, 1979)21, sendo as respostas assinaladas numa escala de Likert (1‐6), compreendidas entre o sempre (1) e o nunca (6)22.
Os 26 itens que constituem a escala estão divididos em 3 subescalas: 1 – aspetos relativos ao cumprimento da dieta – refletem a recusa patológica a alimentos de elevado valor energético e preocupação com a imagem corporal (itens: 1, 6, 7, 10, 11, 12, 14, 16, 17, 22, 23, 24 e 25); 2 – preocupação com a comida e bulimia – refere‐se a episódios de ingestão compulsiva, purga e outras técnicas de controlo de peso (itens: 3, 4, 8, 18, 21 e 26); 3 – controlo da ingestão alimentar – demonstra o autocontrolo em relação aos alimentos e reconhece forças sociais no ambiente que estimulam a ingestão alimentar (itens: 2, 5, 9, 13, 15, 19, 20). Posteriormente, procedeu‐se à recodificação de cada item de 0‐3, na dependência da escolha: «sempre» (3); «quase sempre» (2); «frequentemente» (1); «algumas vezes», «raramente e nunca» (0). A pontuação varia entre 0‐78 e as 3 subescalas relativas às alterações do CA apresentam a seguinte pontuação: 1 – aspetos relativos ao cumprimento da dieta (0‐39); 2 – preocupação com comida e bulimia (0‐18); 3 – controlo da ingestão alimentar (0‐18).
Considerou‐se o valor igual ou superior a 20, na pontuação total, como ponto de corte para alterações severas do CA (Garner 1979), tendo por base os critérios da Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – 4th (DSM‐IV)20. Scores ≥10 <20 são indicadores de alterações moderadas do CA e scores < 10 são indicadores de CA normal23.
O referido questionário foi traduzido em várias línguas e validado em populações de ambos os sexos24. A versão utilizada neste estudo foi traduzida em português e validada no Brasil25.
Para caracterizar o estado nutricional calculou‐se o índice de massa corporal (IMC) de Quetellet (peso/estatura2)26, assim como os Zc do IMC, utilizando como padrão de referência as tabelas do CDC27. Segundo o IMC para o sexo e idade foi considerado excesso de peso Pc ≥85 <95 e obesidade o Pc ≥9528.
Previamente todos os participantes foram informados e esclarecidos acerca dos objetivos do estudo a realizar e assinaram a declaração de consentimento informado. O protocolo foi aprovado pela comissão de ética do Centro Hospitalar São João e pelos conselhos de diretivos das instituições escolares.
As variáveis numéricas são descritas através da média e desvio padrão. Na comparação de grupos foi utilizado o teste de Mann Whitney. Foi efetuado também um estudo de fiabilidade das escalas do questionário sendo apresentado o alfa de Cronbach, ou seja, medir se um conjunto de itens está a medir o mesmo constructo esperando‐se que estejam muito correlacionados. Este valor varia entre 0‐1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior a fiabilidade do constructo que se pretende medir.
Em todas as análises considerou‐se com significado estatístico um valor de p <0,05. Foi utilizado o software de análise estatística Statistical Package for the Social Sciences v18.0 (PASW SPSS®).
ResultadosA totalidade da amostra dos 2 grupos (M=43,6%; F=56,4%) apresenta uma idade cronológica média 9±2 anos (min=6; max=12). Da totalidade de crianças do GA, 14,1% têm excesso de peso e 85,9% obesidade e do GB 23% tem excesso de peso e 12,3% obesidade.
Do total das crianças/adolescentes escolares (GB) apenas 9% apresentam alterações do CA, sendo estas mais evidentes no grupo de obesos seguido na consulta (GA=34%), tendo por base a análise do score total da escala do ChEAT e utilizando o valor 20 como ponto de corte.
O mesmo se observa analisando os valores médios da escala global e das respetivas escalas em ambos os grupos (GA e GB), sendo que as crianças/adolescentes da consulta apresentam mais alterações de CA em todas as subescalas com diferenças significativas entre grupos, quer a nível da escala global do ChEAT (p <0,001) quer a nível das subescalas 1 (p <0,001) e 3 (p=0,021) (tabela 1).
Crianças/adolescentes. Avaliação das atitudes e comportamentos alimentares pelas escalas do ChEAT e respetivas subescalas: média e desvio padrão (GA=92; GB=65)
GA | GB | ||
Média (dp) | p* | Média (dp) | |
16,4 (8,6) | ChEAT (escala global) | 0,001 | 10,0 (7,6) |
12,0 (7,0) | Aspetos relativos ao cumprimento da dieta | 0,001 | 5,0 (5,0) |
2,0 (2,0) | Preocupação com a comida e bulimia | 0,080 | 1,0 (2,0) |
3,0 (3,0) | Controlo da ingestão alimentar | 0,021 | 4,0 (4,0) |
Verificam‐se em ambos os grupos estudados valores médios baixos quer a nível da escala global do ChEAT (GA=16,4±8,6; GB=10,0±7,6) quer a nível das 3 subescalas: 1 – GA=12±7; GB=5±5; 2 – GA=2±2; GB=1±2; 3 – GA=3±3; GB=4±4, com diferenças estatisticamente significativas na escala global (p <0,001) e nas subescalas: 1 – aspetos relativos ao cumprimento da dieta (p <0,001) e 3 – controlo da ingestão alimentar (p=0,021) (tabela 1).
Relativamente às crianças/adolescentes avaliadas em meio escolar não foi encontrada uma associação com significado estatístico entre as 3 subescalas do ChEAT e o estado nutricional da totalidade da população estudada, no entanto, as crianças e adolescentes com excesso de peso/obesidade apresentam valores de significância mais elevados na subescala 2 (preocupação com a comida e bulimia) no grupo com excesso de peso (p=0,027) (tabela 2).
Crianças/adolescentes. Avaliação das atitudes e comportamentos alimentares pelas escalas do ChEAT vs. estado ponderal (excesso de peso [85 ≤Pc <95]=36; obesidade [Pc ≥95]=87; p*<0,05)
São observados valores de boa consistência interna na escala global do ChEAT (α=0,761) e na subescala 1 (α=0,793), enquanto se registam apenas valores de consistência interna média nas subescalas 2 e 3 (α=0,518 e α=0,503, respetivamente) (tabela 3).
Crianças/adolescentes. Avaliação da consistência interna da avaliação das atitudes e comportamentos alimentares pelas escalas do ChEAT e respetivas subescalas: α
α | n | |
ChEAT (escala global) | 0,761 | 26 |
1 Aspetos relativos ao cumprimento da dieta | 0,793 | 13 |
2 Preocupação com a comida e bulimia | 0,518 | 6 |
3 Controlo da ingestão alimentar | 0,503 | 7 |
α: alfa de Cronbach.
Influências sociais e culturais parecem ser responsáveis pelo ambiente obesogénico, onde o excessivo consumo de alimentos densamente energéticos e nutricionalmente desequilibrados, associados a uma crescente adesão a atividades sedentárias, são responsáveis pelo drástico aumento de sobrepeso/obesidade, desencadeando sérios problemas físicos e psicológicos29,30.
Muito embora estudos recentes apontem para a necessidade de considerarem uma mais‐valia a avaliação das alterações do CA, são escassos os trabalhos em idades pediátricas31,32. Um dos instrumentos atualmente mais utilizados neste grupo etário é a versão reduzida do EAT que compreende 26 itens – ChEAT. Este instrumento foi desenhado para medir um grande número de atitudes e comportamentos alimentares em crianças/adolescentes com menos de 15 anos32.
Para o rastreio da obesidade pediátrica a OMS recomenda a utilização do cálculo do IMC segundo a fórmula de Quetellet (IMC=peso [kg]/altura (m)2) por apresentar uma forte correlação com a percentagem de gordura corporal33,34. Tratando‐se de uma população muito jovem, é acentuada a prevalência de excesso de peso/obesidade determinada pelo IMC, mesmo no grupo escolar (GB=35,3%), sugerindo um mau prognóstico no futuro. Embora ligeiramente superiores, estes achados vêm de encontro ao observado noutros estudos realizados em crianças/adolescentes portugueses35.
Alguns estudos longitudinais mostram que a obesidade depois dos 3 anos de idade se associa a maior risco de obesidade na idade adulta, bem como a maior morbilidade cardiometabólica e mortalidade35,36.
No estudo realizado não se observam diferenças significativas entre as subescalas do ChEAT e o estado nutricional das crianças ou adolescentes com excesso de peso e com obesidade (IMC=85≥ Pc >95 e IMC=Pc ≥95). Comparativamente ao grupo dos obesos, o grupo com excesso de peso e apresenta valores médios mais elevados relativamente a comportamentos relacionados com bulimia, embora sem significado estatístico (p=0,027). Contudo, Yannakoulia et al. observam, em crianças com excesso de peso/obesidade, uma tendência maior para apresentarem comportamentos alimentares alterados37.
Ao analisarmos a consistência interna do ChEAT, verifica‐se que este instrumento tem sensibilidade para o que se pretende medir, observando‐se valores bons de consistência interna particularmente na escala global do ChEAT e subescala 1 (aspetos relativos ao cumprimento da dieta), enquanto as subescalas 2 (preocupação com a comida e bulimia) e 3 (controlo de ingestão alimentar) apresentam valores de consistência interna médios (tabela 3).
Não se tratando de um estudo de validação, a análise estatística da consistência interna mediada pelo alfa (α) permite a aplicação da escala com segurança. Ou seja, comprova‐se que o ChEAT é um instrumento que pode ser utilizado na avaliação das atitudes e comportamentos alimentares na população pediátrica portuguesa.
ConclusõesA obesidade na infância e fase inicial da adolescência parece não estar associada a indicadores de comportamentos alimentares alterados. Os resultados do presente trabalho apresentam valores médios baixos destes indicadores tanto ao nível da escala global como das respetivas subescalas, em ambos os grupos (GA e GB), provavelmente por se tratar de um grupo muito jovem com uma imaturidade global e de introspeção incapaz de uma correta autoavaliação.
O ChEAT é uma escala que pode ser utilizada, com segurança, na avaliação das atitudes e comportamentos alimentares na população pediátrica portuguesa. Verifica‐se, no entanto, que crianças/adolescentes com excesso de peso/obesidade apresentam maior envolvimento em comportamentos relativos ao cumprimento da dieta (exemplo: tenho medo de estar com excesso de peso; penso muito em ser mais magro; afasto‐me de comidas que contenham açúcar e como comida de dieta) e da ingestão alimentar (exemplo: mantenho‐me afastado da comida quando tenho fome; demoro mais tempo a comer uma refeição do que os outros; posso demonstrar controlo na comida que como). Tal facto pode dever‐se provavelmente à maior exposição às pressões socioculturais a que estão sujeitos.
Visando a adoção de estilos de vida mais saudáveis, preconiza‐se uma intervenção baseada no conhecimento das atitudes e dos comportamentos alimentares durante a infância e a adolescência, sendo para isso necessário implementar mais estudos no nosso país.
Conflito de interessesOs autores declaram não haver conflito de interesses.
AgradecimentosAgrupamentos Escolares: Irmãos passos ‐ Guifões e colégio alemão do Porto.