Caros leitores, caros sócios da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), da SPEO (Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade) e da Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM).
Assumir de novo o cargo de Editor-chefe da Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (RPEDM) é uma grande responsabilidade face ao legado deixado pelo Prof. Edward Limbert, a quem agradeço todo o esforço e dedicação à revista e a quem dou os parabéns pelo salto qualitativo conseguido. Passa agora a editor emérito, mas dá-nos o privilégio de continuar a colaborar como editor associado. O aumento das submissões obriga-nos a aumentar o número de editores associados agora renovados com a chegada do Dr. Silvestre Abreu e da Prof. Paula Freitas, a quem agradeço terem aceitado o desafio.
Neste número chamamos a atenção para o artigo de opinião do Dr. Anselmo Castela que nos fala da realidade da diabetes mellitus em Angola. É uma realidade muito diferente da realidade portuguesa patente nos artigos publicados neste número e que vão desde um artigo sobre a experiência de um centro colocador de sistemas de perfusão subcutânea contínua de insulina à realidade do internamento hospitalar e à influência da hiperglicemia e da diabetes no prognóstico de doentes internados por pneumonia adquirida na comunidade. O estudo LIDIA analisa a vertente da prevenção, avaliando o risco de diabetes mellitus tipo 2 numa população rural dos Açores. Lutamos pela diminuição das complicações agudas e crónica da diabetes, pela otimização do tratamento com vista à obtenção dos melhores resultados, pela diminuição dos riscos, pela melhoria da qualidade de vida das pessoas com diabetes e pela prevenção da doença.
Damos as boas vindas aos sócios da SPODOM de que a RPEDM passa a ser também o órgão oficial.
A RPEDM será também o órgão oficial da futura Sociedade Angolana de Endocrinologia. Queremos que a RPEDM seja a voz de todos os colegas dos países de língua portuguesa que aqui queiram publicar as suas casuísticas, casos clínicos de interesse, projetos de trabalhos ou, como no caso deste número, artigos de opinião.
À nova direção da SPEDM desejamos as maiores felicidades nos objetivos a que se propôs e que incluem o apoio à RPEDM, assim como a este projeto de ligação aos países de língua portuguesa.
Temos a certeza que a nova direção da SPEDM continuará a dar à revista o apoio necessário e indispensável à prossecução dos seus objetivos. Desejamos-lhe as maiores felicidades.