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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial # 2. Tração de 2.1 incluso ‐ caso clínico
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Vol. 56. Núm. S1.
Páginas 37-38 (diciembre 2015)
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# 2. Tração de 2.1 incluso ‐ caso clínico
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1885
Sofia Assunção*, Viviana Godinho, Maria José Madureira, Pereira Alves
ISCS‐N; FMDUP; Clínica Medicina Dentária Dr. Pereira Alves
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Introdução: A dentição mista é marcada por diversas mudanças e faz parte do desenvolvimento normal o aparecimento de algumas características transitórias que, muitas vezes, podem mascarar uma má oclusão. O diagnóstico precoce nas alterações do crescimento e do desenvolvimento da face e dentição é extremamente importante. As abordagens realizadas ou iniciadas nesta fase têm como objetivo a correção completa ou parcial de discrepâncias esqueléticas e dentárias, diminuindo a probabilidade de se agravarem com o crescimento, melhoria da função, controlo de hábitos (sucção do dedo ou lábio) e autoestima. Para o seu tratamento, é necessário aproveitar o potencial de crescimento e desenvolvimento da face, restabelecendo a oclusão e, de certa forma, favorecendo a estabilidade dos resultados obtidos.

Descrição do caso clínico: Paciente sexo masculino com 11 anos de idade, dentição mista, classe II canina direita e indeterminada esquerda e classe II molar bilateral, dentes 6.5 e 2.6 cruzados, dente 2.1 incluso. A principal queixa por parte dos pais era a ausência prolongada do dente 2.1. Como exames complementares de diagnóstico, foram realizados: ortopantomografia, telerradiografia, fotografias intra e extraorais, e modelos de estudo. Biótipo facial mesofacial.

Discussão e conclusões: Uma vez que o paciente já apresentava as condições necessárias para avançar com ortodontia fixa, deu‐se início ao tratamento, na tentativa de colocar o dente 2.1 na arcada. O plano de tratamento tinha como objetivos: colocar aparelho fixo superior e inferior, colocar barra palatina para tracionar 2.1, mola aberta entre dente 1.1 e 2.2 para abrir espaço para a colocação de 2.1, descruzar 2.6 e ordenar as 2 arcadas. Tempo provável de correção de 24 meses. Apesar do ligeiro desvio da linha média e da oclusão no II quadrante não se encontrar perfeita, o paciente ficou extremamente satisfeito com os resultados obtidos. A provável intervenção precoce foi bastante vantajosa, apesar do tratamento se tornar mais demorado na finalização devido à transição de dentição decídua para permanente. Uma intervenção mais tardia poderia ter trazido complicações, não só a nível dentário, como a nível esquelético.

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