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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 22-23 (diciembre 2016)
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 22-23 (diciembre 2016)
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#056. Análise da distribuição de tensões em implantes angulados de diferentes comprimentos
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Joana Xavier*, Tiago Borges, Marco Marques, Marco Parente, Ricardo Faria‐Almeida, João Manuel R.S. Tavares
Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial ‐ Feup
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Objetivos: O principal objetivo deste estudo in vitro foi avaliar, com base no método dos elementos finitos, o uso de implantes curtos em reabilitação mandibular total e como o comprimento desses implantes influencia a distribuição de tensões durante a aplicação de cargas mastigatórias em reabilitações mandibulares, de acordo com o conceito All‐on‐4®.

Materiais e métodos: Foi realizada a modelização de um implante comercial em SolidWorks®. Foram também modelizadas 2 mandíbulas: uma real, baseada num exame de tomografia computorizada (TC) e usando o Mimics®; e uma segunda construída virtualmente em SolidWorks®. De seguida, os implantes foram colocados de acordo com o protocolo All‐on‐4®. Os 2 implantes anteriores, com um comprimento constante de 8mm, foram colocados verticalmente na zona incisivos inferiores. Os 2 implantes posteriores foram colocados na área pré‐molar com uma angulação distal constante de 30°, e com comprimentos de 8, 6 e 4mm. Nos implantes, foi colocada uma barra fixa ferulizada que simula a reabilitação implantossuportada. O conjunto foi colocado tanto sobre a mandíbula virtual, como sobre a mandíbula real. Sobre os modelos construídos foram simuladas cargas mastigatórias, tendo sido registados os valores máximos obtidos.

Resultados: Concluiu‐se que os valores médios obtidos para as amostras geradas em cada tipo de mastigação no modelo virtual para o implante e osso foram significativamente diferentes dos valores médios registados no modelo real, excetuando na mastigação bilateral no modelo com implantes de 8mm e na mastigação unilateral sobre o cantilever no modelo com implantes de 4mm. Os níveis mais baixos de tensão implantar foram registados nos modelos com implantes de 8mm.

Conclusões: A utilização de implantes curtos deve ser feita cuidadosamente, sobretudo em reabilitações tipo All‐On‐4®. Mais estudos devem ser realizados, a fim de compreender a influência da angulação do implante na distribuição de tensões. Esforços futuros devem procurar a criação de modelos virtuais mais fidedignos.

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