Objetivos: Avaliar o grau de microinfiltração marginal em molares restaurados com cimento de ionómero de vidro convencional de alta viscosidade e com cimento de ionómero de vidro reforçado por resina, de diferentes marcas comerciais.
Materiais e métodos: Utilizando os cimentos de ionómero de vidro convencional de alta viscosidade (Ketac Molar e o sistema Equia) e o cimento de ionómero de vidro reforçado por resina (Photac Fil), foram realizadas 45 restaurações classe I em molares hígidos previamente extraídos. Os molares foram imersos durante 24 horas numa solução de azul de metileno a 2%. Posteriormente, foram seccionados longitudinalmente no sentido mésio‐distal. Finalmente, foi realizada a leitura de resultados, através da observação numa de lupa com um aumento de 40 vezes. Para a análise estatística, foi utilizado o teste chi‐quadrado.
Resultados: Não existiram diferenças estatisticamente relevantes entre os 3 materiais utilizados. O material que apresentou maior grau de microinfiltração foi o Ketac Molar e o material que apresentou menor grau de microinfiltração foi o Photac Fil.
Conclusões: Todos os materiais apresentaram algum grau de microinfiltração. O Photac Fil foi o material com menor grau de microinfiltração, seguido do Equia e, por fim, o Ketac Molar.