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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial #080. Microdureza do esmalte após tratamento com a técnica de microabrasão e ...
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 33 (diciembre 2016)
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Vol. 57. Núm. S1.
Páginas 33 (diciembre 2016)
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#080. Microdureza do esmalte após tratamento com a técnica de microabrasão e com Icon®
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2060
Beatriz Subtil*, Luís Proença, Mário Polido, Ana Cristina Azul, Pedro de Melo e Moura
Centro de Investigação Interdisciplinar Egas Moniz (CiiEM); ISCSEM
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Objetivos: Avaliar as possíveis alterações morfológicas e de microdureza do esmalte após o tratamento da sua superfície com a técnica de microabrasão ou microinfiltração.

Materiais e métodos: Este estudo laboratorial foi efetuado recorrendo a uma amostra de 30 dentes humanos hígidos extraídos por motivos periodontais e/ou ortodônticos, distribuídos aleatoriamente por 3 grupos (n=10): grupo A – grupo de controlo (sem tratamento); grupo B – grupo submetido a tratamento de microabrasão (Opalustre®, Ultradent Products Inc. – South Jordan, EUA); grupo C – grupo submetido a tratamento de microinfiltração (Icon Caries Infiltrant – Smooth Surface®, DMG America Company – Hamburg, Alemanha). Após os tratamentos de superfície, todos os grupos foram submetidos à medição da microdureza de Vickers com a máquina Shimadzu HSV‐30 (Shimadzu Corp. – Kyoto, Japão). Para a visualização das superfícies tratadas, foi utilizado o microscópio eletrónico de varrimento (SEM JSM‐5400 Scanning Microscope, Jeol – Tokyo, Japão) num conjunto adicional de 3 dentes. A análise estatística foi efetuada com recurso ao SPSS® versão 22.0 para Windows®, aplicando o teste ANOVA One‐Way e post‐hoc de Tukey HSD para um nível de significância de 5%.

Resultados: As médias da microdureza do esmalte foram, respetivamente: GA: 413,26±54,88 VHN; GB: 346,18±44,84 VHN; GC: 320,62±71,89 VHN. A análise estatística inferencial mostrou que os tratamentos de microabrasão e microinfiltração usados neste estudo reduziram a microdureza do esmalte de forma significativa (p=0,004). A análise microscópica revelou alterações de superfície visíveis em ambos os tratamentos. A microabrasão criou uma superfície estriada do esmalte. A microinfiltração produziu uma superfície lisa e homogénea por selamento das porosidades do esmalte e consequente ausência de exposição dos seus prismas.

Conclusões: A microabrasão e a microinfiltração, apesar de serem consideradas técnicas minimamente invasivas, podem alterar a microdureza do esmalte, reduzindo‐a, e conduzir a alterações morfológicas de superfície concordantes com a particularidade do conceito de cada tratamento.

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