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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Inicio Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial C-1. Fusão de Incisivos Centrais – Relato de Caso Clínico
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Vol. 54. Núm. S1.
Páginas e39-e40 (octubre 2013)
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C-1. Fusão de Incisivos Centrais – Relato de Caso Clínico
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Mariana Natália Resende Silva
, Helena Salgado, Pedro Mesquita
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP)
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Introdução: Fusão é uma das anomalias dentárias de forma que ocorre com menor frequência (<1%). Resulta da união, ao nível da dentina, de dois gérmens dentários pelo que na contagem dentária surge um dente a menos. Em alguns casos, muito pouco frequentes, a fusão pode acontecer entre um gérmen de um dente da série normal e um dente supranumerário sendo, nestes casos, a fórmula dentária normal. Clinicamente a fusão dentária pode-se apresentar como duas coroas unidas ou uma coroa com uma largura superior ao normal de aspeto bífido. Radiograficamente, esta anomalia apresenta-se, habitualmente, com câmaras pulpares e canais radiculares separados podendo, no entanto, apresentar-se com uma única câmara pulpar. Apesar de pouco frequentes, estas anomalias são mais frequentes na dentição decídua (0,5%) do que na permanente (0,1%) com igual distribuição entre géneros.

Caso clínico: Menino com 7 anos de idade, de raça caucasiana, compareceu à consulta de Medicina Dentária apresentando desconforto em relação ao tamanho exagerado e à forma atípica dos incisivos centrais. Não existia história familiar de anomalias dentárias nem qualquer acontecimento passado que pudesse estar na origem dessa situação. Ao exame clínico foi possível verificar que os dois incisivos centrais se encontravam fusionados com outros dois dentes e que os dois incisivos laterais se encontravam ausentes. Após realização de uma ortopantomografia e de radiografias apicais foi possível comprovar que os dentes 12 e 22 se encontravam em posição intra-óssea o que eliminou a hipótese das fusões serem entre os incisivos centrais e os laterais. Desta forma, as fusões envolviam os incisivos centrais e dois dentes supra-numerários. Tendo em consideração o tamanho dos dois dentes e a falta de espaço na arcada foi definido o seguinte plano de tratamento: extração dos dentes 11 e 21 e confeção de uma prótese acrílica por razões estéticas e funcionais, procurando preservar o espaço até à idade adulta. Nessa altura, o caso será reavaliado e, se possível, proceder-se-á à reabilitação oral com implantes endoósseos e coroas em cerâmica, sobre implantes.

Discussão e conclusões: A presença de dentes fusionados condiciona importantes alterações a nível estético e oclusal principalmente se ocorrerem na zona anterior. O plano de tratamento variado, pode passar pela odontoplastia ou, nos casos de coroas com dimensão mais acentuada, pela extração e reabilitação protética.

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