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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 49. Núm. 4.
Páginas 197-204 (octubre - diciembre 2008)
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Caracterização dos Traumatismos Dentários e Maxilofaciais por Acidentes de Viação e Trabalho – da Epidemiologia aos Resultados
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La Salete Alves*, Ernestina Gomes**, Cláudia Dias***, M.J. Carneiro Sousa****
* Médica Dentista; Pós-Graduada em Ciências Médico-Legais, ICBAS; Mestre em Medicina Legal, ICBAS; Aluna de Doutoramento, ICBAS; Assistente Voluntária de Odontologia Forense e Legislação Profissional no Mestrado integrado em Medicina Dentária, ISCS-N
** Médica Anestesiologista; Assistente Hospitalar Graduada, UCIP, HGSA; Aluna de Doutoramento, FMUP
*** Licenciada em Matemática Aplicada à Tecnologia, FCUP; Pós-Graduada em Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão, FEUP; Mestre em Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão, FEUP; Assistente de Investigação do Serviço de Bioestatística e Informática Médica, FMUP
**** Médica Legista, Chefe de Serviço de Medicina Legal, Delegação Norte do INML; Professora Associada Convidada, ICBAS; Coordenadora da Pós-Graduação em Ciências Médico-Legais e Mestrado em Medicina Legal, ICBAS
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Resumo

Este trabalho caracterizou as lesões dentárias e maxilofaciais nos tecidos moles e duros num estudo cohorte de doentes politraumatizados graves. Utilizou o registo prospectivo de doentes politraumatizados que usa a metodologia TRISS para a análise da severidade. O critério de inclusão foi a presença de lesão anatómica na face, utilizando o Abbreviated Injury Scale decorrente de acidente de viação e trabalho. O estudo foi complementado com a consulta do processo clínico e a consulta de follow-up aos 6 meses. Entre 2002 e 2005 admitiram-se na Sala de Emergência do Hospital Geral de Santo António, 868 doentes politraumatizados graves. 151 tiveram lesão na face por acidente de viação (92%) e acidente de trabalho (8%). 85% pertencia ao sexo masculino e à faixa etária 15–19 anos de idade (18%). 37% das lesões localizaramse nos tecidos moles e a região mais atingida foi a órbita direita (14%). A região dos tecidos duros mais atingida foi a nasal (28%). A observação dos processos clínicos dos doentes complementou a informação do registo prospectivo mas só a entrevista aos 6 meses permitiu compreender a importância destas lesões no seu todo. Os registos das lesões desde o processo clínico à base de dados prospectiva, passando pela observação dos doentes no follow-up revelam que o trauma maxilofacial e principalmente dentário é pouco valorizado na avaliação inicial do doente.

Palavras-Chave:
Traumatismo maxilofacial
Trauma da face
Politraumatizado
Traumatismo dentário
Abstract

This study characterized the dental and maxillofacial injuries in hard and soft tissues in a cohort of severe trauma patients. Used the prospective registry of trauma patients that uses TRISS methodology for severity analysis. Inclusion criterion was the presence of anatomical lesion in the face, using the Abbreviated Injury Scale due to road traffic accident and work-related accidents. The study was complemented with the patient's registries and 6 months follow-up. Between 2002 and 2005 were admitted to the Emergency Room of Santo Antonio General Hospital, 868 severe trauma patients. 151 had lesions on the face due to traffic accident (92%) and accidents at work (8%). A total of 85% was males, and the age group 15–19 years of age dominated (18%). 37% of lesions were located in the soft tissues and the region most affected was the right orbit (14%). The region most affected in the hard tissue was the nasal (28%). The records of injuries from the clinical prospective data through observation of patients in follow-up show that the main dental and maxillofacial trauma is of little importance in the initial evaluation of the patient.

Key-words:
Maxillofacial trauma
Face trauma
Polytrauma patient
Tooth trauma
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(Alves LS, Gomes E, Dias C, Carneiro Sousa MJ. Caracterização dos Traumatismos Dentários e Maxilofaciais por Acidentes de Viação e Trabalho – da Epidemiologia aos Resultados. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 2008;49:197–204)

Copyright © 2008. Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária
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