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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
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Vol. 54. Núm. S1.
Páginas e23 (octubre 2013)
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Vol. 54. Núm. S1.
Páginas e23 (octubre 2013)
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I-51. Minociclina e clorhexidina no tratamento não-cirúrgico da peri-implantite – estudo piloto
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Orlando Martins
, João Carlos Ramos, Sérgio Matos, Célia Nogueira, Marta Mota, Teresa Gonçalves
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (FMUC-MD)
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Objetivos: Avaliar a eficácia da associação minociclina e clorhexidina no controlo clínico e microbiológico da peri-implantite (PI), durante o tratamento não-cirúrgico.

Materiais e métodos: Neste estudo piloto foram avaliados três pacientes (paciente A, B e C) que apresentavam sinais clínicos e radiográficos de peri-implantite num implante. Antes de iniciar o tratamento não-cirúrgico da peri-implantite (Tempo zero-T0) e após a recolha dos parâmetros clínicos (Profundidade de sondagem (PS), Hemorragia à sondagem (HS), supuração (SU)), efetuou-se uma colheita microbiológica no sulco peri-implantar com recurso a um cone de papel esterilizado. Realizou-se a curetagem do leito peri-implantar e aplicação de uma mistura de pó de minociclina com gel de clorhexidina (0.20%). Esta aplicação repetiu-se de dois-em-dois dias, durante 2 semanas. Dois dias após o final do tratamento (Tempo 1 – T1) foram novamente feitas colheitas microbiológicas e reavaliados os parâmetros clínicos. Recorrendo à técnica de Polymerase Chain Reaction em tempo real (real time PCR) foram quantificadas (μg/ml) Streptococcus species (Sp), Porphyromonas gingivalis (Pg), Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa), Fusobacterium species (Fs) e Prevotella intermedia (Pi).

Resultados: No T0 os valores de PS mais elevados foram de 9, 6 e 10mm para os pacientes A, B e C, respetivamente. A HS para os pacientes A, B e C foi, respetivamente, de 50%, 100% e 50% das seis faces do implante. Apenas o paciente A apresentou Su numa face. O resultado microbiológico para os pacientes A, B e C foram respetivamente 1.04, 2.03 e 0.833 (Sp); 0.00125, 0.0326 e 0.00000158 (Pg); 0.0454, 0.0532 e 0.0341 (Aa); 0.000733, 0.000843 e 0.000137 (Fs); 0.231, 4.88 e 0.00624μg/ml (Pi). No T1 a PS máxima foi de 7, 6 e 6mm para os pacientes A, B e C, respetivamente. A HS para os pacientes A, B e C foi, respetivamente, de 17%, 50% e 17%. Nenhum paciente apresentou Su. O resultado microbiológico para os pacientes A, B e C foi, respetivamente, 2.49, 5.37 e 1.19 (Sp); 0, 0 e 0 (Pg); 0.0341, 0.0341 e 0.0378 (Aa); 0.000277, 0.00000623 e 0.0000263 (Fs); 0.0671, 0.0273 e 0.0173μg/ml (Pi).

Conclusões: A metodologia de tratamento instituída permitiu a obtenção de uma melhoria dos parâmetros clínicos. Microbiologicamente, com exceção da Sp, verificou-se uma diminuição dos valores absolutos da Pg, Aa, Fs e Pi. São necessários ensaios clínicos controlados e randomizados a médio e longo prazo que complementem estes dados preliminares.

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