To identify if the degree of dental anxiety exerts influence in the description of the characteristics an ideal dentist.
MethodsDescriptive and cross-sectional study, with a group of students attending basic education in the city of Pouso Redondo (Santa Catarina- Brasil). A convenience sample rather then a probabilistic was obtained. The anxiety degree was evaluated through an adaptation of the Dental Anxiety Scale. For the characterization of the ideal dentist, the principles of the Test of Free Association of Words was adopted with two categories being created: personal and professional characteristics. The association between the dental anxiety degree and the characterization of the ideal dentist was determined through the test of the Chi-Square.
Results697 pupils were evaluated, with ages between 10 and 16 years; 51% were of the masculine gender. The majority (84%) presented some degree of anxiety. In general, both anxious and not anxious subjects, when describing the ideal dentist, detached the personal characteristics; however, comparing the two groups (anxious and not anxious) we found greater frequency of this category among the subjects with high degree of anxiety.
ConclusionIn the studied population, a statistically significant association was found between the degree of dental anxiety and the characteristics of an ideal dentist.
Identificar se o grau de ansiedade ao tratamento dentário exerce influência na caracterização do “dentista ideal”.
Métodosestudo descritivo, transversal, com um grupo de escolares do ensino fundamental da cidade de Pouso Redondo (Santa Catarina-Brasil). A amostra foi do tipo não probabilístico, obtida por conveniência. O grau de ansiedade foi avaliado através de uma adaptação da Dental Anxiety Scale. Para a caracterização do “dentista ideal”, foram adoptados os princípios do Teste de Associação Livre de Palavras, tendo sido criadas duas categorias: características pessoais e características profissionais. A associação entre o grau de ansiedade e a caracterização do “dentista ideal” foi determinada através do teste do Qui-Quadrado.
ResultadosForam avaliados 697 alunos, com idades entre 10 e 16 anos; 51% eram do género masculino. A maioria (84%) apresentou algum grau de ansiedade. De modo geral, sujeitos ansiosos e não ansiosos, ao descreverem o “dentista ideal”, destacaram as características pessoais; no entanto, comparando-se os dois grupos (ansiosos e não ansiosos) encontramos maior frequência desta categoria entre os sujeitos com alto grau de ansiedade.
ConclusãoNa população investigada, identificou-se que há uma associação estatisticamente significativa entre o grau de ansiedade ao tratamento dentário e a caracterização do “dentista ideal”.
(Bottan ER, Silveira EG, Odebrechet CMR, Araújo SM., Farias MMAG. Relação entre Ansiedade ao Tratamento Dentário e Caracterização do “Dentista Ideal”: Estudo com Crianças e Adolescentes. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac 2010;51:19–23)