Este estudo experimental de natureza quantitativa avaliou os efeitos da massagem no recém-nascido pré-termo internado em unidades de cuidados intermédios neonatais a nível da estabilidade fisiológica.
Material e métodosA amostra foi constituída por 32 recém-nascidos pré-termo clinicamente estáveis e saudáveis, internados em unidades portuguesas de cuidados intermédios neonatais. Os recém-nascidos pré-termo foram distribuídos aleatoriamente para os grupos controlo e experimental, em número igual de dezasseis. Em várias variáveis basais os grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas, obtendo-se assim grupos equivalentes. O grupo experimental apresentou em média 30,11 semanas de gestação, 1,326Kg de peso ao nascer e 20,44 dias de duração do internamento na unidade de cuidados intermédios. O grupo de controlo apresentou em média 30,94 semanas de gestação, 1,409Kg de peso ao nascer e 17,81 dias de duração do internamento na unidade de cuidados intermédios. Durante o estudo os grupos receberam o mesmo padrão de cuidados neonatais à excepção do grupo experimental que recebeu a massagem.
A massagem administrada foi a de Tiffany Field (Touch Research Institute), durante cinco dias consecutivos em três períodos diários. Foi administrada por enfermeiras das respectivas unidades, sendo estas execuções fidedignas e válidas, com homogeneidade inter-aplicadores da técnica quase perfeita (96,7%) e com elevada validade de execução nomeadamente 96,77% de concordância 1.
ResultadosPara avaliar o efeito da massagem na estabilidade do recém-nascido pré-termo mediram-se os parâmetros fisiológicos: frequência respiratória e cardíaca, saturação de oxigénio, tensão arterial e temperatura. Quanto a estes verificamos não haver diferenças estatisticamente significativas entre os grupos pelo que concluímos que a massagem é um cuidado de enfermagem seguro em termos de organização do subsistema autónomo.
ConclusõesEstes resultados obtidos sugerem que a massagem nos recém-nascidos pré-termo saudáveis e clinicamente estáveis internados em unidades de cuidados intermédios estudados foi uma intervenção segura.
This quantitative experimental study evaluated the massage effects on preterm neonates hospitalized in neonatal intermediate care units as far as their physiological stability is concerned.
Material and methodsThe sample consisted of 32 clinically steady and healthy preterm neonates, hospitalized in Portuguese units of intermediate neonatal care. The neonates preterm were randomly distributed in two groups -control and experimental, having each group an equal number of 16. The groups did not present statistically significant differences in some basic features thus forming some equivalent groups. The experimental group had an average of 30,11 weeks of pregnancy, 1,326Kg at birth and 20,44 days of hospitalization in the intermediate care unit. The control group had an average of 30,94 weeks of pregnancy, 1,400Kg at birth and 17,81 days of hospitalization in the unit of intermediate care.
During the study, both groups received the same pattern of neonatal care, except for the experimental group that received the massage.
The managed massage was the Tiffany Field (Touch Research Institute) massage, during five consecutive days in three daily periods. It was managed by nurses from the respective units, being these executions trustworthily validly done, with homogeneity between the different executants of the almost perfect technique (96,7%) and with high validity execution (96,77%) 1.
ResultsTo evaluate the effect of massage in the stability of the preterm neonate, the physiological parameters measured were: respiratory and cardiac frequency, oxygen saturation, blood pressure and temperature. We verified that there are no statistically significant differences between the groups for what we may conclude that the massage is a safe nursing care in terms of the organization of the autonomous subsystem.
ConclusionsThe achieved results suggest that the massage in the healthy and clinically stable preterm neonate hospitalized in neonatal intermediate care units was a safe intervention.