covid
Buscar en
Revista Portuguesa de Saúde Pública
Toda la web
Inicio Revista Portuguesa de Saúde Pública Biotoxinas emergentes em águas europeias e novos riscos para a saúde pública
Información de la revista
Vol. 29. Núm. 1.
Páginas 77-87 (enero - junio 2011)
Compartir
Compartir
Descargar PDF
Más opciones de artículo
Vol. 29. Núm. 1.
Páginas 77-87 (enero - junio 2011)
Open Access
Biotoxinas emergentes em águas europeias e novos riscos para a saúde pública
Emergent biotoxins in European waters and new public health risks
Visitas
9132
Paulo Vale
Instituto Nacional de Recursos Biológicos, I.P. – Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, Lisboa, Portugal
Este artículo ha recibido

Under a Creative Commons license
Información del artículo
Resumo

Na Europa os problemas de saúde pública relacionados com biotoxinas marinhas têm estado largamente associados ao consumo de bivalves contaminados por microalgas tóxicas, à semelhança de outras zonas temperadas do planeta. No entanto, nos países mediterrâneos novos riscos para a saúde pública têm vindo a tornar-se recorrentes desde o início do século xxi. As alterações climáticas parecem estar a favorecer a ocorrência de biotoxinas que habitualmente apenas afectavam zonas tropicais, em latitudes progressivamente superiores. Nesta revisão pretende-se resumir os principais problemas de biotoxinas emergentes que tem estado a afectar progressivamente o sul da Europa, em que estão envolvidas as palitoxinas, as tetrodotoxinas e as ciguatoxinas.

A presença de palitoxinas levou à inclusão da via respiratória na transferência de biotoxinas para o Homen. Até recentemente apenas a via alimentar era conhecida na Europa. Já ocorreram diversos episódios graves do foro respiratório em Itália e Espanha. As biotoxinas envolvidas são produzidas pela microalga Ostreopsis ovata. Estes problemas surgiram em baías abrigadas, modificadas artificialmente, em períodos do verão em que se atingiram temperaturas elevadas da água do mar, afectando habitantes e veraneantes.

A abertura do Canal do Suez permitiu a migração para o Mediterrâneo oriental do peixebalão Lagocephalus sceleratus oriundo do Mar Vermelho, contaminado com tetrodotoxinas. Já foram capturados por diversas vezes no mar Egeu e já causaram intoxicações em Israel, pelo que terão constituído populações permanentes no Mediterrâneo oriental. Os juvenis podem ser confundidos com outros peixes comerciais e consumidos por engano.

Até 2004, as intoxicações por ciguatera registadas em países europeus derivavam de viagens prévias a zonas de risco como ilhas das Caraíbas ou do Oceano Índico ou Pacífico. Peixe contaminado com toxinas ciguatéricas foi capturado pela primeira vez em 2004 nas Ilhas Canárias. A recorrência do fenómeno mais a norte em meados de 2008, com peixe capturado nas Ilhas Selvagens do Arquipélago da Madeira, e em finais de 2008 com peixe novamente capturado nas Ilhas Canárias, levou ao estabelecimento de limites de captura para certas espécies de peixes. O peixe implicado nas intoxicações mais graves foi o charuteiro (Seriola spp.).

A recente identificação de toxinas ciguatéricas em Seriola fasciata, e o registo progressivo da presença desta espécie desde o Mediterrâneo ocidental até ao Mar Egeu, levantam também preocupações sobre a futura expansão de peixes ciguatéricos no Mediterrâneo. Um caso isolado de uma intoxicação grave por búzios contaminados com tetrodotoxinas também questiona qual a possível extensão futura do problema causado pelas biotoxinas emergentes nesta região.

Palavras-chave:
Intoxicação alimentar
Alterações climáticas
Aerosol
Ostreopsis
Peixe–balão
Ciguatera
Palitoxina
Tetrodotoxina
Abstract

In Europe, public health problems related to marine biotoxins have been largely related to consumption of bivalve contaminated by toxic microalgae, like in other temperate zones of the planet. However, in Mediterranean countries new public health risks have starting to be recurrent since the first decade of the xxi century. Climate changing seems to be favouring the appearance of biotoxins common only in tropical zones at progressively higher latitudes. In this review the problems that progressively emergent biotoxins have been causing in Southern Europe, including palytoxins, tetrodotoxins and ciguatoxins, will be summarised.

The presence of palytoxins in the Mediterranean sea led to the inclusion of the aerosol exposure route in the transfer of biotoxins to man. Until recently, only food ingestion was a known route. Exposure to marine aerosol was already responsible for a few outbreaks of respiratory symptoms in Italy and Spain. These biotoxins are produced by the microalgae Ostreopsis ovata. These problems occurred in summer time in sheltered bays, affecting inhabitants and tourists.

The opening of the Suez Channel created the appropriate conditions for the establishment in the east Mediterranean Sea of the puffer–fish Lagocephalus sceleratus, originating in the Red Sea, bearing tetrodotoxins. Specimens were captured in the Aegan Sea on several occasion and caused some food poisonings in Israel, having constituted permanent populations in this area. Juvenile specimens might be confused with other edible fish and consumed by mistake.

Until 2004, the registered cases of ciguatera fish poisoning in European countries originated from previous travel to risk areas, such as Caribbean Sea, Indic or Pacific Oceans. Fish contaminated with ciguatera toxins was first captured in 2004 at the Canary Islands. Recurrence of the phenomena further north in 2008, with fish captured at Selvagens Islands (Madeira Arquipelago), and in end of 2008 again in Canary Islands, led to the establishment of size limits for fish harvest. The species implicated in the most severe outbreaks always belonged to Seriola spp (amberjack).

The recent identification of ciguatera toxins in Seriola fasciata, and the progressive presence of this species from the eastern Mediterranean until the Aegean sea, raise concern about the future expansion of ciguateric fish in the Mediterranean. An isolated case of food poisoning after trumpet shell contaminated with tetrodotoxins, also questions what will be the possible future extension of emergent biotoxins in the Mediterranean.

Keywords:
Seafood poisoning
Climate changes
Aerosol
Ostreopsis
Puffer–fish
Ciguatera
Palytoxin
Tetrodotoxin
El Texto completo está disponible en PDF
Bibliografia
[1.]
P. Vale.
Biotoxinas marinhas.
Rev. Port. Ciências Veterinárias, 98 (2004), pp. 3-18
[2.]
P. Vale, M.J. Botelho, S.M. Rodrigues, S.S. Gomes, M.A.M. Sampayo.
Two decades of marine biotoxin monitoring in bivalves from Portugal (1986–2006): a review of exposure assessment.
Harmful Algae, 7 (2008), pp. 11-25
[3.]
K.J. James, S.M.J. Fidalgo, A. Furey, M. Lehane.
Azaspiracid poisoning, the food-borne illness associated with shellfish consumption.
Food Addit. Contam., 21 (2004), pp. 879-892
[4.]
Arévalo FF, Bermúdez de la Puente B, Salgado C. Seguimiento de biotoxinas marinas en las Rias Gallegas: control y evolucion durante los años 1995–1996. Em: Vieites J, Leira F, editores. V Reunión Ibérica de Fitoplancton Tóxico y Biotoxinas ANFACO-CECOPESCA, Vigo, 6–7 Febrero de 2007. Vigo: Centro Tecnico Nacional de Conservacion de Productos de la Pesca; 2007. p. 90–101.
[5.]
J. Blanco, C.P. Acosta, M. Bermúdez de la Puente, C. Salgado.
Depuration and anatomical distribution of the amnesic shellfish poisoning (ASP) toxin domoic acid in the king scallop Pecten maximus.
Aquat Toxicol, 60 (2002), pp. 111-121
[6.]
P. Abrantes, H. Silveira.
Alterações climáticas na Europa: efeito nas doenças parasitárias humanas.
Rev. Port. Saúde Pública, 27 (2009), pp. 71-86
[7.]
C.N. Bianchi.
Biodiversity issues for the forthcoming tropical Mediterranean Sea.
Hydrobiologia, 580 (2007), pp. 7-21
[8.]
I.A. Maiyza, M.S. Kamel.
Climatological trend of sea surface temperature anomalies in the south eastern Mediterranean Sea.
JKAU: Mar. Sci, 20 (2006), pp. 59-66
[9.]
C. Papaconstantinou.
The spreading of Lessepsian fish migrants into the Aegean Sea (Greece).
Scientia Marina, 54 (1990), pp. 313-316
[10.]
FAO. Marine biotoxins. [Internet]. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations; 2004. ISBN 95-5-105129-1. (FAO Food and Nutrition Paper; 80) [consultado 12 Jul 2010]. Disponível em: http://www.fao. org/docrep/007/y5486e/y5486e00.HTM.
[11.]
A. Caillaud, P. de la Iglesia, H.T. Darius, S. Pauillac, K. Aligizaki, S. Fraga, et al.
Update on methodologies available for ciguatoxin determination: perspectives to confront the onset of ciguatera fish poisoning in Europe.
Mar Drugs, 8 (2010), pp. 1838-1907
[12.]
M.A. Friedman, L.E. Fleming, M. Fernandez, P. Bienfang, K. Schrank, R. Dickey, et al.
Ciguatera fish poisoning: treatment, prevention and management.
Mar Drugs, 6 (2008), pp. 456-479
[13.]
G.M. Nicholson, R.J. Lewis.
Ciguatoxins: cyclic polyether modulators of voltage-gated ion channel function.
Mar. Drugs, 4 (2006), pp. 82-118
[14.]
S.L. Geffeney, C. Ruben.
The structural basis and functional consequences of interactions between tetrodotoxin and voltage-gated sodium channels.
Mar. Drugs, 4 (2006), pp. 143-156
[15.]
T. Noguchi, O. Arakawa.
Tetrodotoxin: distribution and accumulation in aquatic organisms, and cases of human intoxication.
Mar. Drugs, 6 (2008), pp. 220-242
[16.]
R.J. Lewis, M. Poli.
Toxins in seafood.
[17.]
G. Sansoni, B. Borghini, G. Camici, M. Casotti, P. Righini, L. Fustighi.
Fioriture algali di Ostreopsis ovata (Gonyaulacales: Dinophyceae): un problema emergente.
Biol. Amb, 17 (2003), pp. 17-23
[18.]
M. Gallitelli, N. Ungaro, L.M. Addante, V. Procacci, N.G. Silveri, C. Sabbà.
Respiratory illness as a reaction to tropical algal blooms occurring in a temperate climate.
JAMA, 293 (2005), pp. 2599-2600
[19.]
Istituto Superiore per la Protezione e la Ricerca Ambientale. Direttiva Programma Alghe Tossiche: Protocolli operativi: Linea di attività:FioriturealgalidiOstreopsisovatalungolecosteitaliane. [Internet]. Roma: Agenzia per la Protezione dell’Ambiente e per i servizi Tecnici; 2007a [consultado 12 Jul 2010]. Disponível em: http://www.apat.gov.it/site/it-IT/Temi/Acqua/Risorse_idriche/Acque_marine/Ostreopsis_ovata/.
[20.]
C. Brescianini, C. Grillo, N. Melchiorre, R. Bertolotto, A. Ferrari, B. Vivaldi, et al.
Ostreopsis ovata algal blooms affecting human health in Genova Italy, 2005 and 2006.
Euro Surveill, 11 (2006), pp. E060907.3
[21.]
D.G. Baden, A.J. Bourdelais, H. Jacocks, S. Michelliza, J. Naar.
Natural and derivative brevetoxins: historical background, multiplicity, and effects.
Environ Health Perspect, 113 (2005), pp. 621-625
[22.]
Y.S. Cheng, Y. Zhou, C.M. Irvin, R.H. Pierce, J. Naar, L.C. Backer, et al.
Characterization of marine aerosol for assessment of human exposure to brevetoxins.
Environ. Health Perspect, 113 (2005), pp. 638-643
[23.]
C.H. Tan, C.O. Lau.
Chemistry and detection. Chapter.
Seafood and freshwater toxins: pharmacology, physiology, and detection, pp. 533-548
[24.]
P. Katikou.
Chemistry of palytoxins and ostreocins.
Phycotoxins: chemistry and biochemistry, pp. 75-93
[25.]
P. Ciminiello, C. Dell’Aversano, E. Fattorusso, M. Forino, G.S. Magno, L. Tartaglione, et al.
The Genoa 2005 outbreak: determination of putative palytoxin in mediterranean Ostreopsis ovata by a new liquid chromatography tandem mass spectrometry method.
Anal Chem, 78 (2006), pp. 6153-6159
[26.]
P. Ciminiello, C. Dell’Aversano, E. Fattorusso, M. Forino, L. Tartaglione, C. Grillo, et al.
Putative palytoxin and its new analogue, ovatoxin-a, in Ostreopsis ovata collected along the Ligurian coasts during the 2006 toxic outbreak.
J Am Soc Mass Spectrom, 19 (2008), pp. 111-120
[27.]
Comissão Europeia.
Directiva 2006/7/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de Fevereiro de 2006 relativa à gestão da qualidade das águas balneares e que revoga a Directiva 76/160/CEE.
Off J Eur Commun, L64 (2006), pp. 37-52
[28.]
Ministero della Salute. Dipartimento della Prevenzione e della Comunicazione. Direzione Generale della Prevenzione Sanitaria. Linee guida: gestione del rischio associato alle fioriture di Ostreopsis ovata nelle coste italiane: documento approvato dal Consiglio Superiore di Sanità nella seduta del 24 maggio 2007. [Internet]. Roma: Direzione Generale della Prevenzione Sanitaria; 2007b [consultado 10 Jul 2010]. Disponível em: http://www.salute.gov.it/imgs/C_17_ pubblicazioni_641_allegato.pdf.
[29.]
Community Reference Laboratory for Marine Biotoxins. Agencia Española de Securidad Alimentaria y Nutrición. Minutes of the XII Meeting EU-CRL/NRLs for Marine Biotoxins, Madrid, Spain, 15-16 October 2009. [Internet]. Madrid: Agencia Española de Securidad Alimentaria y Nutrición; 2009 [consultado 12 Mai 2010]. Disponível em: http://www.afbini. gov.uk/marine-biotoxins-crlmb-xii-meeting-october-09.pdf.
[30.]
Gilabert J, Goméz E, Hernandéz A, Herrera MJ, Tudela J, García MJ, et al. Seguimiento y plan de vigilancia de fitoplancton toxico en las costas de Aguiles (Murcia) en verano de 2006. Em: Gilabert J, editor. Avances y tendencias en Fitoplancton Tóxico y Biotoxinas: actas de la 9.ª Reunión Ibérica sobre fitoplancton tóxico y biotoxinas, Cartagena, 7–10 Mayo 2007. [Internet]. Cartagena, España: Universidad Politécnia de Cartagena; 2008. p. 47–58 [consultado 12 Mai 2010]. Disponível em: http://repositorio.bib.upct.es:8080/dspace/handle/10317/330.
[31.]
Barroso P, Ruela de la Puerta P, Parrón T, Marín P, Guillén J. Brote con clínica respiratória en la provincia de Almería por posible exposición a microalgas. Em: Gilabert J. editor. Avances y tendencias en Fitoplancton Tóxico y Biotoxinas: actas de la 9.ª Reunión Ibérica sobre Fitoplancton Tóxico y Biotoxinas, Cartagena, 7–10 Mayo 2007. [Internet]. Cartagena, España: Universidad Politécnia de Cartagena; 2008. p. 59–60. Disponível em: http://repositorio.bib.upct.es:8080/dspace/handle/10317/330.
[31.]
Network for Communicable Disease Control in Southern Europe and Mediterranean Countries. “INSIDE” Events: France: Ostreopsis ovata (toxic algae). [Internet]. EpiSouth Weekly Epi Bulletin. 2009a;71:3 [consultado 14 Jun 2010]. Disponível em: http://www. episouth.org/cgi-bin/searchbull?TEMP=_2&QUART=20093.
[33.]
K. Aligizaki.
First episode of shellfish contamination by palytoxin-like compounds from Ostreopsis species (Aegean Sea, Greece).
[34.]
Comissão Europeia.
Regulamento (CE) N.° 853/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004 que estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal.
Off J Eur Commun, L139 (2004), pp. 55-205
[35.]
M. El-Sayed, G.A. Yacout, M. El-Samra, A. Ali, S.M. Kotb.
Toxicity of the Red Sea pufferfish Pleuranacanthus sceleratus ‘El-Karad’.
Ecotoxicol Environ Saf, 56 (2003), pp. 367-372
[36.]
Y. Bentur, J. Ashkar, Y. Lurie, Y. Levy, Z.S. Azzam, M. Litmanovich, et al.
Lessepsian migration and tetrodotoxin poisoning due to Lagocephalus sceleratus in the eastern Mediterranean.
[37.]
A. Eisenman, V. Rusetski, D. Sharivker, Z. Yona, D. Golani.
An odd pilgrim in the Holy Land.
Am J Emerg Med, 26 (2008), pp. 383
[38.]
P. Kasapidis, P. Peristeraki, G. Tserpes, A. Magoulas.
First record of the Lessepsian migrant Lagocephalus sceleratus (Gmelin, 1789) (Osteichthyes: Tetraodontidae) in the Cretan Sea (Aegean Greece).
Aquatic Invasions, 2 (2007), pp. 71-73
[39.]
P. Katikou, D. Georgantelis, N. Sinouris, A. Petsi, T. Fotaras.
First report on toxicity assessment of the Lessepsian migrant pufferfish Lagocephalus sceleratus (Gmelin, 1789) from European waters (Aegean Sea, Greece).
[40.]
T. Noguchi, J. Ebesu.
Puffer poisoning: epidemiology and treatment.
Toxin Reviews, 20 (2001), pp. 1-10
[41.]
M.M. Sabrah, A.A. El-Ganainy, M.A. Zaky.
Biology and toxicity of the pufferfish Lagocephalus sceleratus (Gmelin, 1789) from the gulf of Suez.
Egyptian J Aquatic Research, 32 (2006), pp. 283-297
[42.]
M. Corachán Cuyás, M. Macià, I. Oliveira, J. Gascón.
Intoxicación por ciguatoxina en viajeros.
Med Clin (Barc), 120 (2003), pp. 777-779
[43.]
A. Moulignier, D. Binet, J. Frottier.
Ciguatera fish poisoning: also in Europe.
J Neurol Neurosurg Psychiatry, 59 (1995), pp. 192
[44.]
L. de Haro, P. Pommier, M. Valli.
Emergence of imported ciguatera in Europe: report of 18 cases at the Poison Control Centre of Marseille.
J Toxicol Clin Toxicol, 41 (2003), pp. 927-930
[45.]
M. Bavastrelli, P. Bertucci, M. Midulla, O. Giardini, S. Sanguigni.
Ciguatera fish poisoning: an emerging syndrome in Italian travelers.
J Travel Med, 8 (2001), pp. 139-142
[46.]
J.L. Pérez-Arellano, O.P. Luzardo, A. Pérez Brito, M. Hernández Cabrera, M. Zumbado, C. Carranza, et al.
Ciguatera fish poisoning: Canary Islands.
Emerg Infect Dis, 11 (2005), pp. 1981-1982
[47.]
N.N. Gouveia, J. Delgado, N. Gouveia, P. Vale.
Primeiro registo da ocorrência de episódios do tipo ciguatérico no arquipélago da Madeira.
Algas tóxicas e biotoxinas nas águas da Península Ibérica-2009: actas da X Reunião Ibérica Fitoplâncton Tóxico e Biotoxinas, IPIMAR, Lisboa, Portugal, 12–15 Maio 2009, pp. 152-157
[48.]
M.T. Cunha.
Peixe ‘envenenado’ obriga a interdição das Selvagens: pescadores vão parar ao hospital por causa de alga tóxica.
Diário de Notícias, (2008),
[49.]
L.D. Boada, M. Zumbado, O.P. Luzardo, M. Almeida-González, S.M. Plakas, H.R. Granade, et al.
Ciguatera fish poisoning on the West Africa Coast: an emerging risk in the Canary Islands (Spain).
Toxicon, 56 (2010), pp. 1516-1519
[50.]
R. Caires.
Alegada intoxicação por “ciguatera” na Ribeira Brava.
Diário de Notícias, (2010),
[51.]
Comissão Europeia..
Regulamento (CE) N.° 854/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004 que estabelece regras específicas de organização dos controlos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano.
Off J Eur Commun, L139 (2004), pp. 206-320
[52.]
Servicio Canario de la Salud. Dirección General de Salud Pública. Protocolo de actuación para la vigilancia epidemiológica de la intoxicación por ciguatera en Canarias. [Internet]. Las Palmas de Gran Canaria: Servicio Canario de la Salud. Gobierno de Canarias; 2009b [consultado 14 Jul 2010]. Disponível em: http://www2.gobiernodecanarias.org/sanidad/scs/contenido Generico.jsp?idDocument=bb1799ed-b4c0-11de-ae50-15aa3 b9230b7&idCarpeta=1f358add-07f8-11de-8a2d-f3b13531fc76.
[53.]
P. Otero, S. Pérez, A. Alfonso, C. Vale, P. Rodríguez, N.N. Gouveia, et al.
First toxin profile of ciguateric fish in Madeira Arquipelago (Europe).
Anal Chem, 82 (2010), pp. 6032-6039
[54.]
L. de Haro, P. Pommier.
Hallucinatory fish poisoning (ichthyoallyeinotoxism): two case reports from the western Mediterranean and literature review.
Clin Toxicol (Phila), 44 (2006), pp. 185-188
[55.]
Rapid Alert System for Food and Feed. Alert Notification N.° 2007.0752. Report Week N.° 2007/42. [Internet] [consultado 14 Jun 2010]. Disponível em: http://ec.europa.eu/food/food/rapidalert/reports/week42-2007_en.pdf.
[56.]
P. Rodriguez, A. Alfonso, C. Vale, C. Alfonso, P. Vale, A. Tellez, et al.
First toxicity report of tetrodotoxin and 5,6,11-trideoxyTTX in the trumpet shell Charonia lampas lampas.
Anal Chem, 80 (2008), pp. 5622-5629
[57.]
S.E. Shumway.
Phycotoxin-related shellfish poisoning: bivalve molluscs are not the only vectors.
Rev. Fish. Sci, 3 (1995), pp. 1-31
[58.]
J.R. Deeds, J.H. Landsberg, S.M. Etheridge, G.C. Pitcher, S.W. Longan.
Non-traditional vectors for paralytic shellfish poisoning.
Mar Drugs, 6 (2008), pp. 308-348
[59.]
Comissão Europeia.
Regulamento (CE) N.° 1021/2008 da Comissão de 17 de Outubro de 2008, que altera os anexos I, II e III do Regulamento (CE) n.o 854/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece regras específicas de organização dos controlos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano.
Off J Eur Commun, L277 (2008), pp. 15-17
[60.]
European Food Safety Authority.
Opinion of the Scientific Panel on Contaminants in the Food Chain on a request from the Commission related to the toxicity of fishery products belonging to the family of Gempylidae adopted on 30 August 2004 [Internet].
The EFSA Journal, 92 (2004), pp. 1-5
[61.]
European Food Safety Authority.
EFSA Panel on Contaminants in the Food Chain Scientific Opinion on marine biotoxins in shellfish: palytoxin group. [Internet].
The EFSA Journal, 7 (2009), pp. 1393
[62.]
European Food Safety Authority.
EFSA Panel on Contaminants in the Food Chain Scientific Opinion on marine biotoxins in shellfish: emerging toxins: ciguatoxin group. [Internet].
The EFSA Journal, 8 (2010), pp. 1627
[63.]
Comissão Europeia.
Regulamento (UE) n.° 558/2010 da Comissão, de 24 de Junho de que altera o anexo III do Regulamento (CE) n.° 853/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, que estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal.
Off J Eur Commun, L159 (2010), pp. 18-21
[64.]
M. Corsini, P. Margies, G. Kondilatos, P.S. Economidis.
Three new exotic fish records from the SE Aegean Greek waters.
Scientia Marina, 70 (2006), pp. 319-323
[65.]
Y. Bentur, E. Spanier.
Ciguatoxin-like substances in edible fish on the eastern Mediterranean.
Clin Toxicol (Phila), 45 (2007), pp. 695-700
[66.]
K. Aligizaki, G. Nikolaidis, S. Fraga.
Is Gambierdiscus expanding to new areas?.
Harmful Algae News, 36 (2008), pp. 6-7
[67.]
H. Schnorf, M. Taurarii, T. Cundy.
Ciguatera fish poisoning: a double-blind randomized trial of mannitol therapy.
Neurology, 58 (2002), pp. 873-880
[68.]
Moura M. A ameaça da “jellyfish armada”: caravelas portuguesas invadem Praia do Mar e nomuras atacam Japão. [Internet]. Ciência Hoje. 2009 Jul 31 [consultado 20 Jul 2010]. Disponível em: http://www.cienciahoje.pt/index. php?oid=33761&op=all.
[69.]
ClikGreen. Climate change attracts deadly jellyfish to UK shores. [Internet]. ClikGreen. 2010 Jan 05 [consultado 12 Jul 2010]. Disponível em: http://www.clickgreen.org.uk/research/trends/121017-climate-change-attracts-deadly-jellyfish-to-ukshores.html.
Copyright © 2011. Sociedade Portuguesa de Cardiologia
Descargar PDF
Opciones de artículo
es en pt

¿Es usted profesional sanitario apto para prescribir o dispensar medicamentos?

Are you a health professional able to prescribe or dispense drugs?

Você é um profissional de saúde habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos