A high prevalence of hypercoagulability states has been described in patients with chronic ischaemia. Objective. To determine the prevalence and importance of hypercoagulability states inpatients with chronic occlusive disorders of the lower limbs needing revascularization.
Patients and methodsA prospective study was made between October 1999 and April 2000. In 52 patients we determined: antithrombin 111, proteins C and S, anticardiolipin antibodies, plasminogen, α2-antiplasmin and resistance to activated protein C. We recorded risk factors, clinical features, surgery performed and its results and analyze their relation to hypercoagulability changes.
ResultsThere was antithrombin 111 deficit in 6% of patients, protein C deficit in 31%, protein Sdeficit in 2%, anticardiolipin antibodies in 10%, and resistance to activated protein C (RAPC) in 12%. In 29% of the patients one alteration was observed; in 13% more than one and in 58% no alteration was seen. Thrombosis occurred in 50% (3/6) as compared with 13% (6/46) of the patients without RAPC (p=0.05). In patients with several alterations, thrombosis occurred in 42% (3/7) compared with 13% (6/45) of the other patients (p=0.08). 33% (2/6) of the patients with RAPC had thrombosis early, compared with 2.1% (1/46) of the remainder (p=0.03). 28% (2/7) of the patients with several alterations had early thrombosis compared with 2.2% (1/45) of the remainder (p=0.04).
ConclusionsThere is a high prevalence of hypercoagulability states in chronic ischaemia. These findings have therapeutic implications.
Se ha descrito una alta prevalencia de estados de hipercoagu-labilidad en pacientes con isquemia crónica.
ObjetivoDeterminar la prevalencia e importancia de estados de hipercoagulabilidad en pacientes con patología oclusiva crónica de extremidades inferiores, que precisan revascularización.
Pacientes y métodosEstudio prospectivo octubre 1999-abril 2000. En 52 pacientes se determinó: antitrombina III, proteína C y S, anticuerpos anticardiolipina, plasminógeno, α2-antiplasminay resistencia a la proteína C activada. Se registraron factores de riesgo, clínica, cirugía realizada y resultados, y se analizó su relación con alteraciones de hipercoagulabilidad.
ResultadosEl 6% presentaban déficit de antitrombina III; el 31%, déficit de proteína C; el 2%, déficit de proteína S; el 10%, anticuerpos anticardiolipina, y el 12%, resistencia a la proteína C activada (RPCA). El 29% de los pacientes presentaban una alteración; el 13%, más de una, y el 58%, ninguna. El50% (3/6) de los pacientes con RPCA se trombo-saron, frente al 13% (6/46) de los pacientes sin RPCA (p=0,05). El 42% (3/7) de los pacientes con varias alteraciones se trombosaron, frente al 13% (6/45) del resto (p=0,08). El 33% (2/6) de los pacientes con RPCA presentaron trombosis precoz, frente al 2,1% (1/46) del resto (p=0,03). El 28% (2/7) de los pacientes con varias alteraciones presentaron trombosis precoz, frente al 2,2% (1/45) del resto (p=0,04).
ConclusionesLaprevalencia de estados de hipercoagulabilidad en isquémicos crónicos es elevada. Estos hallazgos inducen implicaciones terapéuticas.
Foi descrita uma alta prevalência de estados de hipercoagulabilidade em doentes com isquemia crónica.
ObjectivoDeterminar a prevalência e importância dos estados de hipercoagulabilidade nos doentes com patologia oclusiva crónica dos membros inferiores, necessitando de revascularização.
Doentes e métodosEstudo prospectivo de Outubro 1999-Abril 2000 de 52 doentes, determinou-se: antitrombina III, proteína C e S, anticorpos anticardiolipina, plasminogénio, α2-antiplasmina e resistência à proteína C activada. Registaram-se os factores de risco, sinto-matologia, cirurgia realizada e resultados, e analisou-se a relação com alterações de hi-percoagulabilidade.
Resultados6% apresentavam défice de antitrombina III, 31% défice de proteína C, 2% défice de proteína S, 10% anticorpos anticardiolipina, e 12% resistência à proteína C activada (RPCA). 29% dos doentes apresentavam uma alte-ração, 13% mais de uma, e 58% nenhuma. 50% (3/6) dos doentes com RPCA sofreram trombose, face a 13% (6/46) dos doentes sem RPCA (p=0,05). 42% (3/7) dos doentes com várias alterações sofreram trombose, face a 13% (6/45) dos restantes (p=0,08). 33% (2/6) dos doentes com RPCA apresentaram trombose precoce, face a 2,1% (1/46) dos restantes (p=0,03). 28% (2/7) dos doentes com várias alterações apresentaram trombose precoce, face a 2,2% (1/45) dos restantes (p=0,04).
ConclusoesAprevalência de estados de hipercoagulabilidade nos isquémicos crónicos é elevada. Estes achados induzem implicações terapêuticas.