Analizar los resultados de los 100 primeros procedimientos endovasculares infrainguinales realizados en un servicio de Angiología y Cirugía Vascular.
Pacientes y métodosAnálisis retrospectivo de 100 procedimientos endovasculares infrain-guinales, 46 angioplastia transluminal perxcutánea (ATP) simple y 54 ATP más stent, en 96 pacientes (100 extremidades) con 136 lesiones femoropoplíteas. Todas las indicaciones de implantación de stent fueron por resultado incompleto de la ATP simple. La indicación clínica fue: claudicación incapacitante, 19%; isquemia critica, 81%. El sector infrainguinal tratado fue: femoral superficial: 73; poplítea: 63. La longitud lesional fue: <3cm, en 52 procedimientos; entre 3-8cm, 83 procedimientos, y >8cm, en un caso. Analizamos resultados a corto plazo según estándares y en el seguimiento mediante análisis actuarial.
ResultadosLa permeabilidad de la serie general a 21 meses fue del 61,5% (59,2% ATP simple frente a 68,6% ATP stent). En pacientes con isquemia critica la permeabilidad a 15 meses fue del 61,1% (56,7 frente a 69,6%). La tasa de salvación de extremidad a 21 meses fue del 83% (82,2 frente a 88,9%) y supervivencia del 92,7% (91,9 frente a 94,1%). En cada comparación las diferencias no fueron significativas. Tampoco hubo diferencias en el análisis de la ATP simple frente a ATP-stent en función de los vasos de salida distal, lesiones complejas (TASC C-D) ni oclusiones. Hubo diferencia significativa en las lesiones más leves (TASC A-B), (65,3 frente a 71,2%) y en las estenosis (61,9 frente a 85,7%).
ConclusionesLos procedimientos endovasculares en el sector femoropoplíteo muestran buenos resultados a corto y medio plazo con una tendencia superior para la ATPstent, aunque esta diferencia sólo es significativa en presencia de estenosis o lesiones del tipo A-B (TASC).
Our aim was to analyse the results of the first 100 infrainguinal endovascular procedures performed in an Angiology and Vascular Surgery service.
Patients and methodsWe conducted a retrospective analysis of 100 infrainguinal endovascular procedures, 46 simple percutaneous transluminal angioplasties (PTA) and 54 PTA plus stent, in 96 patients (100 limbs) with 136 femoral-popliteal lesions. All the indications for stent grafting were derived from the incomplete results obtained in the simple PTA. The clinical indications were: disabling claudication, 19%; critical ischemia, 81%. The infrainguinal segment treated was: superficial femoral: 73; popliteal: 63. Length of lesion was: <3cm, in 52 procedures; between 3-8cm, 83 procedures, and >8cm, in one case. We analyse short-term results according to standards and in the follow-up using actuarial analysis.
ResultsPatency of the general series at 21 months was 61.5% (59.2% simple PTA versus 68.6% PTA-stent). In patients with critical ischemia patency at 15 months was 61.1% (56.7 versus 69.6%). Limb salvage rate at 21 months was 83% (82.2 versus 88.9%) and survival was 92.7% (91.9 versus 94.1%). In each comparison the differences were not significant. No differences were found in the analysis of simple PTA versus PTA-stent in terms of the distal outlet vessels, complex lesions (TASC C-D) or occlusions. Significant differences were found in the slightest lesions (TASC A-B), (65.3 versus 71.2%) and in stenoses (61.9 versus 85.7%).
ConclusionsEndovascular procedures carried out in the femoral-popliteal segment offer good short and medium-term results with a higher tendency for the PTA-stent, although this difference is only significant in the presence of stenoses or A-B type (TASC) lesions.
Analisar os resultados dos 100 primeiros procedimentos endovasculares infra-inguinais realizados num serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Doentes e métodosAnálise retrospectiva de 100 procedimentos endovasculares infra-inguinais, 46 angioplastias transluminais percutâneas (ATP) simples e 54 ATP com prótese, em 96 doentes (100 membros) com 136 lesões fémoro-popliteias. Todas as indicações de implantação de prótese foram por resultado incompleto da ATP simples. A indicação clínica foi: claudicação incapacitante, 19%; isquemia crítica, 81%, O sector infra-inguinal tratado foi: femoral superficial, 73; popliteia, 63. O comprimento da lesão foi: <3cm em 52 procedimentos; entre 3-8cm, 83 procedimentos; e >8cm, num caso. Analisámos os resultados a curto prazo segundo padrões e no seguimento através de análise actuarial.
ResultadosA permeabilidade da série geral a 21 meses foi de 61,5% (59,2% ATP simples versus 68,6% ATP com prótese). Em doentes com isquemia crítica, a permeabilidade a 15 meses foi de 61,1% (56,7 versus 69,6%). A taxa de salvamento do membro aos 21 meses foi de 83% (82,2 versus 88,9%) e a sobrevivência de 92,7% (91,9 versus 94,1%). Em cada comparação as diferenças não foram significativas. Tão pouco se observaram diferenças na análise da ATP simples versus ATP com prótese em função dos vasos de saída distal, das lesões complexas (TASC C-D) nem nas oclusões. Houve diferença significativa nas lesões mais ligeiras (TASC A-B), (65,3 versus 71,2%) e nas estenoses (61,9 versus 85,7%).
ConclusõesOs procedimentos endovasculares no sector fémoro-poplíteu revelam bons resultados a curto e médio prazo, com uma tendência superior para a ATP com prótese, embora esta diferença apenas seja significativa na presença de estenoses ou lesões do tipo A-B (TASC).