Las microanastomosis venosas son más difíciles de realizar que las arteriales debido a las características de la pared venosa. La técnica habitual es la sutura con puntos sueltos, pero presenta los inconvenientes de una duración excesiva y la presencia de gran cantidad de material de sutura desde el punto de vista anastomótico. La técnica del cuff extraluminal para la realización de estas microanastomosis puede evitar estas complicaciones.
Materiales y métodosSe realizan 30 microanastomosis en la vena yugular interna de la rata Sprague-Dawley mediante la colocación de un cuff extraluminal de silicona, y se determina la duración, la permeabilidad inmediata (tanto en la primera hora como al mes) y sus posibles complicaciones. Se realiza además un estudio histológico a los quince días y al mes de su realización.
ResultadosDuración media de las anastomosis: 6,77minutos. Permeabilidad al mes del 83,3%. Destaca la presencia de tres trombosis y dos dehiscencias. El estudio histológico revela una escasa alteración parietal con una marcada hiperplasia subendotelial.
ConclusionesLa técnica de microanastomosis venosas con un cuff extraluminal es una técnica rápida y fácil de realizar, y presenta unas tasas de permeabilidad altas (83,3%), a pesar de que se genera una tensión excesiva dentro de la línea de anastomosis debido al acortamiento vascular que se produce.
Due to the characteristics of the vein wall it is more difficult to perform microanastomoses in veins than in arteries. The usual technique is to employ interrupted sutures but one important drawback of this method is the excessive length of time required and the presence of a large amount of suturing material from an anastomotic point of view. Use of the extraluminal cuff technique for carrying out these microanastomoses can prevent such complications.
Materials and methods30 microanastomoses were performed in the internal jugular vein of Sprague-Dawley rats by placing a silicon extraluminal cuff; duration, immediate patency (both during the first hour and at one month) and possible complications were determined. A histological study was also performed at a fortnight and one month after the intervention.
ResultsMean duration of the anastomoses: 6.77minutes. Patency at one month 83.3%. Notable events included the presence of three thromboses and two cases of dehiscence. The histological study revealed scant parietal involvement with a marked subendothelial hyperplasia.
ConclusionsVenous microanastomosis with extra-luminal cuff is a technique that is fast and easy to perform and presents high patency rates (83.3%) despite the generation of excessive tension within the line of anastomosis due to the shortening of the vessel.
As microanastomoses venosas são mais difíceis de realizar do que as arteriais devido às características da parede venosa. A técnica habitual é a sutura com pontos separados, mas apresenta os inconvenientes de uma duração excessiva e a presença de grande quantidade de material de sutura sob o ponto de vista anastomótico. A técnica do cuff extraluminal para a realização destas microanastomoses pode evitar estas complicações.
Materiais e métodosRealizam-se 30 microanastomoses na veia jugular interna do rato Sprague-Dawley através da colocação de um cuff extraluminal de silicone, e determina-se a duração, a permeabilidade imediata (tanto na primeira hora como ao mês) e suas possíveis complicações. Realiza-se, ainda, um estudo histológico aos quinze dias e ao mês da sua realização.
ResultadosDuração média das anastomoses: 6,77minutos. Permeabilidade ao mês de 83,3%. Destaca-se a presença de três tromboses e duas deiscências. O estudo histológico revela uma escassa alteração parietal com uma marcada hiperplasia subendotelial.
ConclusõesA técnica de microanastomoses venosas com um cuff extraluminal é uma técnica rápida e fácil de realizar, e apresenta umas taxas de permeabilidade elevadas (83,3%), apesar de que se cria uma tensão excessiva dentro da linha de anastomoses devido ao encurtamento vascular que se produz.