Conocer las tasas de amputaciones secundarias y de mortalidad postoperatoria, su relación con los procedimientos secundarios realizados y responder a la pregunta de hasta dónde hay que continuar con las revascularizaciones iterativas tras la trombosis de una derivación femorodistal perimaleolar.
Pacientes y métodosEstudio retrospectivo de 46 casos de trombosis de derivaciones perimaleolares tratadas durante 10 años en 46 pacientes. Se estudiaron los procedimientos secundarios que se realizaron, sus tasas de amputación y mortalidad postoperatoria y la relación de estas tasas con algunos factores preoperatorios, utilizando los tests tde Student, chi al cuadrado y el exacto de Fisher.
ResultadosSe realizaron 22 revascularizaciones secundarias, de las que sólo cinco permanecieron permeables al final del seguimiento (22%). La tasa de amputación al final del seguimiento fue del 74%. No se encontró ningún factor relacionado con una mayor tasa de amputación. La mortalidad postoperatoria de los procedimientos secundarios globales fue del 19,5% y los pacientes cardiópatas presentaron nueve veces más probabilidades de fallecer en el postoperatorio. Los procedimientos revascularizado-res que se realizaron después de la trombosis del procedimiento secundario finalizaron en trombosis en todos los casos, con unas tasas de amputación y mortalidad postoperatoria inaceptablemente elevadas (más del 50% y del 25%).
ConclusionesEl pronóstico tras la trombosis de una derivación femorodistal perimaleolar es infausto. Las derivaciones iterativas en el sector femorodistal no consiguen resultados satisfactorios, ni en salvamento de extremidad ni en mortalidad postoperatoria. Se deberían limitar a no más de una revascularización iterativa e individualizando la indicación.
The aim of this study was to determine secondary amputation and postoperative mortality rates, their relation with the secondary procedures performed and to answer the question of how far must we go on carrying out iterative revascularisations after thrombosis of a perimalleolar femorodistal bypass.
Patients and methodsWe conducted a retrospective study of 46 cases of thrombosis of perimalleolar femorodistal bypasses treated over a 10-year period in 46 patients. The secondary procedures carried out, their amputation and post-operative mortality rates, and the relation between these rates and certain pre-operative factors were studied using Student 's t, chi-squared and Fisher 's exact tests.
ResultsA total of 22 secondary bypasses were performed, of which only five remained patent at the end of the follow-up (22%). Amputation rate at the end of the follow-up was 74%. No factor related to a higher amputation rate was found. Post-operative mortality of the overall secondary procedures was 19.5% and patients with heart disease were nine times more likely to die during the post-operative period. Revascularisation procedures performed after the thrombosis of the secondary procedure ended in thrombosis in all cases, with unacceptably high post-operative amputation and mortality rates (over 50% and 25% respectively).
ConclusionsPrognosis following thrombosis of a perimalleolar femorodistal bypass is unfavourable. Satisfactory results, both as regards limb salvage and post-operative mortality, are not obtained by iterative bypasses in the femorodistal section. Iterative revascularisation should be limited to no more than one and its indication should be tailor-made to fit each individual case.
Conhecer as taxas de amputações secundárias e de mortalidade pósoperatória, a sua relação com os procedimentos secundários realizados e responder à pergunta de até onde se deve continuar com as revascularizações iterativas após a trombose de uma derivação fémoro-distal perimaleolar.
Doentes e métodosEstudo retrospectivo de 46 casos de trombose de derivações perimaleolares tratadas durante 10 anos em 46 doentes. Estudaram-se os procedimentos secundários que se realizaram, as suas taxas de amputação e mortalidade pósoperatória e a relação destas taxas com alguns factores pré-operatórios, utilizando os testes t de Student, chi quadrado e o exacto de Fisher.
ResultadosRealizaram-se 22 revascularizações secundárias, das quais apenas cinco permaneceram permeáveis no final do seguimento (22%). A taxa de amputação no final do seguimento foi de 74%. Não se encontrou qualquer factor relacionado com uma maior taxa de amputação. A mortalidade pós operatória, os procedimentos secundários globais foi de 19,5% e os doentes com cardiopatias apresentaram nove vezes mais probabilidade de falecer no pós-operatório. Os procedimentos de revascularização realizados após a trombose do procedimento secundário acabaram em trombose em todos os casos, com taxas de amputação e mortalidade pós-operatória inaceitavelmente elevadas (mais de 50% e de 25%).
ConclusõesO prognóstico após a trombose de uma derivação fémoro-distal perimaleolar é funesto. As derivações iterativas no sector fémoro-distal não conseguem resultados satisfatórios, nem no salvamento do membro nem na mortalidade pós-operatória. Deverse-iam limitar a não mais que uma revascularização iterativa e individualizando a indicação.